CASA DO TERROR - A BRUXA - CAP. 13
Na cidade...
- Hum me parece um caso de um poltergeist.
- Um fantasma padre? – perguntou Mary.
- Não. Um espírito do mal.
- O senhor faz exorcismos?
- É necessário que eu fale com o bispo primeiro.
- Será que o senhor conseguiria nos livrar dela?
- Existe a possibilidade, mas pode não dar certo.
O poltergeist pode ser um caso de telecinese causado por alguém que vive na casa.
- Então telecinese é uma forma de telepatia Padre?
- Sim. Há pessoas que conseguem mover grandes objetos e causam confusões fisicamente falando com a força do pensamento.
- E o que o senhor pensa de bruxaria?
- Houve caça ás bruxas no século 17. Um homem chamado Amos Franklin era um caçador de bruxas naquele tempo. Ele era um puritano fanático.
- O Senhor já ouviu falar de Lucinda Jessup?
- Sim, se não me engano era uma bruxa julgada naquele tempo que conseguiu escapar. Nunca a encontraram.
Mais tarde, em uma clareira da fazenda...
- Você precisa estar lá. Eu preciso de você Charlie.
- Sinto muito Mary, mas prefiro não me meter nisso. Não posso correr o risco de me envolver.
- Mas você já está envolvido – disse ela em tom sério.
- Sim, mas não pareço estar.
Mary fez uma cara de choro e disse:
- Eu não estou mais suportando essa situação. Tenho que ficar com ele até tudo se resolver, mas...
- Mary, você é minha paciente. Eu não posso! Seria estranho eu me envolver desse jeito. Traria suspeitas.
- Seu canalha.
- Querida eu sinto muito.
- Eu também. Pelo visto você não está nem aí para mim. Quando as coisas se complicam...
- Você sempre soube de como era a situação Mary.
Mary olhou feio para Charles e disse:
- Ah é assim? Então nós terminamos aqui. Fique longe de mim ou espalho o caso do Dr. Charles para os jornais do país inteiro saberem quem é você.
Charles abaixou a cabeça, abriu a porta do carro e foi embora. Mary montou em Muffin e retornou para a fazenda.
Mary retornou em alta velocidade para a fazenda enquanto David estava tendo pesadelos. Cada vez mais Mary aumentava a velocidade, até que em uma determinada parte do caminho quando David acordara sobressaltado, Lucinda apareceu e falou determinadas palavras e neste momento Muffin empinou-se. Mary caiu e desmaiou.
Três dias depois, no hospital da cidade...
- Quando posso ir embora enfermeira? – perguntou Mary
- Só o doutor pode responder.
- Estou internada aqui há três dias e meu marido me preocupa.
- Como você se sente? Ainda tem dores?
- Sim ainda sinto um pouco nas pernas e nos braços, mas se não há nada quebrado, eu quero voltar para a fazenda.
- Espere mais um dia. Nada acontecerá com seu marido e dê graças você ter sido encontrada pelo seu empregado.
- É ele aparece uma vez por semana para colocar tudo em ordem. Vou recompensá-lo quando ele aparecer novamente.
No dia seguinte, Mary conseguiu obter alta. Desceu de um taxi na fazenda, entrou em casa e ouviu um som de órgão muito alto.
Foi até a sala de som, e ao abrir a porta viu David sentado. Chamou-o duas vezes e como ele não notasse, desligou o som na tomada.
David olhou para ela e disse:
- Você voltou Mary? Você está bem agora?
- Sim, estou melhor. E você?
- Sinto muito pelo Muffin. Tiveram que sacrificá-lo por causa da fratura que ele sofreu.
- Você não foi me visitar.
- Todos os dias eu queria. Mas ela não deixou. Eu tentei vária vezes até sair escondido mas ela sempre descobria que eu ia lhe visitar e me impedia.
Continua...