CASA DO TERROR - A BRUXA - CAP. 15
Ela então correu para ligar para pedir ajuda no telefone, mas o mesmo estava mudo. Quando ela desligava, David apareceu dizendo:
- Pare! É você quem vai queimar!
Ela de surpresa correu bastante até chegar na porta do estábulo, mas quando ia abrir a porta, ele a agarrou. Ele porém tropeçou no galão de gasolina que virou derramando no chão. Ela aproveitou para se desvencilhar dele abrindo a porta do estábulo e empurrando-o para dentro. Assim trancou a porta com o ferrolho. Quando virou-se viu Lucinda olhando para ela em frente da fogueira.
- Então é você – disse ela com fúria.
- Você perdeu. Agora ele é todo meu – bradou Lucinda dando uma sonora gargalhada.
- Você não existe!
Neste momento Lucinda deu uma gargalhada mais alta e forte ainda.
Mary então tirou o boneco do bolso da calça e perguntou ironicamente:
- Você fez isso? – fez a pergunta sacudindo o boneco nas mãos.
- Sim, fui eu! – gritou a bruxa.
- Então é você que deve queimar bruxa.
Mary se movimentou para chegar em um lugar perto da fogueira e jogar o boneco na mesma, mas quando ia fazê-lo, Lucinda a atacou empurrando fazendo ela cair no chão. Mais uma vez soltou uma grande gargalhada.
A gasolina que saíra do galão acumulou- se na porta do estábulo onde David estava preso.
Lucinda pegou um graveto incandescente e num gesto de feitiçaria apontou para a porta do estábulo criando uma grande chama alimentada pela gasolina do galão virado por David. Depois correu até o boneco e também o pegou.
- Pensa que eu tenho medo do fogo? Ele é o meu elemento – disse a feiticeira soltando outra gargalhada.
Dentro do estábulo, David pedia desesperadamente para sair.
- Ele vai ser queimado! – disse Mary
- Agora ele será meu para sempre – bradou Lucinda.
Mary deu um grito desesperada e saiu correndo em direção a um bebedouro para cavalos onde se encontrava um balde. Aproximou-se de Lucinda com o balde cheio de água e disse:
- Água! É tudo o que preciso. Eu devia saber!
Jogou então a água na Bruxa que deu um grande grito. Correu e afogou-a no bebedouro em meio de gritos animalescos.
Conclui a seguir...