O Assassino do Facebook

Alana, uma menina de quatorze anos, mora com seus pais e sua irmã Emele. Ela, por ser a mais nova e estar na fase da adolescência só queria saber de namorar e conversar com as amigas.

Um certo dia, Alana convidou suas amigas para passarem a noite juntas, conversar e dançar até amanhecer. Seus pais haviam saído junto com sua irmã. Ela tinha a casa toda para ela, foi logo convidando as amigas e colocando as melhores músicas para tocar. A noite estava só começando.

Eram aproximadamente quatorze meninas dançando na sala de estar da casa, meninas com treze a quinze anos. Estavam se divertindo até que escutaram um estrondo enorme na rua. Foram correndo e fecharam a porta, desligaram a música e ficaram em silêncio para escutar qual foi o motivo de tamanho barulho. Alguns minutos se passaram e só se escutava os cachorros da vizinhança latindo. As meninas ficaram apavoradas, sem saber o que fazer, desligaram as luzes e permaneceram em silêncio absoluto.

O celular de Alana tocou um bipe, era uma solicitação de amizade no facebook. Mesmo estando com muito medo e na situação onde se encontrava logo aceitou e desligou a tela do celular. Não demorou para a mesma pessoa da solicitação mandar uma mensagem para Alana dizendo “Oi, está se divertindo”. O coração de Alana disparou, reuniu as meninas que estavam na sala e mostrou a mensagem. As meninas acharam uma besteira, até riram por um momento, aliás, era um perfil falso então poderia se esperar qualquer coisa. Ela só visualizou e saiu da rede social e permaneceu em silêncio. Outro bipe, era ele, o perfil falso novamente. Desta vez, dizia “ Você e suas amigas estão com medo? A festa deve estar muito interessante dentro da casa escura e sem músicas, aliás, porque desligaram o som? ”. Foi demais para elas, alguém estava espionando-as e agora Alana tinha certeza de que o barulho lá fora estava fazendo todo o sentido.

- É alguém tentando nos assustar, só isso. Disse Monica, uma das meninas.

- Não. Isso está estranho. Respondeu Alana.

Alana só tinha quatorze anos, mas sabia que algo ali não fazia sentido. Qual o verdadeiro motivo do estrondo na rua? E o perfil do facebook falso? Tudo se ligava. Alguém estava observando-as e querendo alguma coisa.

Um barulho, dessa vez de dentro da casa. Elas correram para a cozinha. O barulho parecia ter vindo dos quatros do segundo andar da casa. O bipe tocou novamente, com a seguinte mensagem “Corra”. Nesse momento um homem, com capuz e máscara aparece descendo as escadas com uma arma e uma faca em suas mãos. As meninas se separaram e correram por toda a casa até achar um lugar para se esconder, mas não tinha como. Mais homens de capuz e máscara surgiram de todos os cantos da casa. Elas estavam encurraladas, não tinham para onde fugir, só restou chorar e implorar que eles não a matassem.

Os homens mascarados amarraram as meninas e ligaram a música no volume máximo.

No dia seguinte, os pais de Alana chegaram com a casa rodeada de policiais. A mãe de Alana queria entrar, mas os policiais não a deixaram, e avisaram que a cena era chocante. As quatorze meninas foram amarradas e esquartejadas. Havia pedaços dos corpos por todo o lado, a cena era realmente terrível.

Os policiais não acharam a arma do crime, o que pode considerar é que eram mais de uma pessoa, e que usou as próprias mãos para matar as meninas.

“Cuide com quem andas, não dê atenção a pessoas desconhecidas. Essa história é fictícia, mas existe no mundo, pessoas na vida real que são capazes de fazer o pior. Assim como o facebook, não aceite estranhos e nem perfis que se julgam falsos. Mantenha distância de gente que você não conhece, você pode ser vítima de coisas horríveis através da internet, basta só um bipe, e toda sua vida muda. ”

"Você pai, mãe, cuide do seu filho, hoje em dia, as redes sociais são mais perigosas do que andar sozinho na rua. Crianças e adolescentes são os maiores alvos de violência..."

SIQUEIRA, David Alex.

David Alex Siqueira
Enviado por David Alex Siqueira em 10/01/2016
Código do texto: T5506536
Classificação de conteúdo: seguro