SERIA SATANÁS ?
SERIA SANTANÁS?
gama gantois
SERIA SATANÁS ?
Às vezes acontece que alguns desencarnados não conseguem achar o caminho da luz, ficando preso entre o mundo material e o espiritual. Nesse caso, ele pode aparecer para nos pedir socorro, só que ele não sabe como fazer e por não saber como fazer eles nos assustam.
O caso que vou contar é verdadeiro, eu fui testemunha ocular da história. Lembro-me que quando tinha 15 anos de idade, e minha irmã 13, nossa família foi obrigada, a mudar-se para um casarão, situado no bairro de Lins de Vasconcelos, na cidade do Rio de Janeiro.
Era um casarão enorme, com várias dependências bastante amplas. Eu e minha irmã escolhemos um dos cincos quartos da casa, justamente aquele que ficava no corredor, exatamente o mais afastado. Achávamos que ficando isolados poderíamos ficar vendo televisão até altas horas, sem que nossos pais desconfiassem.
Na primeira noite que chamamos de liberdade, ficamos até mais ou menos 11 horas e 40 minutos, vendo filmes na televisão. Já com muito sono, apagamos a luz, e tratamos de dormir. Ainda meio acordada, ouvi a décima segunda badalada do carrilhão da sala tocar, foi nesse momento que ouvi o grito desesperado da minha irmã. Em poucos minutos toda a família estava no nosso quarto. Muito nervosa minha irmã foi logo dizendo, que vira um homem muito alto, bem magro, tendo um chapéu a cobrir sua cabeça, vestindo uma capa preta. Seus olhos eram duas bolas de fogo. Que o formato da sua face era igual ao rosto de um morcego.
A verdade é que depois deste episódio, minha irmã mudou o seu comportamento. Dias depois ao acordar afirmou que ficara presa durante o sono, com alguém sentado nas suas costas. Minha mãe como é da igreja dizia que isso era demônio e fazia orações para que minha irmã ficasse livre daquele encosto. Eu apesar de ficar um pouco assustada com isso nunca me importei muito, ate que certo dia aconteceu comigo
Nunca fui uma pessoa de dormir cedo. Certa noite quando o relógio marcava exatamente 3.00 horas da manhã, eu estava deitado assistindo TV, e não podia aumentar muito o volume para que os meus pais não acordarem. Foi quando eu ouvi um barulho vindo da sala. Era como se uma mulher estivesse andando de salto alto. Confesso que fiquei muito, nervosa, posto que aquela hora da madrugada não podia ser ninguém da casa, pois, todos estavam todos dormindo. Um arrepio tomou conta do meu ser porque de alguma forma eu sabia que aqueles passos eram da alma penada. Continuei deitada ouvindo os passos de salto alto até que eles pararam. Nesse momento comecei ouvir o barulho dos objetos e enfeites da estante da sala como se alguém estivesse mexendo neles. Tentei gritar, mas, a voz não saiu, ficou presa na garganta. Estava apavorada, pois, sabia que a alma do outro mundo ia fazer alguma coisa contra mim. Consegui juntar o que tinha de coragem e fui até a porta, abrindo-a. Nada vi. A casa estava no escuro, apenas a luz do meu quarto clareava os outros cômodos. Voltei para o meu quarto e fechei a porta sem trancar. Quando fiz isso não ouvi nem um barulho, mais senti uma presença demoníaca do outro lado da minha porta. Corri pra cama e me cobri. No mesmo instante eu ouvi novamente "aquilo", só que dessa vez era como se estivesse passando a mão pela porta, como se não tivesse força para empurrar e abrir. Minha irmã dormia e acordou e como se fosse um zumbi foi direto pra cozinha. Cada vez mais apavorada e ainda tremendo de medo consegui me levantar fui ter com ela. Quando cheguei vi que ela estava no banheiro lavando o rosto na pia. Ao me vir começou a gritar. Era um grito de pavor. Caiu no chão e começou a se agredir. Meus pais acordaram e vieram correndo e só ai ela se acalmou e contou o que viu. Ela disse que não tinha me visto nem um segundo, que no meu lugar ela viu um homem alto, com um grande chapéu todo vestido de preto que correu na direção dela, abraçando-a e que quando caiu ela começou a vê umas coisas pretas como se fossem serpentes saindo do seu corpo, que rastejava pelo chão, e depois voltavam e penetravam no seu corpo novamente. Minha irmã nunca mais se livrou dessa alucinações terminando seus dias internada num hospício. O homem de preto nunca mais a deixou. Quando minha irmã morreu eu o vi ao lado do seu caixão sorrindo pra m