Olá pessoal,
 
Estamos aqui apresentando novamente o “Quem é Quem?”, onde teremos dois entrevistados, entrevistando-se às cegas.
 

Funciona assim; Eu, Sidney Muniz foi quem proporcionou esse inusitado encontro enviando as perguntas de um para o outro (via inbox facebook) sem que ambos soubessem de quem se tratava. Bom, até agora eles continuam com essa pulga atrás da orelha!
 


 Há perguntas minhas também, mas a maior parte é feita diretamente pelos entrevistadores/entrevistados...


 Bom, vocês também não saberão inicialmente de quem se trata, por isso a primeira pergunta que fiz para ambos foi:

“Se você pudesse entrevistar uma pessoa famosa, celebridade, ídolo, alguém que admirasse, quem seria ela, e por quê?

Resposta dos entrevistados:
  • O primeiro respondeu: Eu gostaria de entrevistar o Stephen King. Por que eu amo os livros dele e queria saber o que se passa pela mente dele.
 
  • O segundo respondeu: Hmmm... Eu gostaria de entrevistar o José Mojica Marins, porque gosto muito dos filmes dele, especialmente os mais antigos, e queria saber dos projetos dele e de suas dicas para quem trabalha com gêneros mais "marginais" como policial, FC e terror.
 


Sendo assim que tal dar a honra a cada um deles de entrevistar seus ídolos. Cada um será aquele que o outro queria entrevistar. Agora vamos a Entrevista?
 

 
Com a palavra, José Mojica Marins:
 
Stephen King, o que você considera importante na construção de um conto?

R: Acho que é importante o enredo, definir bem qual é a estória a se contar, e depois sempre procurar manter a atenção do leitor por meio de alegorias, descrições, e situações que mantenham a curiosidade até o fim.

E o que lhe motiva a escrever, King?

R: Falar sobre algo que é importante pra mim, algumas vezes colocar um sonho ou pesadelo no papel, ou expressar meu descontentamento com o mundo. E o prazer em tentar criar algo que seja legal para o leitor, como são legais pra mim os livros e HQs que leio.

Quais são seus autores e livros favoritos, José?

R: Meu livro favorito é a Cidade do Sol. Eu acho que já o li umas cinco vezes, ele retrata bem a dor das mulheres no Afeganistão. Eu também gosto dos livros do Stephen King e do Harlan Coben, mas para mim o melhor livro de todos é cidade do sol.

Qual é seu método de trabalho, Mojica? Você faz uma pesquisa mais ampla sobre o tema antes de começar a escrever, ou vai colocando as idéias no papel e depois revisa e complementa?

R: Eu sempre procuro fazer uma pesquisa antes, até porque eu aprendo muito também. Cada conto serve de aprendizado para mim. O que falta em meus contos às vezes é a revisão final, eu procuro revisar enquanto escrevo e por isso muitas vezes passam erros.

Qual sonho de criança você gostaria de realizar se fosse possível? Por quê?

R: Olha, Zé do Caixão, posso te chamar assim né? Bom, gostaria de viver da literatura, poder trabalhar só com o que eu gosto. Também poderia ser um guitarrista do rock que gravasse um disco lendário que entrasse para a história. .

Conte-nos uma coisa, Stephen, se você pudesse mudar alguma coisa no mundo o que seria?

R: Se eu tivesse o poder de mudar a forma de pensar das pessoas de algum modo, faria com que adotassem uma postura mais crítica em relação à informação que recebem, e que se apegassem menos a preconceitos, sempre mantendo uma postura curiosa e a mente aberta em relação ao mundo que os cerca, e que também sempre fossem capazes de se colocar no lugar do outro. Acho que isso resolveria 95% dos problemas do mundo.

Qual é o personagem do cinema de que você mais gosta, José Mojica?

R: Eu gosto do anarquista V, o personagem principal do filme V de vingança. Eu gosto muito da forma dele agir e de como ele provoca uma revolução.

Em qual gênero de conto você prefere trabalhar? Ou não existe uma preferência?

R: Eu gosto de todos os gêneros. Procuro escrever um pouco de cada. Às vezes até me aventuro em contos de amor e infantis.



Sério isso? O Zé do Caixão escrevendo infantis e amor? Será que rolou isso? Uma coisa é certa, se não fosse um renomado escritor, King provavelmente seria integrante de uma banda de Rock, tendo ele já participado de um grupo chamado The Rock Bottom Remainders. Clique Aqui para conhecer a banda.

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Agora me deixem ajudar vocês um pouco mais em relação aos nossos convidados do “Quem é quem?”

Eu perguntei: Já leu algo que lhe trouxe lágrimas? Se sim, o que foi?

Mojica respondeu: Já sim. Eu já chorei lendo A cidade do sol, por que eu sabia que aquele sofrimento mostrado no livro ocorria na realidade também. (surpreendente esse Zé do Caixão!)

Stephen King respondeu: Sim. Foram dois: Crime e Castigo, do Dostoiévski, e O Cortiço, do Aluísio Azevedo. (Quanta cultura!)


 Sua família tem algum tipo de tradição? O que você acha disso? E a pergunta que não quer se calar, qual seu palpite sobre a pessoa do outro lado?

O Zé do Caixão respondeu: Não temos nenhuma tradição especial, no passado tínhamos algumas, mas elas se perderam. Não faça idéia de quem seja, mas acho que é um homem.

King respondeu: Não me lembro de nenhuma tradição em especial, a não ser a de nos reunirmos em algumas ocasiões, como Dia das Mães, para confraternizar. Meu palpite... Acho é a Lee Rodrigues.



Será? Lee, então é você sua danadinha? E se for você, por acaso estaria certa e o King é mesmo homem? Logo você achando isso, Lee? Ué, será mesmo? “A Coisa” está ficando feia e se você estiver errada se prepare, pois... “À Meia-Noite o Zé do Caixão levará sua alma”... Hahaha!! Bora continuar.


...



Onde você se imagina daqui há 10 anos, Stephen?

R: Imagino-me em uma casa a beira da praia, de preferência em Florianópolis, trabalhando só com o que eu gosto, e uma geladeira cheia de cerveja.

Qual é o seu programa ideal em um fim de semana, Zé?
R: Ficar em casa com a minha família.

E você, o que você gosta de fazer em seu tempo livre, King?

R: Ir ao cinema, ler gibis e livros, fazer trilhas, viagens, ouvir música, comer...

Onde você mora, Stephen?  (Golpe Sujo!)

R: Hmmm... Estou morando em praticamente duas cidades agora, uma em Santa Catarina e outra no Rio Grande do Sul, hehe. Alterno meu tempo entre as duas, mas passo mais tempo no Rio Grande do Sul.

Quem está por trás do nosso querido Stephen King?? Alguma idéia, pessoal?

Você torce por algum time de futebol, Zé? Se sim, qual?

R: Eu torço pelo Paysandu. (Paysandu? Mas o Zé do Caixão não era Corintiano?  Mas a Lee também é Corintiana! Caçapava, acho que o King pode estar certo!)

Você tem alguma formação acadêmica, Zé do Caixão? Se sim, em quê?

R: Não tenho nenhuma ainda. Tenho 17 anos e acabei o ensino médio final do ano passado. (Opa! O Zé do Caixão só tem dezessete? Seria um pacto de vida eterna? Mas se ele só tem dezessete não poderia ser a Lee, até que ela aparenta ter 17 anos, mas isso é em cada perna! Haha, brincadeirinha Lee...)

King, o que você mais admira em uma pessoa?

R: Tolerância, paciência e atenção com as outras pessoas. (O Stephen King é um padre?)

Zé, se você pudesse adquirir uma habilidade de forma instantânea, qual seria?

R: Acho que seria a habilidade de cuidar das pessoas, de tornar o mundo um lugar melhor. (E o Zé do Caixão é um anjo... Putz! Não estou entendo nadica de nada! Que loucura! Risos...)

Que tal eu encerrar as perguntas para passarmos para as rapidinhas, hein? Bora lá pessoal!
 
Você prefere contos de terror psicológico, ou um bom trash para descontrair? E quando escreve, prefere mesclar com suspense ou cotidiano?

Mojica, um dos maiores cineastas brasileiro responde: Eu gosto mais de terror psicológico, para mim eles chegam mais fundo na mente humana. Eu procuro mesclar com cotidiano, para que o conto tenha aquele ar de realidade e talvez assuste a pessoa exatamente com essa proximidade de nossas rotinas.

King, um dos maiores autores de Best Sellers do mundo respondeu: Eu prefiro contos de terror psicológico. Gosto das atmosferas que Poe e Lovecraft criam, e também de muita coisa do Stephen King. Quando escrevo, até o momento tenho trabalhado mais com o suspense, mas sempre procuro botar algo do cotidiano, e acho que isso é uma tendência.

Ambos concordam... Que terror!

Qual é a pergunta que não faria há uma pessoa, e qual a resposta que nunca queria ouvir? Continua com o mesmo palpite sobre quem é o outro (a)?

Zé respondeu: Eu acho que nunca perguntaria sobre o passado de ninguém, o passado é um livro fechado que não deve ser aberto com muita freqüência. Respostas grosseiras eu acho. Eu ainda não tenho um palpite. (Putz, o Zé não sai de dentro do Caixão... Opa, de cima do muro!)

King respondeu: Ah, acho que perguntar o que mais magoou essa pessoa no passado, e receber como resposta a reação de tristeza dela ao relembrar algo que a traumatizou. Ah, meu palpite agora é que é a Ana Carolina Machado.  (Vira Casaca!! – Como assim? Por que ele acha isso? Será que ele tem razão? O que eu perdi??? )
 
Vamos logo as rapidinhas, pois estou ficando maluco! Perdi a concentração e não estou entendendo mais nada!
 
“Rapidinhas”

1 - Um nome?
Zé do Caixão: Maria. É o nome da minha mãe.
Stephen King: Led Zeppelin.

2 – Um sabor? 
Zé do Caixão: Chocolate
Stephen King: O da cerveja Guiness.

3 – Um instrumento musical?
Zé do Caixão: Violão
Stephen King: Guitarra.

4 – Uma profissão?
Zé do Caixão: Médica. Eu pretendo seguir carreira em medicina.
Stephen King: Escritor.

5 – A pior pessoa do mundo?
Zé do Caixão: Acho que os mentirosos são as piores pessoas do mundo
Stephen King: Bah (Bah??? - isso é revelador) difícil essa. George Bush ou Benjamim Netanyahu ou Jair Bolsonaro... tem muitos.

6 – Cidade ou campo?
Zé do Caixão: Campo. Eu gosto da calma que o campo tem.
Stephen King: Cidade.

7 – Casamento?
Zé do Caixão: Eu acho que casamento é algo muito importante, ele deve ser conservado.
Stephen King: Algo que parece valer a pena.

8 – Papel e caneta ou computador?
Zé do Caixão: Eu prefiro papel e caneta. Eu tenho mais contos escritos no papel do que no computador. Acho que a escrita a mão é mais intensa.
Stephen King: Computador.

9 – Cinema ou um barzinho?
Zé do Caixão: Eu prefiro cinema com uns amigos.
Stephen King: Barzinho.

10 – Sua casa, ou a igreja?
Zé do Caixão: Minha casa. Apesar de gostar muito de ir á igreja, acho que minha casa é melhor.
Stephen King: Minha casa.
 

Mensagens:

José Mojica Marins: Continuem escrevendo, vale a pena, e quanto mais praticarem com mais facilidade vão conseguir colocar suas idéias no papel. Participem de todos os desafios que puderem, é uma ótima forma de colher opiniões que muitas vezes são valiosas.

Stephen King: A mensagem que eu quero deixar é dizer para que todos sempre tentem aprender com cada conto publicado, por que muitos autores pesquisam e escrevem contos com várias coisas que nos somam conhecimento. Em minha opinião cada DTRL é uma oportunidade para crescer na escrita e aprender muitas coisas que podem ser importantes no futuro.

Bom, agora chegou a hora de revelar “Quem é quem?” 
 
Como sou muito educado, começo com a dama. Se vocês acham que nosso Zé do Caixão é aquele de unhas grandes e semblante assombrador vocês estão muito enganados, pois na verdade nossa convidada é a Doce e talentosa “Ana Carol Machado” (Não é que o Stephen King, além de excelente autor, músico, o cara também é bom nos pênaltis... Decidiu no último chute e marcou o gol do título!!!)




 
 
  Ana mora em Belém do Pará. Ama sua cidade, que é muito rica em histórias e lendas. A nossa autora tem 17 anos e durante todo esse tempo nunca saiu do Pará. O que mais gosta de seu lar são os rios e os igarapés. Escreve desde pequena, a maior parte de suas histórias foi escrita a mão, uma minoria apenas foi digitada e publicada. Terminou o ensino médio ano passado “2014” e está estudando para conseguir uma vaga na universidade (Já estamos torcendo por você, Ana)

Acesse a Página da Ana no recanto das letras: Clique aqui!



 
E agora, quem será “O Iluminado” que se transformou por alguns instantes em Stephen King? Seria ela? Seria ele? Afinal quem é quem? Bom, é ele, o autor que nos conquistou no último DTRL, com muito suspense no excelente e vencedor “Primordial”, o escritor Pedro T... E aí, quem acertou essa??? Não escutei ninguém? Será que você acertou Paulo? Ah... Será?
 

Pedro é natural de Porto Alegre-RS, mas seus pais são de Santa Catarina, estado onde cresceu. Nascido em 22/03/1982, ele tem 1,73 m de altura. É formado em direito pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) e trabalha como técnico judiciário no Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, em Novo Hamburgo. Divide seu tempo entre esta cidade e Araranguá, em Santa Catarina, mas passa mais tempo na primeira. É cinéfilo e fã de histórias em quadrinhos, especialmente às da Marvel e DC Comics. Tem plena certeza de que é o Led Zeppelin, e não os Beatles ou os Stones (apesar de gostar muito destes também) a melhor banda de rock da história. Adora cervejas artesanais e atividades ao ar livre como trilhas e rapel. Arranha alguma coisa no violão e gostaria de dedicar mais tempo a essa atividade. Começou a escrever em 2013, depois fez uma pausa e retornou à atividade neste ano. Pretende escrever de agora em diante ao menos uma página do dia. Seu conto de ficção científica “Projeto Guardião” foi publicado na 42ª edição da coletânea “Palavra é Arte”. As principais influências de Pedro são Lovecraft, Poe, Rubem Fonseca e Alan Moore, mas descobriu agora o Thomas Pynchon e leva uma edição de “Vício Inerente” embaixo do braço para todo lugar que vai. Na internet, publica seus textos no Recanto das Letras.

Acesse a Página do autor Pedro T. no recanto das letras: Clique Aqui!


E aí, gostou? Quem sabe você seja o próximo a participar?

Diferente das outras vezes, pode comentar à vontade,  e que o segredo seja revelado!



 
DTRL Desafio de Terror Rascunhos Literários
Enviado por DTRL Desafio de Terror Rascunhos Literários em 02/06/2015
Reeditado em 02/06/2015
Código do texto: T5263649
Classificação de conteúdo: seguro
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