HELENA. CAPÍTULO 3.

E Helena então estava cada dia mais apaixonada por filosofia, artes, história, antropologia...

Saía ela de uma livraria no Rio de Janeiro, quando ouviu um som diferente do trivial: Foi quando viu alguém tocando A flauta Mágica de Mozart num violino, sentado em um praça da zona sul, seus olhos vibraram, mais até do que seus ouvidos...pois a pessoa era um homem de mais de sessenta anos, negro, e sua performance estava maravilhosa...

A moça ficou alegre, e resolveu sentar num banco de cimento oposto e enviesado, porém de frente para o músico, que continuava sua performance de forma erudita e resoluta...

Se passaram uns vinte minutos, e após o término da apresentação deste "artista de rua" alcunha dada a quem tem a coragem e o talento de mostrar seu trabalho em meio ao público sem maiores institucionalizações...ela correu para casa e lá quando chegou não teve a mesma alegria, que havia conquistado alguns minutos atrás...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 01/02/2016
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