Cão medonho
Um ladrar de um cão retirou -o do caminho de matos secos e chão esturricado pelo sol escaldante do meio dia.
Bateu palmas na porta da casa, mas só o ladrar do cão respondia. Empurrou a porta. Ela se abriu sem dificuldade.
Uma catinga de carniça saiu de baforada, com náusea, penetra na penumbra daquele lugar.
Tateia procurando algo, toca em uma coisa viscosa, caminha um pouco mais, abre uma janela e vê um espetáculo medonho...
Em um canto, um corpo humano, despido, em estado de decomposição... ao lado, um cão faminto que vigia aquela criatura sem vida.
Quando tentou fugir, o cão saltou sobre ele e derruba-o, acertou a jugular e ele se esvaiu, naquele chão fétido, na presença do cão medonho.