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(Carlos Gonçalves)
 
 
 
Carlos Gonçalves. Autor participante do DTRL
 

Qual sua profissão?

R: Trabalho com Auditoria e Consultoria.

Um livro?
 
R: Tripulação de Esqueletos – Stephen King.

De onde vem sua inspiração quando escreve?

R: A inspiração nunca vem até mim. Sempre eu tenho que ir ao encontro dela... E essa longa jornada exige muito esforço mental. Mas vale a pena, pois nunca volto de mãos vazias. Por exemplo: eu quase enlouqueci escrevendo o meu último conto, “Nunca vou te perdoar”. Houve dias em que eu fui dormir mais de três horas da manhã, em razão de ficar pensando no desenrolar da trama.


Qual sua intenção quando você publica um texto? E o que espera em troca de quem o visita?

R: Quando decido escrever alguma coisa, eu me esforço para transmitir ao leitor uma experiência marcante. Atingir o coração e os nervos do público é a minha intenção. Em troca, gosto de saber se isso realmente está acontecendo. Caso não esteja, fico contente em saber quais aspectos devem ser melhorados.

Qual sua mensagem para aquelas pessoas que amam escrever, mas tem medo de expor seus textos na mídia, por timidez, ou receio de serem criticados?

R: Se alguém tem medo de se expor, deve criar um pseudônimo. Dessa forma, irá publicar seus trabalhos e permanecerá em oculto.

Qual o real prazer de uma boa leitura?

R: Quem de vocês já leu um livro enquanto andava na rua? Eu já fiz isso uma vez, porque não suportaria interromper aquela leitura! Em minha opinião, o real prazer de ler um livro é isso; se envolver a ponto de (em alguns momentos!) passar a viver mais a história que você está lendo do que a sua vida real. 

Como soube sobre o DTRL? Por que participa deste projeto?

R: Foi em maio de 2013. Na época, meu vizinho tinha o mórbido costume de arquivar fotos de pessoas mortas no celular. Dentre essas fotos, uma me chamou a atenção: era a imagem do sobrinho dele – morto no necrotério, após ter se suicidado com um tiro no coração. Fiquei chocado com a frieza daquele cara, em ter no celular a foto de um parente morto. Na noite daquele mesmo dia, eu pensei comigo mesmo: vou escrever uma história sobre esse meu vizinho louco. Então, nasceu o meu primeiro conto “Um revolver, uma vela e um bode” (Me perdoem por esse título horroroso!). Após escrever esse conto, procurei lugares na internet onde eu poderia publica-lo. Encontrei o recanto das letras e, posteriormente, fiquei sabendo do DTRL. Então, logo em seguida eu me preparei para participar da edição que se iniciaria. Na ocasião, eu escrevi o conto chamado “Touro de Bronze”, que, a meu ver, foi uma grande evolução em relação ao primeiro.

Desde então, eu participo do DTRL pelo fato de possuir regras, datas e limites. Dessa forma, somos forçados a escrever e testar nossas próprias habilidades. Como não sou escritor, se não fossem essas regras, eu não teria terminado o segundo conto. Mas não, lembro que na época eu disse “Preciso terminar hoje, pois a data para entregar é amanhã!”. Dessa forma, estou indo...


O que mudou depois de se tornar participante do DTRL?

R: Como sou novato e inexperiente na arte da escrita, sinto que estou aperfeiçoando a cada desafio. Com o passar do tempo, percebo que fica mais fácil colocar as ideias no papel. Então, para mim, participar do DTRL ajuda muito. 

Qual o maior desafio para alguém que participa do DTRL, na sua opinião?

R: Não consigo pensar em um desafio ou uma barreira, à frente de quem queira participar do DTRL. Mas acho que o principal desafio é a pessoa tentar elevar seu senso de criação ao limite, e dessa forma criar uma história singular e incrível. 

Como escritor, qual seu maior sonho?

R: No momento, sinceramente, não tenho sonho em relação à isso. Pois comecei a escrever há pouco tempo. Na verdade, eu estou apenas me aventurando e curtindo a ideia de escrever. Daqui a pouco, se eu continuar nessa mesma “pegada”, com certeza vou pensar em alguma coisa.


Qual seu autor famoso predileto? E do recanto das letras, quem mais te cativa?

R: Tenho vários livros do Stephen King, então, respondendo a pergunta... Ele é o meu autor predileto! Agora, só por curiosidade, eu nunca li “Edgar Allan Poe”, ou “Howard Phillips Lovecraft”. Sério!!! Nuca li esses caras!!! E, obviamente, tenho vergonha em falar isso! Agora do Recanto, eu gostei muito de um conto publicado por Cezar Bravo “Você é o que você come”. Muito mesmo! Também não posso esquecer-me do fabuloso conto chamado “Amor a três”, publicado por Lee Rodrigues: esse conto certamente encabeça meu “Top Five”. Além disso, não posso me esquecer do Sidney Muniz, pois se não fosse pela ajuda dele eu estaria escrevendo até hoje da mesma forma que escrevi o conto “Um revolver uma vela e um bode”. Agradeço à ele pois foi a primeira pessoa que me disse coisas do tipo: “Está legal... Mas corte as repetições de (ele) (ela), os pronomes pessoais, etc...

Você é um autor que sabe tratar o suspense de uma obra como poucos, e o faz com originalidade tamanha que assombra. Quais são as suas influências?

R: Minha maior influencia, com certeza, é a série “Silent Hill”. Não os filmes, obviamente, mas os jogos. Para mim, o enredo e a história que cerca o jogo “Silent Hill 2”, é uma obra prima do terror que merecia ganhar adaptações para o cinema ou literatura. Quem conhece vai concordar comigo! Além disso, outras obras que me marcaram e que me influenciaram, foram os seguintes filmes: O Iluminado: Cemitério de animais: O Bebê de Rosemay: e o melhor de todos, Sessão 9. 

Qual seu maior defeito e sua maior qualidade?

R: Defeito: às vezes eu não acredito no meu próprio potencial. Isso certamente atrapalha. Qualidade (s): não fico bravo no trânsito; não fumo; não bebo; torço pelo Corinthians; etc...

Quando está sem inspiração, o que faz para encontrá-la?

R: Como falei no inicio, eu sempre tenho que correr atrás da inspiração. Então, primeiro eu escolho um tema central (é ai que a figura dos temas definidos do DTRL ajuda!), e na sequencia eu começo a trabalhar. Contar uma história de terror, em minha opinião, é como disparar uma flecha incendiária em alguém. A trama precisa ser certeira e atingir o coração do leitor, para logo em seguida deixa-lo em chamas.

Rapidinhas... 



Um hobby? 

R: Games (PS3);

Uma frase? 

R: A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original. (Albert Einstein).

Um sonho? 

R: Eu queria muito falar uma frase bonita e tal... Mas deixa quieto! Vou ser sincero mesmo! Sonho ganhar na Megasena, ou Lotofácil. Não sou viciado, mas sempre jogo quando vou à loteria pagar minhas contas! Rs.

Um medo? 

R: Tenho medo de ver o Corinthians caindo novamente para a série B.

Um segredo? 

R: Se eu contasse estaria respondendo à pergunta errada. rs.

Uma música? 

R: All my love – Led Zeppelin

Um time?

R: Real Madrid... Vai sonhando!!! Quem não tem cão, caça com gato! Torço pelo Corinthians mesmo!


Um amor? 

R: Minha filhinha... Que infelizmente não pude vê-la crescer.

Um vicio? 

R: Não tenho nenhum vício... Eu só bebo e fumo quando estou jogando.


Filme preferido? 

R: Sessão 9: Procurem na internet!!! Meu filme de terror predileto!!!

Pratica algum esporte? Se sim, qual? 

R: Ultimamente, apenas corro para ficar em forma. Mas já fui capoeirista.

A pessoa mais importante de sua vida, aquela que foi o pilar para sua construção de caráter? 

R: A minha Mãe!!! Sônia Teixeira Santos. Mineira, nascida em Vermelho Velho!!! E meu pai, o motorista de ônibus, Valdivio Gonçalves Santos. Baiano, nascido em Itarantim.

Entrevista disponível no blog:


http://terrordtrl.blogspot.com.br/2014/06/entrevista-com-o-vampiro-chegou-sua-vez.html
DTRL Desafio de Terror Rascunhos Literários
Enviado por DTRL Desafio de Terror Rascunhos Literários em 27/03/2015
Reeditado em 27/03/2015
Código do texto: T5185230
Classificação de conteúdo: seguro
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