Poltergeist (O Fenômeno)
Escuto passos pela madrugada,
Os pratos são arremessados na escuridão,
Ou seria a minha mente alucinada
Que projetou essa minha insana condição
Há uma força sinistra em cada canto
Ao redor uma presença maligna nesta moradia
No completo silencio ouço o pranto,
Para as criaturas do além esta casa é a estadia!
O cheiro forte do enxofre propaga,
Ruídos cortam o silêncio desta noite sepulcral,
A luz do candelabro aceso se apaga
Mas eu nunca acreditei em nada sobrenatural
A televisão acabou de ligar sozinha,
Minha cama está balançando involuntariamente
Lá na frente levitando a escrivaninha
Tenho que me acalmar e relaxar a minha mente
Conto as pessoas próximas os eventos,
Eles zombaram desses meus medonhos relatos
Enfim a noite ressurgem estes tormentos
Observo constantemente esses macabros fatos
Um médium me alerta que um fantasma,
Assombra a casa pelo horror da morte no Reich
Sinto o odor e me parece o fétido miasma
Da manifestação demoníaca de um poltergeist!