Copa do Mundo Vermelho Sangue (O Psicótico da Bola)
Copa do mundo da FIFA reúne milhares em frente a tv para conferir o maior evento esportivo, desta vez agora no Brasil. O futebol é de fato uma das maiores paixões dos brasileiros, assim a copa seria o motivo de todos ficarem grudados na tela se esquecendo do mundo ao redor, onde crianças que não acompanham o futebol como os pais acabam se tornando alvos fáceis e vulneráveis de um fanático psicótico.
Como a maioria dos brasileiros, Bonfá não esconde sua paixão pelo futebol. Com a seleção jogando em casa em busca do oscar da bola, ele é capaz de fazer de tudo a ponto de chegar ao extremo para que o Brasil conquiste a copa, nem que para isso custe sequestrar crianças inocentes ameaçando matá-las caso a seleção brasileira não chegue a final.
Brasil x Alemanha, Bonfá estava nervoso para o jogo que seria a primeira semifinal da copa. Mesmo ciente que o jogo seria bem cerrado devido a boa escalação alemã, o fanático criava boas expectativas para o país do futebol. Mas só bastaram os cinco gols da Alemanha em apenas seis minutos de jogo para Bonfá notar que o seu Brasil não estava indo tão bem quanto imaginava.
O amor pelo futebol era grande e o maníaco não suportava perder novamente mais uma copa, assim teve a sádica ideia de tentar virar o jogo. Embora fosse uma tarefa em cima da hora, Bonfá estava disposto a botar pressão na seleção e recuperar os gols perdidos, mesmo que fosse algo quase impossível.
Ainda estava no primeiro tempo quando o fanático doentio abriu mão do jogo e saiu com sua van que usava para vender chocolates em busca de possíveis vitimas. As ruas estavam quase desertas, do jeito que o homem esperava que estivesse, apenas com movimentos de crianças que não ligavam para futebol como seus pais que não desgrudavam os olhos da tv dentro de suas casas. Sendo assim, não existia hora melhor para o sádico homem que dirigia lentamente seu carro pelas ruas do bairro começar seu trabalho oferecendo chocolates de graça para as crianças. Quando os inocentes se aproximavam do veículo, Bonfá as atraia para dentro da van para que pudessem escolher os chocolates. Era nesse momento, com um taco de beisebol o homem as desmaiavam com uma brusca pancada na cabeça sem ninguém suspeitar. Foram oito crianças sequestradas.
O fanático tinha tudo planejado em sua mente, e no porão da velha casa pôs as crianças uma ao lado da outra com as mãos atadas e bocas amordaçadas, que logo que despertaram assustadas ficaram sem entender o que estava acontecendo ali diante do "tio dos chocolates".
Com uma camera digital pendida em um tripé, Bonfá encontrava o melhor ângulo para encaixar todas as oito crianças no mesmo quadro. Para esconder o rosto vestiu uma máscara de plástico da presidenta Dilma, e com uma faca na mão começou um perturbador discurso diante da camera deixando as crianças intimidadas ao fundo.
O primeiro tempo havia acabado e a Alemanha ainda disparava na frente com cinco gols contra a zero para a zoada seleção brasileira. Foi no show do intervalo que Bonfá conseguiu com muita dificuldade entrar em contato com a FIFA e a parte técnica de transmissão via internet. E com a gravação ao vivo começou ameaçar pondo pressão psicológica em todos os envolvidos no time do Brasil, dizendo que se a seleção não conseguir virar e ganhar o jogo as crianças iriam morrer cruelmente diante de todos eles.
A princípio a comissão achou que fosse algum trote de babacas querendo chamar atenção. Entretanto, quando o fanático doentio começou a decepar um braço de uma das crianças para provar que não era brincadeira, toda a comissão técnica se espantaram com a crueldade e não subestimaram aquele homem que levava muito mais a sério que eles a vitória do Brasil.
Faltavam alguns minutos para o segundo tempo começar quando a transmissão técnica explicou o que estava acontecendo para Luiz Felipão, que achou melhor não falar nada para os jogadores, já que poderia deixa-los mais nervosos e tirar toda a concentração. O técnico da seleção simplesmente avisou a seleção que eles deveriam dar o melhor de si e tentar de todas as formas possíveis virar e vencer, pois aquele jogo estava literalmente entre a vida e a morte.
O juiz apita e a bola começa a rolar no segundo e decisivo tempo de jogo. Bonfá assiste ansioso já perdendo as esperanças do time ganhar. Ao lado as crianças estavam chocadas ao ver um dos meninos cruelmente separado do braço sobre o próprio sangue.
Todos da delegação e da parte técnica da FIFA estavam preocupados com a atuação dos jogadores que não estavam com um bom desempenho em campo. Felipão sentiu na pele que poderia ter escalado e treinado muito melhor seus jogadores quando mais um gol da Alemanha acabava de ser marcado. Sem aceitar aquela humilhação que estava passando, com a gravação ao vivo o homem perturbado esfaqueou até a morte acabando com o sofrimento do menino decepado. Ninguém acreditou no que estavam vendo, e não fazia ideia o quão longe poderia chegar a mente de alguém apenas por causa de um jogo.
O segundo tempo estava prestes a acabar, e como se não bastasse, mais um gol o time adversário marcaria. E não teve outra, movido por ódio e vingança daquela seleção não conquistar mais uma copa, antes de se matar fincando a peixeira em seu próprio coração, Bonfá acaba assassinando as outras crianças inocentes e indefesas, poupando a vida apenas de Anabelle, a única garotinha sobrevivente do massacre. Aliás, o time brasileiro marcou seu único gol no final do jogo. 7×1. A pior copa de todos os tempos e em todos os sentidos havia acabado para o Brasil.
FINAL ALTERNATIVO
O segundo tempo estava prestes a acabar, e como se não bastasse, mais um gol o time adversário marcaria. Movido por ódio e vingança daquela seleção não conquistar mais uma copa, Bonfá hesitou e se arrependeu de matar as outras crianças, tirando a própria vida ao fincar a peixeira em seu próprio coração. Uma criança foi assissinada e as outras seis então foram poupadas do crime bárbaro do fanático homem.
Anabelle, uma das sobreviventes do massacre conseguiu tirar as amarras se livrando, e as outras crianças se acalmaram vendo que a menina poderia então lhe ajudarem a soltar. No entanto, a garotinha de apenas nove anos arrancou a faca cravada do peito de Bonfá e perturbadoramente começou esfaquear as crianças indefesas que nada podia fazer para se salvar. Foi uma verdadeira carnificina, e de oito crianças que Bonfá fez refém, restou apenas Anabelle, que após o bárbaro crime ainda viu o final do jogo como se nada tivesse acontecido.
- 7 á 1, fim de jogo – indagou a menina que poucas horas atrás odiava futebol, e agora não via hora de chegar a próxima copa do mundo.