HISTÓRIA DE MORTE CONTADA EM DIA DE ANO NOVO

Pronto? Tá gravando? Feliz Ano Novo Todo Dia! Gostaria de deixar para você uma mensagem de... de... esperança... não... de paz... também não... como era mesmo que eu tinha pensado? Ah, lembrei! Gostaria de deixar para você um incentivo. É isso mesmo: um incentivo para o Ano Novo Todo Dia. Péraí, esqueci o que tinha planejado falar... Dá um pauze, por favor. Pronto, agora já tá na ponta da língua; pode soltar. Quero te dizer que a vida tem propriedades extraordinárias que fazem a gente pensar, falar e agir, tudo por uma força interiormente motivada. Não é maravilhoso! Peraí, dá pauze de novo... Pronto, lembrei como é; pode soltar. A morte também tem propriedades extraordinárias que até fazem algo tipo pensar e só. Tá ficando comprido, né!? Já vou acabar, continua gravando. Quero mesmo é te dar um conselho... não! Não é conselho; isso é coisa de velho e ainda sou bastante jovem... é... é... ah, lembrei! Continua gravando... Tenta pensar na importância da conjunção aditiva “e”. Tente usar mais o “e” no lugar do “mas”. O “mas” costuma trazer consigo o “não dá” e o “e” costuma trazer consigo mais soluções. Tenta pra ver! Não, é sério! Tenta até conseguir. É isso aí, acho que não esqueci de nada. Mais uma vez, desejo um Feliz Ano Novo Todo Dia Para Você! Acho que ficou legal, dechovê! Ué! Cadê? Num gravou nada! Olha aí, parece que tô invisível! O que? Tá maluco! Como assim! Não dá pra filmar fantasma! E agora que você me fala isso!

Carlos H F Gomes
Enviado por Carlos H F Gomes em 01/01/2015
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