CASA DO TERROR - A BRUXA - CAP. 02

David pegou um quadro com revestimento de vidro e a foto de Mary que estava próximo ao telefone e o jogou no chão despedaçando-o fazendo seu cachorro que tinha pelagem superior toda preta e branca em baixo se assustar.

Tinha um detalhe em branco em volta do pescoço como se fosse um colar, mas apesar de tudo era um cão sem raça específica. Depois, David foi ao estábulo e chegou à porta que era dividida em duas.

Você podia fechar a parte de baixo impedindo dos animais saírem enquanto que a de cima podia ficar aberta para arejar o ambiente.

- Boa noite. – Disse David a um lindo cavalo branco que estava no recinto fazendo um carinho no focinho do animal. Depois fechou a parte de cima da porta e voltou para dentro de casa, pois tinha que continuar seu trabalho.

David era sonoplasta, ou seja, fazia a edição de música e sons dos filmes. Tocou várias vezes em um teclado elétrico para experimentar a música de terror na hora do ataque à mulher do filme que era Mary.

Ficou pensativo na hora da cena do ataque, olhando fixamente para a tela como se estivesse ruminando algo. De repente ouviu lá fora um som de trovão que possivelmente anunciava um temporal. Levantou-se então com uma garrafa seca de uísque e foi trocar na sala na estante, já que trabalhava em seu quarto.

– Relaxe, é só um trovão, não é nada demais. – disse para o cachorro que assustado, tinha acompanhado-o até a sala.

Neste momento, um trovão muito maior fez-se ouvir e o cachorro correu para baixo de uma mesinha que estava encostada na parede.

Os trovões estavam bem fortes agora. O vento fez abrir uma porta que estava sem o trinco. David correu para fechar a porta e molhou-se um pouco.

Notou então que a casa estava totalmente às escuras e foi até um pequeno quarto onde ficava a casa de força ver se algum fusível estava queimado, acendeu uma vela, mas, aparentemente estava tudo em ordem.

No estábulo, Muffin, o cavalo de Mary estava bastante agitado e se movimentava de um lado para o outro.

David tinha voltado para a sala, porém agora o cão estava ganindo na porta como se estivesse desesperado para sair.

– Está tudo bem, já acabou. – Falou para o cão que continuou a ganir.

Continua...

Alcí Santos e Anthony Read
Enviado por Alcí Santos em 13/01/2016
Código do texto: T5510236
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