Quando toda essa merda vai acabar?! A penúria, A falta de dinheiro. Eu me esforçava e me esforço tanto para quê? Sempre me esforcei e, olha como estou?! Um derrotado. Até pós-graduação eu tenho, fiz graduação e pós em universidade estadual e federal, tenho mais de uma faculdade. E, se não fosse a família, que agora me olha até com ar de pena e desprezo, eu não podia é nada, absolutamente nada. Tem parentes que não querem nem encostar em mim, como se eu tivesse uma doença infecto-contagiosa. Fazem piadinha para me humilhar. Não tiro a razão deles: é como se realmente toda esta onda de má sorte fosse se propagar através de um abraço, um aperto de mão meu. E olha que eu os ajudei muito. Ainda tinha sorte no jogo. Quantas vezes ganhei no jogo! Sabe qual foi meu erro? Eu me uni a uma pessoa invejosa, bonne vivant, que gastava todo o meu dinheiro e já sabia quanto eu tinha nas contas, todos os e-mails que recebia e enviava.
E fui eu quem a ensinou a usar o computador e ela, em dois anos já havia virado hacker, enfim, rastreava meus passos, no fim me traiu e viajou para São Paulo para morar com outro amor e a metade dos meus bens, detalhe, conheceu sua cara metade através de um computador novíssimo meu, do qual se apossou. Parece que ali, também minou toda a minha sorte. Depois, fiquei sete anos sem um amor sequer. Eu que era o rei das mulheres. Diziam que eu gostava dela, por isso tudo desandou. E resultou numa onda de infortúnios por vários anos, que foi praga de ex, perdi até meu magnetismo...
Mas o mundo dá voltas. Depois de uma depressão na qual quis até tirar minha vida e fiz tanta besteira pelas madrugadas, resolvi que queria viver, pois tudo perdeu o colorido e eu estaria sendo infinitamente ingrato ao criador, gritei desesperadamente a mim mesmo:
Eu quero viver! Eu quero sentir alegria em viver, e não sair só para espantar a tristeza, mas sair, viajar, pelo simples prazer de ter prazer em todas as situações das quais faço parte. Não penso mais como pensava no primeiro parágrafo. Além do que, ninguém gosta de ninguém se lamentando. É chato demais!
Passei a ir à missa todos os dias. Pedi para o padre me benzer, paguei para fazerem trabalhos de sacudimento para abrir meus caminhos. Comecei a ler Joseph Murphy, a mudar meu jeito de pensar que por causa de todos os maus adventos, tinha virado pessimista. Descobri que deve-se pensar com esperança e alegria. Minha fé nos anjos aumentou, no sobrenatural, nos elementais. Minha vida mudou gradativamente para melhor.
Não obstante, o fato que selou mesmo o meu destino fadado às vitórias foi: num ritual, sozinho, tarde da noite, na penumbra, acendi uma vela no centro da mesa pequena, quadrada, de madeira,com toda concentração, mentalizei a proteção do meu anjo da guarda apenas. Nada pedi. E numa espécie de transe, o fogo da vela tornou-se um ser antropomórfico, de uma beleza espantosa e divina, que com voz grave me disse:
- Construa para mim, um pequeno e secreto altar. Acenda uma vela todos os dias e aparecerei para você, apontando os caminhos da esperança, da felicidade e da sorte. Não posso, nem poderei revelar minha identidade, e na vida, nem todos os seres têm definição. Não revele a ninguém nem investigue a origem e procedência da minha existência e lhe serei grato e fiel até o fim dos seus dias.
E fui eu quem a ensinou a usar o computador e ela, em dois anos já havia virado hacker, enfim, rastreava meus passos, no fim me traiu e viajou para São Paulo para morar com outro amor e a metade dos meus bens, detalhe, conheceu sua cara metade através de um computador novíssimo meu, do qual se apossou. Parece que ali, também minou toda a minha sorte. Depois, fiquei sete anos sem um amor sequer. Eu que era o rei das mulheres. Diziam que eu gostava dela, por isso tudo desandou. E resultou numa onda de infortúnios por vários anos, que foi praga de ex, perdi até meu magnetismo...
Mas o mundo dá voltas. Depois de uma depressão na qual quis até tirar minha vida e fiz tanta besteira pelas madrugadas, resolvi que queria viver, pois tudo perdeu o colorido e eu estaria sendo infinitamente ingrato ao criador, gritei desesperadamente a mim mesmo:
Eu quero viver! Eu quero sentir alegria em viver, e não sair só para espantar a tristeza, mas sair, viajar, pelo simples prazer de ter prazer em todas as situações das quais faço parte. Não penso mais como pensava no primeiro parágrafo. Além do que, ninguém gosta de ninguém se lamentando. É chato demais!
Passei a ir à missa todos os dias. Pedi para o padre me benzer, paguei para fazerem trabalhos de sacudimento para abrir meus caminhos. Comecei a ler Joseph Murphy, a mudar meu jeito de pensar que por causa de todos os maus adventos, tinha virado pessimista. Descobri que deve-se pensar com esperança e alegria. Minha fé nos anjos aumentou, no sobrenatural, nos elementais. Minha vida mudou gradativamente para melhor.
Não obstante, o fato que selou mesmo o meu destino fadado às vitórias foi: num ritual, sozinho, tarde da noite, na penumbra, acendi uma vela no centro da mesa pequena, quadrada, de madeira,com toda concentração, mentalizei a proteção do meu anjo da guarda apenas. Nada pedi. E numa espécie de transe, o fogo da vela tornou-se um ser antropomórfico, de uma beleza espantosa e divina, que com voz grave me disse:
- Construa para mim, um pequeno e secreto altar. Acenda uma vela todos os dias e aparecerei para você, apontando os caminhos da esperança, da felicidade e da sorte. Não posso, nem poderei revelar minha identidade, e na vida, nem todos os seres têm definição. Não revele a ninguém nem investigue a origem e procedência da minha existência e lhe serei grato e fiel até o fim dos seus dias.