School Death – Parte 2

Todas as meninas ficaram paralisadas de medo e aflição depois que Danielle terminou de ler a carta. A sala onde se encontravam estava ficando cada vez mais fria, mas não havia nenhuma janela ou qualquer outra coisa para que o ar ficasse mais frio. As meninas choravam e se abraçavam, pois estavam com muito medo. Danielle não aparentava estar com medo, estava tentando descobrir porque Everton as trouxe até aquele lugar. Mas Danielle não saberia responder a sua própria pergunta, ela precisava perguntar para ele, mas ela não fazia ideia de onde ele estava.

Passaram-se mais de uma hora e ninguém se moveu do lugar onde estavam, até que Danielle decide tomar à frente das meninas e estava decidida a sair logo daquele lugar. Danielle sabia que ao por o pé para fora daquela sala, estava botando a sua vida e a vida as outras meninas em jogo, mas ela sabia que elas não podiam ficar ali por mais tempo, estavam congelando e precisavam pedir ajuda. Agora restavam 14 meninas depois da morte de Bárbara, trágica morte. As demais meninas saíram da sala atrás de Danielle como se ela fosse à guardiã das meninas, e de certa forma ela era, pois ela que estava tomando as decisões por elas.

As 14 meninas estavam caminhando a mais ou menos vinte minutos e parecia que elas estavam perdidas, pois não estavam achando o caminho de volta para a porta central. O desespero começa a tomar conta das meninas, mas mesmo com muito medo, elas sabiam que não podiam parar agora e que precisavam achar a saída. Morgana, uma das meninas que estava no grupo, reuni as meninas e fala que seria melhor se elas se separassem em dois grupos, para que assim pudessem achar mais rápido a saída. Todas parecem concordar, mas Danielle não acha uma boa ideia, pois o homem que matou Bárbara estava pelos corredores e podia aparecer a qualquer momento e seria bom se elas estivessem todas juntas. Mas desta vez as meninas concordaram com Morgana e foram divididas as meninas e cada grupo seguiu por um caminho diferente. Danielle estava com pressentimento ruim que algo iria sair errado. As meninas do grupo da Danielle continuaram em frente quando escutam os gritos de suas outras amigas. Elas correm, correm muito para tentar achar suas amigas. Então, na metade do caminho escutam vários tiros, e o silêncio acaba tomando conta do lugar novamente. As meninas param por um instante, e depois continuam até achar suas amigas. Já era tarde demais. O maldito homem teria atirado em todas as sete meninas do grupo de Morgana e colocado fogo nos corpos. As meninas se depararam com uma cena terrível. Suas amigas sendo carbonizadas era demais para elas. Elas começaram a chorar, pensando em quem faria isso com elas, quem poderia ter feito aquilo. Danielle estava muito nervosa, perdeu mais sete meninas que eram suas colegas, não poderia perder mais ninguém. Danielle junta às outras seis meninas e fala que agora ela estava no comando e que elas teriam que fazer exatamente o que ela falar. As meninas logo concordam, pois sabiam que agora elas estavam em menor número. Não queriam, mas tinham que confiar em Danielle.

Agora restavam somente sete meninas. Sete meninas que lutavam para sobreviver e precisavam correr para achar logo a saída. As sete meninas correram por vários lugares até acharem uma sala, que estava mais parecida com uma cela, tinha uma janela e logo não perderam tempo e foram em direção à janela. Mal sabiam elas que estavam entrando em seu leito de morte. Ao entrarem na suposta cela, as grades se fecharam automaticamente e agora estavam presas. Não podiam fazer nada, as grades se fecharam automaticamente como se alguém tivesse fechado por algum sistema de computador ou algo assim. As meninas entraram em pânico, pois elas não tinham para onde fugir e a janela era falsa, parecia mais algum truque feito por um sistema de computador, uma tela branca que logo desapareceu e perceberam que tudo aquilo era uma armadilha para levarem elas até aquela cela.

Se passaram alguns minutos até que uma voz surgiu de uma caixa fixada na parede, uma voz que era muito parecida com a de Everton, e ela dizia: “Agora vamos começar o jogo. As sete meninas sobreviventes terão que trabalhar em duplas para realizar as tarefas de cada dupla. Que os jogos comecem”. Everton, definitivamente estava sem criatividade para frases maléficas. “Que os jogos comecem”, era muita falta de criatividade. As meninas estavam tensas, mas logo escolheram suas duplas. Mas com certeza uma menina iria sobrar e ficaria sozinha. Todas as meninas se juntaram e Danielle foi a “menina sorteada”, sendo assim, iria trabalhar sozinha. Depois de trinta minutos a voz volta novamente e ordena que a primeira dupla saia de dentro da cela e que se dirijam até o porão no andar de baixo para a realização da tarefa. As primeiras meninas foram Kate e Samantha. Ambas tinham 18 anos e eram amigas há muito tempo, por isso ficaram juntas nesta tarefa. As duas meninas andaram e desceram as escadas até que chegaram ao porão onde se depararam com uma câmara de gás. Kate e Samantha não sabiam ao certo qual seria sua tarefa, até que a voz surgiu novamente e ordenou que elas entrassem na câmara de gás e que se sentassem nas cadeiras que se encontravam no centro da câmara. As meninas entraram e se sentaram, e os ferros que estavam na cadeira se fecharam prendendo seus braços e pernas na cadeira. Então um gás muito venenoso começou a sair dos canos, sufocando-as e assim matando-as pouco a pouco. As outras meninas não sabiam como Kate e Samantha estavam se saindo na sua prova, por isso estavam aflitas e com muito medo de como seria as suas provas. Restavam somente duas duplas e Danielle. A maior curiosidade de Danielle era saber como seria sua prova e o que ela precisaria fazer para que saísse logo daquele lugar.

As outras duas duplas foram chamadas e Danielle ficou sozinha na cela esperando ser chamada. A dupla de Verônica e Eduarda morreram brutalmente esfaqueadas logo após cruzarem com o homem misterioso que estavam andando pelos corredores. A terceira e última dupla que era composta por Anelise e Ângela foram decapitadas logo depois de tentarem fugir do prédio por uma janela que ficava no corredor da cozinha. E sobrou somente Danielle. Ela que comandou o grupo das meninas estava sozinha, uma menina muito bela e que sempre busca o que quer estava ali, sozinha esperando para ser chamada. Ela estava pensando em mil coisas. Estava pensando se realmente aquilo era real, todas as mortes, ou aquilo só fazia parte do reality. Pensava também se ainda estava concorrendo ao grande prêmio, e se realmente a história daquela escola ela real ou só inventaram aquela história para dar medo nas meninas.

Danielle estava com um pouco de medo, por outro lado, estava levando tudo aquilo na brincadeira, pois se tratava de um reality show e tudo aquilo poderia ser brincadeira, até que a voz retorna e a chama para a tarefa final.

CONTINUA...

David Alex Siqueira
Enviado por David Alex Siqueira em 21/07/2015
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