OS FANTASMAS DO KING OF THE SEAS
Por algum tempo, perguntei-me se Deus existia mesmo. Por outro lado, eu sabia e sempre soube que ele existe e contra ele não podemos lutar. Deus nos deu a vida, portanto nossa vida toma sempre o rumo que ele quer. Não adianta espernear, esforçar-se, porque no fim será "feita a vossa vontade". E não há nada a fazer, nestas horas senão conformar-se e não guardar rancor do criador, porque conforme ditado " ele sabe o que faz", "escreve certo por linhas tortas".
Todos estes anos rezando, pedindo à Deus, implorando, lutando arduamente para encontrar o navio King of the seas e seus tesouros ( ouro, cobre, prata, pedras preciosas), que afundou no Oceano pacífico em 1806.
Trabalhei muito, desde criança, comecei catando papel e alumínio para vender, ajudava minha mãe e meus oito irmãos, e economizava tudo o que eu podia. Quando, sentado na sarjeta, um pouco exausto para minha idade, um pedaço de jornal chegou às minhas mãos, conduzido pelo vento. Fiquei fascinado pela história do King of the Seas, navio construído na França, roubado pelos piratas ingleses oficiais, para saquear navios espanhóis, sendo derradeiramente atacado e afundado por guerreiros polinésios.
A partir dali, eu jurei para mim mesmo que aquele tesouro estava destinado a mim e trabalhei o triplo do que trabalhava e estudei muto para crescer na vida e organizar uma expedição que me desse acesso àquele universo. A mão da sorte me ajudou também: eu ganhei sozinho o prêmio máximo nos jogos de azar; a essas alturas, minha família toda já vivia na riqueza. Eu não me casei, mas tive mulheres e tenho quatro filhos. A eles nada falta e nunca faltou.
Tempos depois, concretizei as viagens em busca do meu objetivo. Inúmeras vezes eu e meus homens: marinheiros, comandantes, engenheiros, vasculhamos as imediações das coordenadas, mas nunca perdi a esperança de encontrar o meu sonho de criança...
Porém, por ironia do destino, num dia de intensa tempestade e mar revolto, aconteceu o inesperado, a minha embarcação teve um grande problema e afundou. Ninguém morreu, graças à Deus e fomos socorridos pela guarda-costeira. Voltei para o Brasil com intenção de comprar outro navio, mas para a minha surpresa, eu soube que um mergulhador da área, ao tentar especular as causas da submersão da minha nave, desviou-se um pouco da rota, por uma forte corrente marítima e encontrou o tesouro.
Fiquei com muita raiva de Deus, mas depois soube que o rapaz era um ser humilde, de bom coração e estava fazendo melhorias na comunidade onde residia. O jovem me procurou para entregar a metade do que foi achado. Conquanto, não aceitei, o mérito da descoberta não foi meu, embora eu tenha apontado o caminho.
O rapaz de súbito me disse: " Os fantasmas do navio o mandaram agradecer por seu esforço em libertá-los. Eles estavam em paz porque, através de suas orações para chegar até lá, puderam vislumbrar o caminho da luz e do desapego e que o maior tesouro sempre habitou o seu coração".
A partir dali, eu fui muito mais feliz ainda do que já era. E sou imensamente grato à Deus por me fazer entender, nesta alquimia, que a maior de todas as riquezas tem um só nome: AMOR.
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Todos estes anos rezando, pedindo à Deus, implorando, lutando arduamente para encontrar o navio King of the seas e seus tesouros ( ouro, cobre, prata, pedras preciosas), que afundou no Oceano pacífico em 1806.
Trabalhei muito, desde criança, comecei catando papel e alumínio para vender, ajudava minha mãe e meus oito irmãos, e economizava tudo o que eu podia. Quando, sentado na sarjeta, um pouco exausto para minha idade, um pedaço de jornal chegou às minhas mãos, conduzido pelo vento. Fiquei fascinado pela história do King of the Seas, navio construído na França, roubado pelos piratas ingleses oficiais, para saquear navios espanhóis, sendo derradeiramente atacado e afundado por guerreiros polinésios.
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Fiquei com muita raiva de Deus, mas depois soube que o rapaz era um ser humilde, de bom coração e estava fazendo melhorias na comunidade onde residia. O jovem me procurou para entregar a metade do que foi achado. Conquanto, não aceitei, o mérito da descoberta não foi meu, embora eu tenha apontado o caminho.
O rapaz de súbito me disse: " Os fantasmas do navio o mandaram agradecer por seu esforço em libertá-los. Eles estavam em paz porque, através de suas orações para chegar até lá, puderam vislumbrar o caminho da luz e do desapego e que o maior tesouro sempre habitou o seu coração".
A partir dali, eu fui muito mais feliz ainda do que já era. E sou imensamente grato à Deus por me fazer entender, nesta alquimia, que a maior de todas as riquezas tem um só nome: AMOR.
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