II capítulo do conto: QUER SER ABRAÇADO?
Seu Gustavo estava impaciente e ao mesmo tempo penalizado, ele que era um homem simples, que lidou durante a vida com a ruralidade, mas tinha no âmago a fé na cultura, não entendia mesmo, a aparente excentricidade de seu filho...
Labareda não tinha esse nome dado por seu pai, ele mudou seu nome de batismo no cartório, assim que se graduou em direito, ele era muitíssimo inteligente, ele ouvia o som da festividade da alma, e lia há muito: Santo Agostinho.
Seu pai, estava muito cansado, todo dia quando Labareda, que fora batizado e registrado como Gustavo - Começava a falar: QUER SER ABRAÇADO, seu progenitor sentia um tremor de cima até embaixo, e aí nossa, era um Deus nos acuda! até palpitação cardíaca ultimamente se abatia sobre ele.
E naquela tarde de domingo, de um janeiro chuvoso, parece que o Inferno havia descido na terra, naquele sítio distante da urbanidade peculiar aos doutores da lei - sim o sítio situava-se onde "Judas perdera as botas"...e eivado o senhor Gustavo, não podia quase sentir na fé nem outra fé...se é que isso é possível...
Continua - com o próximo capitulo que encerrará o CONTO.