A última viagem

É sábado. Carol e Marcio estão empolgados para mais um acampamento de verão que vão fazer. Tudo estava conspirando a favor deles. O clima, o trânsito, a disponibilidade no local.

Era um hábito fazer viagens desse tipo para eles e sempre que faziam encontravam coisas novas. Assim que o sol se põe, com as malas todas prontas e o restante também já tudo organizado, eles então partem em seu destino. A estrada como eles já sabiam, estava tranquila, e o clima estava perfeito.

Chegando ao local, eles logo se organizaram e montaram sua cabana, e sem demora já foram estreando aos abraços e beijos. O local era ótimo. Estavam de frente para uma cachoeira, o mato não estava muito grande, a lua estava cheia e não tinha ninguém por perto. Carol e Marcio pareciam que iriam aproveitar bem o fim de semana, mas de repente uma voz que vinha de longe gritando socorro veio perturbar os dois. Sem saber o que fazer, eles seguiram a voz, e chegando ao local avistaram uma moça com um homem quase morto em seus braços.

O homem estava com algumas feridas no peito de facadas e uma faca estava presa em sua cabeça.

O pânico tomou conta da situação e a moça em desespero não parava de chorar. Marcio perguntou se ela havia chamado o pronto socorro ou a policia, e ela toda inconformada só balançou a cabeça assinalando que sim.

Ela disse que era o namorado dela, e que foi procurar galhos pra fazer uma fogueira e quando chegou ele estava assim. Carol e Marcio estavam apavorados, não sabiam o que fazer. Eles conversaram com a moça, mas tinham que voltar para sua cabana, por que não podiam deixa-la sozinha. Marcio disse que iria pegar a caminhonete para ajuda-la pois o socorro estava demorando muito. Passam alguns minutos e chega a caminhonete de Marcio. Ele para em frente as duas e ninguém sai. Carol então vai averiguar e quando abre a porta do carro vê Marcio com o pescoço cortado e um homem todo de preto com o rosto deformado no banco do motorista. Carol corre e grita, deixando aquela moça para traz, num ato de desespero. Então a caminhonete começa a persegui-la. Como já é noite, Carol tem dificuldades para correr e como quase não tinha árvores no local, só facilita para a caminhonete, ela tenta chamar algum socorro mas percebe que esqueceu o celular na cabana. Depois de correr tanto, ela vê que a caminhonete desistiu de persegui-la.

Carol se pega perdida e sem saber onde ir começa a caminhar com muito medo sem direção, só para ver se consegue encontrar alguém. Após caminhar muito, Carol se depara mais uma vez com a caminhonete, dessa vez ela está parada e com tudo desligado, na esperança de pensar que o assassino saiu de lá, ela vai abrir a porta de novo para conferir. Quando ela abre a porta, vê seu marido, aquela moça e o namorado dela todos mortos dentro de sua caminhonete, e de repente quando ela olha para traz, se depara com o assassino com um braço levantado para dar uma facada nela.

Thiago Ianson
Enviado por Thiago Ianson em 01/06/2016
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