Caronte no Halloween! (Parte 1 de 2)
Depois de muito conversar, na verdade insistir, na verdade mesmo, depois de muito implorar, acabei conseguindo my day off, foram semanas e semanas, pra não dizer meses e meses, pra não dizer anos e anos, enfim, but whatever, fato é que o boss acabou cedendo, “Ohh Glória viu!”..., Holy shit! Velhos hábitos nunca morrem né.
Ai ai, as i was eager! Aliás, ansioso era pouco, afinal nem me lembro de quando foi a última vez que coloquei o pé fora do Vale, pensando melhor, acho que nunca fiz isso...
Well, as vésperas do tão aguardado evento cósmico; o dia da minha folga; eu até deixei em paz aqueles vermes, que muitos insistem em chamar de almas, fucking bullshit, because for me eram simplesmente escória, afinal vivem fazendo merda e mesmo assim não aprendem, mas como reclamar não vai adiantar nada, não é mesmo? Então o jeito é continuar servindo de chofer para estes inúteis.
Então, pra não dizer que não fiz nada nesses dias, acabei pegando um “cocô de morcego” pra Cristo, eita..., melhor dizendo, Cristo não, eu aluguei um “cidadão” e ele teve que aturar alguns desprazeres durante toda a semana, é..., it’s better..., pois bem, como dias antes esse idiota havia se jogado de uma ponte, acreditando que todos os seus problemas seriam resolvidos; sweet illusion; chegando aqui percebeu que seus problemas não só mudaram de endereço, como também se multiplicaram, e o resultado do seu ato impensado e covarde, bem..., já já ele saberia, mas antes, usei um pouquinho do feitiço de “projeção de realidade distorcida” e o deixei relembrando a queda e a sensação do afogamento por algumas horas, depois fiz com que sentisse seu corpo físico se decompondo pra depois sim, leva-lo ao inferno.
Holy God, enfim o grande dia chegou, nem dormi direito; até porque não durmo mesmo; eu tinha que aproveitar esse dia como se fosse o único, melhor dizendo, eu iria aproveitar, pois certamente seria mesmo. Assim, passei por Cérbero, meu cãozinho de estimação e o guardião da entrada do inferno e fui em direção ao mundo dos vivos, I'm extremely excited com a ideia de me divertir um pouco com os farrapos humanos, assusta-los, aterroriza-los um pouco, ironicamente estava me sentindo vivo naquele momento.
Dentre tantas portas e caminhos, acabei saindo numa cidadezinha localizada no Hemisfério Norte do Planeta e logo de cara já me deparei com alguns seres esquisitos...,
“Como assim? Nem parece que saí do Vale...”
Na rua tinha de tudo, vampiros, lobisomens, bruxas, políticos, what foolishness!
Eu achava que esse povo não existia mais; pensei comigo; até que ao longe vi um ser que me era bem familiar, olha só, era a Morte dando um “rolê” no meio da ralé e fui até lá.
- Hei man, what are you doing here?
Opa, mas quando ele virou, percebi que não era, pois desde quando o reaper toma cerveja e fuma maconha? Eu hein, além disso tive que ouvir frases do tipo...
“Caraca, que fantasia maneira irmão, tá bem louco hein!”
Ou...
“Moleque, surreal essa maquiagem, posso tocar? Isso é coisa de profissional...”
Mas que merda estava acontecendo?
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