O Contrato Com Sangue

Logo após o anoitecer um homem saiu para ir a uma festa.

Primeiro ele perambulou por muitas boates e bordéis.

As dez horas da noite em ponto ele chega meio embriagado

na festa para qual fora convidado por um amigo de infância.

_ Boa noite Pedro Ricardo.

Cumprimentou o homem ao seu amigo sem reparar o seu rosto.

Aquele que fora chamado de Pedro Ricardo disse ao homem:

_ Primeiro para poder participar da festa meu bom amigo Jorge

você assinará um contrato com seu sangue...

Jorge que estava meio embriagado não pensou duas vez e

assinou o papel que lhe fora estendido sem ler o que estava nele

escrito após seu amigo lhe tirar uma gota de sangue.

A seguir,Pedro Ricardo deixou Jorge entrar no amplo salão da festa.

Nosso amigo gostou de ver que a balada estava bem animada.

Assentou-se em uma das mesas e pediu a atendente para trazer

uma boa bebida com limão dentro do copo.

Depois de horas bebericando ele decidiu mexer com uma jovem

assentada em uma das mesas e que vestia roupas no estilo gó-

tico e cujos cabelos negros pareciam como cascatas caindo

sobre o ombro da bela jovem.

_ Posso assentar-me ao seu lado?

Perguntou Jorge a jovem.

- Fique a vontade...

De imediato Jorge assentou-se ao lado da bela jovem.

O que ele não viu foi o rosto dela refletido no espelho da parede

do amplo salão da festa.

Não era o rosto de uma bela jovem que estava refletido.

Pelo contrário, era a face da morte tendo em sua mão direita

sua costumeira foice.

Depois de certo tempo Jorge sai com a jovem da festa.

Entram dentro dum jaguar e a bela jovem é que vai dirigindo.

_ Onde nós estamos indo?

Perguntou Jorge a bela jovem.

A jovem o olha pelo retrovisor sorrindo enigmaticamente.

Ela responde em tom suave:

_ Olhe agora a sua frente...

Jorge olhou e ficou de imediato estarrecido.

Viu-se a si mesmo preso a várias correntes e sangrando.

Várias mulheres que tinha os cabelos desgrenhados e que

pareciam enlouquecidas chupavam seu corpo o mordendo

e arrancavam dele alguns pedaços e um dos seus pés fora

decepado com um machado que estava caído ao seu lado.

Uma das mulheres tinha um copo na mão e recolhia seu

sangue que escorria por uma de suas veias expostas.

Quando Jorge olhou para a jovem dentro do carro ele viu

assentado ali ao seu lado a morte mostrando-lhe o seu

contrato que ele havia assinado e Jorge gritou desesperado.

( J C L I S )

OBS:

ESTE CONTO ESCREVI AQUI AGORA EM APENAS UMA HORA.

Jacques Calabia Lisbôa

Enviado por Jacques Calabia Lisbôa em 24/03/2016

Reeditado em 24/03/2016

Código do texto: T5583345

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JACQUES CALABIA LISBÔA
Enviado por JACQUES CALABIA LISBÔA em 24/03/2016
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