ENCONTRO MACABRO- LENDA SERTANEJA
Nhô Balbino, caboclo forte e sacudido, ia trotando no seu cavalo pelo estradão em direção á aldeia, onde estava indo para assistir ao enterro de um parente. Ao seu lado o filho Nhozinho, de vinte anos, trotava lampeiro, só pensando em quanto aborrecido era ter que passar a noite em um funeral. “ Gosto tanto de ir a funerais”, pensava ele, “que se pudesse não ia nem no meu”.
Eis que de repente, o cavalo do Nhô Balbino empina e derruba ele no chão. O que fez a montaria dele dar aquele siricutico foi simplesmente a aparição súbita de uma velha toda encarquilhada, vestida de preto, com um afiado alfanje na mão. Nhô Balbino, transido de pavor, olhou para aquela estranha aparição, parada ali, no meio da estrada, e teve a nítida impressão que ela apontava aquele dedo descarnado para ele e brandia a afiada foice em sua direção. Mais que depressa, com os cabelos todos em pé, montou no seu cavalo e galopou de volta para casa, onde foi se esconder em uma gruta, atrás do paiol do seu rancho, lugar que só ele conhecia.
O filho do Nhô Balbino, que não entendeu nada do que tinha acontecido, olhou para o negro espectro parado no meio da estrada e viu apenas uma velha feia e esquelética, vestida de preto, com uma foice na mão.
"Deve estar vindo da roça", pensou ele.
Então perguntou para ela:
─ Por que a senhora apontou o dedo e a foice contra o meu pai? Ele lhe fez algum mal para a senhora ameaçá-lo assim?
─ Eu não estava ameaçando - respondeu a encarquilhada senhora.
- Só fiquei surpresa de encontrá-lo na estrada quando nós havíamos marcado um encontro na gruta que fica atrás do paiol do seu rancho. Eu me atrasei um pouco por que estava na aldeia cumprindo outro compromisso. Não sabia que ele estava com tanta pressa assim de me encontrar ─ disse ela com sorriso sinistro e diabólico, que provocou um arrepio na espinha do Nhôzinho e fez todos os pelos do seu corpo se eriçarem como se fossem feitos de arame farpado.
Nhô Balbino, caboclo forte e sacudido, ia trotando no seu cavalo pelo estradão em direção á aldeia, onde estava indo para assistir ao enterro de um parente. Ao seu lado o filho Nhozinho, de vinte anos, trotava lampeiro, só pensando em quanto aborrecido era ter que passar a noite em um funeral. “ Gosto tanto de ir a funerais”, pensava ele, “que se pudesse não ia nem no meu”.
Eis que de repente, o cavalo do Nhô Balbino empina e derruba ele no chão. O que fez a montaria dele dar aquele siricutico foi simplesmente a aparição súbita de uma velha toda encarquilhada, vestida de preto, com um afiado alfanje na mão. Nhô Balbino, transido de pavor, olhou para aquela estranha aparição, parada ali, no meio da estrada, e teve a nítida impressão que ela apontava aquele dedo descarnado para ele e brandia a afiada foice em sua direção. Mais que depressa, com os cabelos todos em pé, montou no seu cavalo e galopou de volta para casa, onde foi se esconder em uma gruta, atrás do paiol do seu rancho, lugar que só ele conhecia.
O filho do Nhô Balbino, que não entendeu nada do que tinha acontecido, olhou para o negro espectro parado no meio da estrada e viu apenas uma velha feia e esquelética, vestida de preto, com uma foice na mão.
"Deve estar vindo da roça", pensou ele.
Então perguntou para ela:
─ Por que a senhora apontou o dedo e a foice contra o meu pai? Ele lhe fez algum mal para a senhora ameaçá-lo assim?
─ Eu não estava ameaçando - respondeu a encarquilhada senhora.
- Só fiquei surpresa de encontrá-lo na estrada quando nós havíamos marcado um encontro na gruta que fica atrás do paiol do seu rancho. Eu me atrasei um pouco por que estava na aldeia cumprindo outro compromisso. Não sabia que ele estava com tanta pressa assim de me encontrar ─ disse ela com sorriso sinistro e diabólico, que provocou um arrepio na espinha do Nhôzinho e fez todos os pelos do seu corpo se eriçarem como se fossem feitos de arame farpado.