O Livro dos Mortos
Dos sepulcros erguem-se os pestilentos,
Estes espíritos invocados pela necromancia,
Das tumbas revirando-se nos tormentos
Do inferno levantem deste estado de letargia!
Caminhem com o orgulho e o desdém,
Abram-se as covas que perpetuam o existir,
Seres malignos que transcendem seu além,
Para esta existência eterna passem a surgir!
Antigas divindades presas aos grimórios,
Transmitam as suas energias para os carniçais,
Quebrem as barreiras dos mitos ilusórios
E tornem-se agora meus ressurrectos serviçais
Ilumino as portas destas transcendências,
Desbravando as esferas dos ritos em satanismo
Revelo a descrença das avançadas ciências
Para criar a fenda atemporal do meu ocultismo!
Abro as páginas dos blasfemos rituais,
Dos ossários levantem esses ossos dispostos,
Que abundem em vós seres espectrais
O sopro da vida pelo profano livro dos mortos!