O Conde Drácula

Reneguei a Deus e toda sua boa vontade,

Aos pés da cruz jurei a maldição,

Agora sou um monstro sem humanidade

Condenado a essa infinita solidão

Quando o destino acolheu minha mulher

Com a espada louvei ao diabo,

Nunca me arrependi um minuto sequer,

Ter trocado a vida pelo pecado

Agora sinto essa fome da besta desperta,

Sugo dos mortais seu sangue,

Neste canino que junto a jugular aperta,

Que no horror a face te langue

Vivo nas trevas sem ver a luz de cada dia

A manhã entorpece minha visão,

O sol queima a pele, causa-me a letargia,

Sou o refém eterno da escuridão!

Tenho repulsa ao alho e também a cruz

Qualquer símbolo do cristianismo,

Quando avistei a salvação vinda de Jesus

Tornei-me o servo do satanismo!

Minha força é algo assim descomunal,

Posso partir fácil um joelho,

Essa vitalidade provém do sobrenatural

Sem ter reflexo ao espelho!

Com meus olhos seduzo qualquer criatura

Tenho poder sobre os animais,

Sou senhor das trevas, com essa postura,

Controlo tantos outros imortais

Por séculos continuo sendo insolente,

Carrego comigo nos dentes escarlate mácula,

De matar e seviciar qualquer inocente,

Pois sou o príncipe do trono: - Conde Drácula

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 01/03/2015
Código do texto: T5154637
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