VULTOS NA MADRUGADA II - PARTE FINAL

Finalmente Ricardo conseguiu abrir a porta e entrar em seu prédio. Enquanto isso do lado de fora os vultos arranhavam a porta, buscando adentrá-la, sem sucesso. Ricardo ficou assombrado com tamanha aparição. Recobrando-se do susto, ele subiu ao seu apartamento, e chegando jogou-se no sofá da sala, adormecendo.

Na manhã seguinte, Ricardo ainda de ressaca, ficou a relembrar o ocorrido da noite anterior, tentando encontrar uma resposta, para justificar o fato. há coisas que só se encontra uma resposta no campo transcendental. Além da matéria.

Na caída da noite, o céu escureceu carregado de nuvens, começou a trovejar e os raios atravessavam o céu. Ricardo ainda com medo da noite anterior, aninhou-se no sofá pensando em ficar em casa aquela noite. Enquanto perdia-se em seus pensamentos, voltou a realidade com o telefone tocando. Ricardo atendeu ao telefone, era o seu colega Jonas, chamando-o para sair, ele não queria sair e argumentou do ocorrido na noite anterior, porém sem êxito, e acabou cedendo aos apelos do amigo.

E Ricardo mais uma noite saiu para encontrar o colega em um bar próximo a sua casa. Ele contou ao seu amigo a experiência pela qual passou. O amigo ouviu o com um certo sarcasmo, duvidando de tudo.

Voltaram a beber e em pouco tempo Ricardo não lembrava mais do susto. E assim beberam madrugada a dentro. E lá estavam eles: vira, vira, vira, vira, vira, vira, virou. KKKKKKKKKK As horas passaram e logo já estava na hora deles voltarem para casa. Pediram a conta e partiram rumo ao lar.

Ricardo pensou em pegar um táxi, mas aquela hora não passava nenhum. E continuaram a caminhar: cachaça vai rolar... e assim cantarolando seguiam. Quando Ricardo convidou seu amigo para dormir em sua casa. E foram para a casa do Ricardo.

Em uma determinada esquina vultos movimentavam-se em sua direção. Eles tentaram correr, mas estavam muito bêbados para conseguir. Enquanto isso os vultos aproximavam cada vez mais deles, e numa última tentativa ambos caíram na calcada do prédio de Ricardo e ao tentarem levantar-se, foram atingidos por uma nuvem de vultos negros, que os devoraram em pouco tempo. A embriaguez era tanta que não emitiram nenhum som, e imediatamente estavam ambos mortos.

Na manhã seguinte, quando o porteiro abriu a porta, viu um rio de sangue na calçada e ossos emergidos nele. E nunca mais se ouviu falar de tamanha atrocidade.

Rivanda De Siqueira
Enviado por Rivanda De Siqueira em 25/08/2015
Código do texto: T5358807
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