SUICÍDIO
Em uma casa no velho bairro do Brás, havia um casal, que já tinha vários filhos. Suzane e Manoel casados há 25 anos foram comemorar o aniversário do seu filho Beto que na data completava os seus 23 anos, a festa na fazenda em que Beto morava havia comida á vontade, inclusive churrascos de vaca, porco e frango todos abatidos na véspera da festa.
A festa foi ótima passado alguns meses, Suzane começou a sentir-se pouco doente, com um estranho zumbido na cabeça que perturbava. A doença foi transmitida por um parasita na carne de porco mal passada.
A doença era incurável e com sintomas que iriam lhe acompanhar até a morte. Com o tempo a doença foi se agravando tornando-a louca, paralítica e com outros sintomas, que as vezes aliviavam com o uso contínuo de medicamentos, sofrendo muito mas sempre Manoel acompanhava-lhe, cuidando dela como um bom marido que sempre fora. Ela já estava com o corpo bem fraco. O marido é quem cuidava do lar, fazia comida, compras e alimentava-a na boca ajudando-lhe no possível.
Um dia Manoel saiu para comprar os mantimentos da casa, voltando não encontrou a mulher deitada na cama como sempre fizera, procurou pela casa toda, encontrou a no banheiro, dentro da banheira cheia de água, com seus pulsos cortados. Já estava morta.
Passou-se um tempo e na casa começou-se a escutar gritos e choros desesperados. Objetos caiam, portas eram fechadas e abertas, cadeiras andavam e outros fenômenos que assombram qualquer um. Manoel assistia a esses acontecimentos durante anos e não entendia o porquê destes fatos. Pensava que era o próprio diabo que o atormentava. Muitos psicólogos pensavam que fosse esquizofrenia causada pela perda da mulher.
Um dia apareceu o espírito da esposa Suzane juntamente com o de uma criança que lhe disse ser sua filha e de Suzane. O suicídio dela provocara a morte também de uma criança que vinha ao mundo. Hoje pena pelo seu ato, assombrando a velha casa onde vivia juntamente com o espírito de sua filha.