RUBINHO, O GATO.

RUBINHO
Não vivo só para mim! Posso assumir várias formas. Sou como substantivo abstrato: só existo porque há alguém ou mais de um alguém que acredita na minha existência! Talvez seja como Deus, inexistente para os ateus.

Mas, não vivo só para mim! Definitivamente não sou egoísta e tenho até amor no coração! Ele é mutante também, meu eterno e fiel companheiro de todas as horas. Rubinho, o meu gato.

Todos os bruxos têm o seu Puckerel. Muitas vezes os puckeréus "são tidos como espíritos guardiões da Arte das Bruxas, que habitam o corpo de um animal. Estes costumam ser designados na literatura como Familiares". Pois bem, foi na forma de bruxo que inexplicavelmente encontrei Rubinho, meu familiar, na rua, no meio de uma encruzilhada deserta, na alta madrugada de um dia de semana, com uma lua cheia de uma beleza ímpar, lua de sangue.

Ele era ainda muito filhote e levado, abrindo os olhos, sem dentes e foi amor a primeira vista, quando quase o esmaguei numa trocada de passos, com meu s sapatos de pelica brancos.

Só não troquei o passo porque uma força me impediu e imediatamente recolhi o animalzinho e o coloquei no colo. Quando isto aconteceu, ficamos atados por uma espécie de corrente elétrica de cor azul e passamos ali a ser um só elemento por toda a eternidade!

Rubinho cresceu e hoje é um gato lindo, pai de várias ninhadas de descendentes iguais a ele, com poderes mágicos, cada um destinado a ser guardião de alguém especial.

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Este texto faz parte da saga do mutante azul e seu gato. Obrigada pela leitura!

 
LYGIA VICTORIA
Enviado por LYGIA VICTORIA em 22/02/2016
Reeditado em 11/05/2016
Código do texto: T5551843
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