NA TOCA DO BARQUEIRO
Era um ser espiritualizado. Não tinha muitas posses, contudo não era de seu interesse acumular bens. Vivia, sim para exercer o bem. Espiritualizado, pois acreditava na força e no poder de Deus, criador do mundo e de toda a existência. Uma energia sublime e benevolente, capaz de fazer da parte o todo e do todo a parte.
Habitualmente, saía de casa às cinco e meia da manhã, contemplava o mar que ficava em frente a sua casa
e depois seguia nadando até a ilha mais próxima e voltava,
depois retornava ao lar, tomava um banho, arrumava-se, um café, beijava a mãe e ia para o trabalho.
Pois bem, num dia desses, com um céu de um azul, nunca visto por ele, deu o seu mergulho rotineiro,
quando à sua frente, apareceu um cardume de um azul cintilante, luminoso, também desconhecido.
Já próximo à ilha, percebeu que os peixes entraram por uma grande fenda.
Ao segui-los, foi conduzido a uma caverna submersa na entrada da ilha, curioso para saber onde os peixes habitavam e nisso, deparou-se com um grande baú, conseguiu abrir a tampa e contente, descobriu um grande tesouro.
O ar já lhe faltava, precisava voltar para a superfície, mas para seu desespero, já não achava mais a saída, procurou acalmar-se, pois seria fatal o pânico.
E tateava aquelas paredes rochosas escuras, já não havia mais peixes para iluminar o caminho, conquanto, já desfalecendo, avistou uma companhia: um mergulhador, com uma roupa de um azul luminoso,
como a cor do cardume, que o conduziu pela mão até a beira da praia, desmaiado.
Acordou, quase uma hora depois com um amigo chamando-no, acudindo-no e o sacudindo angustiado.
Olhou para os lados para agradecer ao mergulhador, mas ele não estava lá.
Na semana seguinte, convocou os amigos com seus equipamentos para encontrar a toca no fundo do mar, com o intuito de utilizar o tesouro para ajudar Instituições de caridade. Porém, nada foi achado.
Olhou para o profundo mar azul, desolado e viu um homem com um casaco comprido de capuz azul cintilante e luminoso, na companhia de um gato, remando uma canadense, o homem acenou para ele e continuou remando, até sumir no horizonte.
Habitualmente, saía de casa às cinco e meia da manhã, contemplava o mar que ficava em frente a sua casa
e depois seguia nadando até a ilha mais próxima e voltava,
depois retornava ao lar, tomava um banho, arrumava-se, um café, beijava a mãe e ia para o trabalho.
Pois bem, num dia desses, com um céu de um azul, nunca visto por ele, deu o seu mergulho rotineiro,
quando à sua frente, apareceu um cardume de um azul cintilante, luminoso, também desconhecido.
Já próximo à ilha, percebeu que os peixes entraram por uma grande fenda.
Ao segui-los, foi conduzido a uma caverna submersa na entrada da ilha, curioso para saber onde os peixes habitavam e nisso, deparou-se com um grande baú, conseguiu abrir a tampa e contente, descobriu um grande tesouro.
O ar já lhe faltava, precisava voltar para a superfície, mas para seu desespero, já não achava mais a saída, procurou acalmar-se, pois seria fatal o pânico.
E tateava aquelas paredes rochosas escuras, já não havia mais peixes para iluminar o caminho, conquanto, já desfalecendo, avistou uma companhia: um mergulhador, com uma roupa de um azul luminoso,
como a cor do cardume, que o conduziu pela mão até a beira da praia, desmaiado.
Acordou, quase uma hora depois com um amigo chamando-no, acudindo-no e o sacudindo angustiado.
Olhou para os lados para agradecer ao mergulhador, mas ele não estava lá.
Na semana seguinte, convocou os amigos com seus equipamentos para encontrar a toca no fundo do mar, com o intuito de utilizar o tesouro para ajudar Instituições de caridade. Porém, nada foi achado.
Olhou para o profundo mar azul, desolado e viu um homem com um casaco comprido de capuz azul cintilante e luminoso, na companhia de um gato, remando uma canadense, o homem acenou para ele e continuou remando, até sumir no horizonte.