Carruagem de tristeza ..enegrecida.

Dez cadeias de escuridão, sendo tocadas em um violino triste

Eu assisto as montanhas ,onde o gelo começa

A tempestade que vem do norte, está me guiando

Para uma intensa geada, que nos congela a alma.

silenciosamente , aves noturnas voam...

O último grito, o meu canto fúnebre eterno

Sob a lua cheia, em um funeral

Na floresta...

Ainda ando com feridas abertas,

Por meio das cinzas de um amor ,que morre e uma nova alma nasce

Eu vejo penas das aves, como a neve no inverno.

Os anjos que caíram, contemplam esse estupro

alto são as sombras, que dançam diante de mim como eles.

Mostrando o caminho até o amanhecer

Uma floresta de outono que nunca chega

E que tem a condenação de uma tristeza

Perseguindo o vento ,como uma mosca sem espirito.

Por meio das árvores do outono para o céu

A carruagem de tristeza, tem o prazer de ver a morte chegar.

Ouça o violino, não é tão triste e enegrecida?

Perseguindo o vento ,como o meu espírito morre.

Sonhando com a rainha, a rainha das rosas.

Agora elas morrem, o fluxo de pura tristeza

Minha alma num funeral, muito perto do fim.

Agora elas morrem, mais o puro sangue se derrama.

Para sempre morrer, mas devo

devo morrer

Por meio do céu

E a floresta

Para o mais puro dos invernos

Vá para a floresta que nunca acaba

Lá você vai encontrar o seu destino

E para o norte eu montei, no mais frio dos ventos

Eu vi as montanhas onde o gelo começou

Onde há anjos ,e lá eles jamais ousaram pisar.

Quando a morte é toda sua...

Leandro Vidile
Enviado por Leandro Vidile em 25/04/2016
Reeditado em 08/06/2016
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