Vinte Horas Cinquenta e Sete Minutos.
 
Ele olhou para o relógio na barra de tarefas do book e anotou a hora na folha do bloco sem pautas. Precisava ter certeza da hora e não poderia em hipótese alguma esquecer. As ordens recebidas foram claras quanto a importância do tempo e de cada passo que deveria dar antes que o relógio marcasse o fim do dia ou ele e todos a quem ele amasse não veriam o nascer do dia seguinte. Os primeiros passos para cumprimento das ordens recebidas deveria ser dados exatamente às vinte e uma horas trinta e sete minutos naquela sexta feira treze de Março.

A sexta feira começara comum e sem nenhum acontecimento extraordinário no decorrer do dia. Havia chegado atrasado ao escritório poucos minutos, pois passara em uma loja no mezanino do prédio para comprar tintas e pinceis para sua esposa, consagrada artista plástica internacionalmente. Ele e sua esposa Alice completariam trinta e cinco anos de casados em outubro, e ela planejou pintar um mural comemorativo para a data. Trinta e cinco anos de casados e eles se amavam com a mesma paixão de quando se conheceram na universidade. Pais genéticos e amorosos de três filhos e pais amorosos de uma filha adotada, todos os quatro morando no exterior. Todos formados. Um dos filhos morando em Veneza, os outros dois no Canadá e a filha em Paris.

Parou em frente da porta do escritório e fixou as vistas na placa dourada onde se lia: DR: Maurício Moreno Moreira Albuquerque Jr. Abriu a porta com a chave e entrou cumprimentando sua secretária desejando bom dia, mas Dona Nanci não estava no recinto à ela destinado e nem naquela parte do imenso escritório. Seguiu adiante e entrou em sua ampla e confortável sala de onde só deveria sair por volta das vinte e uma horas. Ainda não havia sentado e o telefone tocou. Não era seu costume atender ao telefone do escritório, para assuntos pessoais ligavam para seu Smartphone, não atendeu ao chamado e o telefone tocou varias vezes até parar de tocar. Não estranhou o fato, Dona Nanci não estava em sua mesa para atender.


Mas aí eu olhei para o relógio do book e eram vinte e duas horas mais quarenta e dois minutos. Saquei que para ter algum sentido este conto vai ficar longo di mais da conta e eu não gosto de texto longo para ser lido em telas donde a gente lê textos, arresolvi parar por aqui mermo antes que comece um novo dia.
Yamãnu_1
Enviado por Yamãnu_1 em 13/03/2015
Reeditado em 17/03/2015
Código do texto: T5169155
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