Um dia de terror
Ela resolvera passar o final de semana em Gramado, cansada de muito trabalho na Capital, subiu a Serra sozinha para tomar um café colonial, passear pelas pequenas ruas da cidade e fazer pequenas compras.
Tudo foi muito bem, e, então, no final da tarde, retornava a Porto Alegre. Quem conhece sabe da estrada sinuosa que corta a Rota Romântica.
Foi descendo devagar olhando as folhas dos plátanos bem amareladas, denotando o final do outono. Começou a ficar apreensiva, quando viu um caminhão atrás do seu carro, freando e arrancando. O motorista parecia impaciente e como ela não tinha pressa de voltar para a cidade grande e o seu movimento infernal, resolveu parar no acostamento, assim, pensou ela, o motorista apressado ganha a estrada e eu vou no meu ritmo.
Mas, pelo jeito não era isso que ele queria. Assim que ela retornou à estrada, lá estava o caminhão parado, parecia esperar. Quando ela passou, ele veio atrás, freando em cima. Parecia querer bater. E, assim, foi pelos mais de 10 km de serra.
Quando chegou ao pé da Serra, ela pensou rapidamente em sair da BR e pegar uma estrada de interior, assim, continuou no seu ritmo, porém apavorada com aquele motorista. O que quereria ele?
Assim que chegou no trevo para a outra estrada, ela viu ele buzinando e olhando para o carro dela, sem ver que outro caminhão vinha lá adiante ultrapassando um terceiro.
Só ouviu de longe o estrondo, depois um silêncio. Continuou a viagem, e, somente no outro dia, viu no jornal da pequena cidade que o motorista havia caído numa ribanceira e morrido. A nota no jornal ainda dizia que do caminhão havia muitas fotos de uma moça. ( de longe pareciam ser as fotos dela) .
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Nota da autora:
Não pretendo me especializar na categoria Terror. Na verdade eu nem leio, nem assisto filmes de terror.
Eu apenas quis escrever do meu terror cotidiano, por isso escrevi na terceira pessoa " de caso pensado" sem que a personagem pudesse ou quisesse interferir.
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Nota da autora:
Não pretendo me especializar na categoria Terror. Na verdade eu nem leio, nem assisto filmes de terror.
Eu apenas quis escrever do meu terror cotidiano, por isso escrevi na terceira pessoa " de caso pensado" sem que a personagem pudesse ou quisesse interferir.