A boneca da Xuxa - (o-XU-m e o-XA-lá) - Capítulo I - proibido para menores de 16 - Lendas malditas III

Oxum e Oxalá. O que isso tem a ver com a história a seguir? Tudo! Então crianças, preparem-se, pois agora o mistério será revelado.

O que uma mãe não faz por sua cria, seja um animal, seja uma pessoa, ou até mesmo uma Rainha.

Rita caminhava apressada, sua bolsa pendurada ao seu braço, firme

em suas mãos, enquanto via os garotos maltrapilhos, sujos e mal encarados. Pivetes, feito urubus rondando a carniça, loucos para que alguém desse uma oportunidade sequer para que eles conseguissem o troco do dia. Zanzavam pela rua, de cabeça baixa e olhos a espreita, suas mãos livres, e um andar despercebido.

Rita era uma mulher bonita, mas tinha as marcas da madrugada fria, do inverno quente da noite das boates. Era uma dançarina, uma streper.

Às vezes a vida nos prega peças, e o mundo, como é sabido, o mundo sempre é mundo.

Engana-se se pensa que Rita optou por isso, poucas na verdade optam. Rita fazia faculdade de direito, mas antes disso tudo, ainda aos dezesseis anos, perdera tudo o que possuía. Seus pais, seu irmão mais novo, sua esperança. Ambos em um terrível acidente de ônibus.

Passou então a morar com seus tios, Rebeca e Agenor. Um casal simples que nunca tivera filhos. Juntos moravam no subúrbio.

Lá ela conheceu uma vida diferente, de afazeres, de poucas opções, uma nova vida, repleta de privações e desafios.

A moça, ainda que muito jovem, era dona de uma beleza incomum, possuía olhos esverdeados mesclados com uma encantadora cor palha, dentes pequenos e colados uns aos outros, tinha cabelos sedosos, castanhos, avolumados. Era magra e seus lábios não muito carnudos, mas extravagantemente belos.

O cheiro de gasolina impregnava o ar, a fumaça chegava apressada aos pulmões daqueles que por ali respiravam o ar carregado e fétido. Rita ouvia a tosse quase tuberculosa dos mendigos deitados ao chão, ainda acordando e desembrulhando-se dos jornais e trapos velhos que os cobriam.

Ela continuou a pisar firme com seu salto número oito, enquanto suas pernas longas e torneadas delineavam toda sua sensualidade.

O olhar atrevido dos estranhos a sua volta praticamente a molestava, mas aquela moça estava acostumada a isso.

Rita continuava a andar, até que parou frente à porta e a viu. A linda loirinha, de cabelos longos, trajes num misto de vermelho e negro. Usava brincos e batom avermelhado, além de uma linda franja que caia em sua testa. Entretanto havia algo de estranho naquela pequena que Rita ainda não compreendia.

Olhou-a mais uma vez, sorriu e feliz sabia que sua filha estaria contente, entrou, apanhou o dinheiro na bolsa e tomou-a nos braços, a pequena olhava além do vidro e via a atendente que há tanto tempo ela conhecia. Ainda viu a moça desmaiar assustada enquanto sorria calada nos braços de Rita.

- Vamos comigo mocinha, você precisa conhecer alguém! – Rita disse entusiasmada. Pegou seu vale transporte e caminhou apressada em direção ao ponto de ônibus.

Rita não estava naquela vida por mera escolha, ela precisava se sustentar, precisava dar uma condição de vida melhor para sua filha. A dançarina caminhava sob os olhares devassos e investigativos dos que a viam e logo suspeitavam de sua índole, graças às vestes ousadas que usara.

Enquanto caminhava Rita passou por dois homens, estavam saindo de uma loja. Provavelmente turistas, os olhos estavam inchados, havia hematomas pelo rosto, sinais de uma briga. Mas Rita sabia do que se tratava. Passou por eles que mal a viram.

Garotos de rua são assim, estão sempre à espreita. O moleque que já havia surrupiado um relógio de ouro, duas bolsas e uma carteira com míseros trocados ainda não estava contente.

Ele a olhou e segurou o canivete de pressão nas mãos. Viu a pequena de olhos fechados, ela estava sendo carregada tal qual um bebê, pela mesma mulher que ele vira entrar naquele estabelecimento nobre da rua.

Havia esperado ela, com certeza seria uma vadiazinha que ganhara a noite com uma boa trepada e agora se exibia achando que poderia ter uma vida digna além de suas promiscuidades.

O garoto fez com que a lamina fria de seu canivete sobressaísse sobre o cabo e ouviu o leve clique que acelerou seus batimentos cardíacos, e deixou a adrenalina tomar conta de seu corpo. Cerrou os punhos e a passos pesados e seguros rumou na direção da mulher que ostentava em suas mãos uma bolsa pronta para ser saqueada.

Rita olhava para seu pulso e via o relógio zombar de sua correria, os ponteiros giravam despreocupados e decididos enquanto a espera pelo ônibus tornava-se cada vez mais estressante. Foi quando ela viu o ônibus vindo e levantou o braço direito acenando para que ele parasse.

Era o que o garoto queria. Ele levou a mão em direção da bolsa levemente e preparou a lamina extremamente afiada para cortar a alça quando se sentiu seguro pelos punhos e vislumbrou os olhos endemoniados da pequena se abrirem inesperadamente.

O garoto em sobressalto viu-se acuado como um rato gordo que encontra um gato magro e faminto a sua frente. Logo ele provou do próprio veneno e sentiu o punhal ser surrupiado leve e rapidamente de si.

Num golpe ardiloso a loirinha tomou o punhal para si. Ainda no colo de Rita, olhava por sobre o ombro daquela mãe que mal a viu arranhar a carne do garoto.

A lâmina fria encontrou a pele frágil e encardida. O liquido quente brotou avermelhado e vivo. O garoto assustado puxou seu braço para trás e caiu abancado ao chão, os olhos voltados para a figura tão inocente e ao mesmo tempo tão aterrorizante.

A pequena, o olhava raivosamente. Seu sorriso parecia profanar uma maldição.

Naquele momento Rita notara algo errado. A dançarina virou-se abruptamente e viu o menino caído ao solo, estava tão branco como leite, trazia no espelho de seu olhar a imagem de puro espanto. Nesse momento ela olhou por reflexo para a pequena que jazia com os olhos cerrados. Viu também a bolsa que permanecia intacta. Olhou novamente para o moleque e o viu erguer-se e sair em disparada, trombando na multidão que andava pela calçada e descontente com a estranha atitude do pivete o insultava desmedidamente.

Por fim entrou no ônibus e sentou-se. A pequenina estava em seu colo, calada, como se dormisse um sono profundo, como se nunca tivesse sequer aberto os olhos.

Como de praxe, naquele pequeno intervalo de tempo em que Rita tomava o ônibus e seguia para sua humilde casa, a streper caiu na modorra e se viu em um sonho, sonhara com a intensa noite que havia vivido.

Era a deixa dela, a música começou a tocar. As cortinas se abriram e Rita entrou com todo seu charme e sensualidade. Não importava o que ela sentia. Tampouco a dor que latejava no cerne de seu peito toda vez que tinha que chegar aquela boate, ela tinha que ir até o fim. Há muito, aquilo deixara de ser uma opção.

Os homens a olhavam, se excitavam, gritavam, agiam como verdadeiros animais. Todavia era isso que originalmente eram.

Enquanto dançava, Rita podia vê-los. Um era gordo, tinha olhos grandes e o olhar bárbaro e amoral. Ao perceber que a streper olhava em sua direção, sorriu, acariciou os próprios dentes com a língua e mandou um beijo para ela. Aquele gesto depravado fez com que revelasse seus dois dentes de ouro que o deixavam com um semblante ainda mais bizarro.

O outro, era magro e alto, carregava um cigarro entre os dedos, e acima de seus lábios ostentava um vasto bigode. Suas bochechas jaziam afundadas em sua face. As olheiras que estavam estampadas em seu olhar incógnito nitidamente revelavam que o mesmo um moribundo. Tinha um olhar estranhamente apreensivo, réprobo e receoso.

Ao findar do show, como de praxe, Rita sentiu o mesmo aconchegante e mitigo alivio que sentia ao soar da ultima nota musical.

Ela podia ouvir o som decadente dos assovios daqueles que tanto a desejavam. Mas era outro som que a despertava daquele maldito transe. Eram os trilhos da cortina, era o correr das pequenas rodinhas, deslizando pela barra de alumínio que se sustentava sob o teto.

Ao tocar dos tecidos de ambos os lados, e ao chegar daquela premeditada escuridão que ela tanto esperava, Rita abria os olhos de sua alma condenada, e de cabeça baixa e sorriso acinzentado ela se dirigia para seu camarim esperando que aquele fosse seu ultimo ato do dia. Entretanto a dançarina nem sempre é só uma streper.

Rita estava frente ao espelho, os olhos amargurados, as lágrimas tingidas de maquilagem mergulhavam suicidas e se perdiam na imensidão de sua melancolia.

Mesmo com seus tios Rita ainda tinha uma vida melhor, mas uma jovem mãe que vira o tio que chamava de pai morrer esfaqueado após um assalto que não lucrou nada mais que míseros vinte reais para o bandidinho foi ainda mais chocante. Por fim ela estava em dois empregos, garçonete de dia e streper à noite. Isso até que em uma bela tarde de sol sua tia Rebeca sofrera um infarto enquanto dirigia seu velho Chevet, herança de seu falecido marido Agenor. Naquele dia Rita perdeu toda esperança. Como não tinha ninguém mais para cuidar da filha, teve que abandonar um dos empregos, e por opção tinha que ser o que pagava menos. Ela então não era mais garçonete.

Rematada pela dor circuncisa que a tomava, ela esperava que o dia seguinte um sorriso ainda pudesse brotar despretensioso de seus lábios, e que nada, qualquer ato que fosse tirasse de si a certeza de que tu o que fazia era por simples e pura falta de escolha.

Ainda inerte em seus pensamentos, lembrou-se de sua Bianca. Olhou para o espelho daquele pequeno cômodo e se viu, e viu-a. Os olhos, a boca, o charme, as aparências, o quanto sua filha herdara dela. Aquilo a fez recompor-se e foi nesse instante que ouviu o tanger das batidas a porta.

- Rita, duas visitas para você. Apronte-se garota! – Disse Eder Bomba, o segurança do local.

Ele não era o mandachuva, mas abaixo do homem, só estava ele. Beto era derivado de Roberto, mas bomba, ah, isso era um adjetivo. O grandalhão tinha um metro e noventa e dois de altura e parecia uma verdadeira maquina de esteróides, era um ex-pugilista, que só se aposentou porque foi preso com tanta droga em uma noitada que perdera toda sua credibilidade. Mas tirando isso, o homem era uma verdadeira e explosiva bomba. – Você tem três minutos! – ele disse enquanto ela retocava sua maquilagem.

Aquilo não era normal, se ela ouvira bem, ele dissera “duas visitas”. Rita ainda não havia feito isso, não com dois homens, mas ela sabia que mesmo que ainda mais profano, a grana que ganharia por uma hora com os dois seria suficiente para o que planejara para o dia seguinte. Assim como estava, manteve-se seminua. Apenas uma echarpe cobria seus seios e sua calcinha ainda cobria a pequena parte que lhe cabia do corpo.

Ela piscou os olhos por meros segundos que pareceram ser uma eternidade, se havia algo que ela já estava acostumada a fazer era atuar.

Um leve clique foi pronunciado ao girar da maçaneta, em seguida o ranger da dobradiça enferrujada e por fim o bater da porta após as duas figuras entrarem e fecharem a mesma deixando Beto do lado de fora do camarim.

- Olá belezinha! – Disse o homem com seus dois dentes de ouro sobrepostos na boca. Ela logo o reconheceu, viu também o homem magro e que ela julgara aparentemente inofensivo.

Tudo que ela queria é que aquilo acabasse logo. Ela estava em meio aos dois. Apertou o play do mini system que ficava sobre o balcão de ardósia onde ela acabara de se maquiar e começou a se insinuar desinibidamente aos dois.

O homem gordo se mostrou mais afoito, queria há todo momento segurá-la com suas mãos abomináveis, já o mais magro e cadavérico continuava a espiá-la, parecia se divertir com aquilo. Ela sabia bem como agradar tal tipo.

Rita começou a dançar envolta do gordo, até parar de costas para ele esfregando-se contra o membro enrijecido desse, que passou a incitá-la. Queria possuí-la a todo custo. Ela rebolava junto ao corpo do gordo, que se despia desastrosamente. Sua roupa larga caia a seus pés e ele desequilibrava-se enquanto a mesma enrolava em seus calcanhares. A cueca enorme caia suada e molhada da substancia visguenta que escapava pelo seu pênis.

O homem magro instigado por tamanha beleza via-se a cada impulso de seu desejo morder os próprios lábios enquanto seu membro ereto era seguro por suas próprias mãos ainda por sob a calça. Em seus pensamentos arredios e decadentes ele imaginava a dançarina, da forma que ele a queria. E cada vez mais incontido o seu verdadeiro eu rebelava-se.

Rita sentiu as mãos do homem untuoso a agarrarem com força, sentiu uma imensa vontade de fugir dali, enojada, mas ainda relutante ela continuou, engolindo todo o orgulho que teimava inutilmente em reinar sobre seu ser.

O homem a puxou e com sua mão direita agarrou firme a calcinha puxando-a forçosamente contra a pele de Rita. A mesma sentiu a pressão que o tecido fez contra sua pele, até arrebentar-se e deixá-la a mercê daquele tacanho pervertido.

Logo Rita sentiu o adentrar vadio em seu ser, era como uma faca cega sendo aterrada em seu peito e arrancando-lhe o coração em pequenas fatias, entregando cada pedaço de sua alma ao diabo.

Rita estava de quatro, sentindo o órgão sutil adentrar-lhe com todo furor. Seus seios apontavam para o chão, e oscilavam a cada investida do homem que a obstruía.

- Ta gostando gostosa! Putinha deliciosa! – Ele dizia enquanto a dançarina sentia a barriga dele ostentar-se sobre suas costas.

Naquele instante Rita viu-se no labirinto de seus anseios, as tantas portas que não eram saídas, ilusões criadas para manter sua sobrevida. Ainda de olhos fechados, anestesiada pela sensação de estar morta por dentro, Rita via sua filha, alegre correndo junto a ela. Via o mundo de uma maneira mais acolhedora.

As duas passeavam num parque, as árvores as protegiam dos raios de sol, os pássaros cantavam a aurora de novos dias. Estavam longe dali, além do passado, de toda iniqüidade e das sombras que sempre as perseguiram.

O homem magro a encarava. Via os lábios ardentes da mulher promiscua que tanto o incitava. Olhou-a, ela permanecia de olhos fechados, enquanto ele vislumbrava o ir e vir de teus seios, seus mamilos rígidos, as mãos apoiadas abertas sobre o chão, e seus cabelos caídos escondendo suas pequenas aurículas.

Naquele momento Rita foi desperta de seu sono, sentiu-se segura e sem ar, enquanto um gosto amargo adentrava em sua boca. A imagem da filha dissipou-se feito fumaça densa que se propaga pela imensidão dos céus.

Rita sentia-se fraca, tentou gritar, mas havia algo em sua boca. Era o pênis do homem cadavérico, que adentrava corrompendo sua garganta. Além disso, Rita ainda estava sendo enforcada por sua própria echarpe. O magro esganava-a como se o tecido fosse uma corda. Rita estava cada vez mais sem ar, um turbilhão de sensações lhe tomavam enquanto era compelida.

O gordo mal conseguia segurar sua excitação, cada vez mais rápido e mais forte penetrava na dançarina, enquanto os olhos frios e sem vida do outro acompanhavam a agonia da vitima.

Rita então fez a única coisa que passou por sua mente conturbada mediante aquele momento. A streper serrou os dentes contra a glande do homem que gemeu e por fim gritou de dor enquanto um jorro de sêmen espirrou de seu órgão. Ele caiu sentado aos berros. A dançarina desvencilhou-se do gordo com um pontapé. Acertou-lhe a cocha e levantando e enxugando o liquido asqueroso que impregnava sua face ela chutou o queixo do homem fazendo com que um dos dentes de ouro caísse ensangüentado pelo chão.

Mas Rita não estava livre. Não ainda. Ela olhou para trás e viu o homem magro se levantando com a echarpe em suas mãos. Ele segurava o mesmo, esticando e afrouxando a lamina.

Aquilo causava certa fissura nela, que ainda sentia a dor de quase ter sido estrangulada há pouco.

- Vamos ver do que é capaz mocinha. – Ele disse enquanto seu comparsa se levantava ensangüentado e furioso.

Rita viu-se acuada, até que a porta foi derribada, e Beto entrou com um olhar demoníaco.

Pra fora daqui seus imbecis! – Ele disse partindo pra cima deles. O gordo tentou intervir, mas recebeu um soco direto no queixo arrancando-lhe o outro dente de ouro. Foi a locaute no primeiro round e apagou. O magro sorriu, olhou na direção de Rita e lançou-lhe um ultimo beijo. Depois ergueu as mãos e saiu como se nada tivesse acontecido, pagou ao Beto continuou a andar ainda manquitolando.

Mas esse também não escapou de uma surra, os dois apanharam feito cães e foram avisados de nunca mais entrarem ali, ou a lição seria muito pior.

Meia hora depois Rita saia de seu camarim, Beto a esperava a porta.

- Está tudo bem com você Rita? – Ele perguntou com a voz ecoante. Ela sorriu, olhou nos olhos de Beto e apanhou a grana que ele segurava em sua mão.

- Como se você se preocupasse realmente comigo! – Foi o que ela disse ao sair.

- Esteja aqui amanhã as dez. – Ele respondeu virando as costas. Rita sentiu que iria cair, como se a gravidade estivesse contra ela. Certa vertigem a tomou e ela se segurou ao acento da frente do ônibus. Acordou num sobressalto e viu a loirinha de olhos fechados em seu colo, como se nunca os tivesse aberto.

- Que pesadelo. – Ela disse dando ao levantar-se e puxar a corda, dando sinal para que o veículo parasse.

Chegando a sacada da casa viu o jornal a porta, mas pouco importava a noticia que estaria ali, em nada ia mudar sua vida. Abriu a porta e entrou, foi direto ao quarto da filha, colocou a pequena sobre a cama e beijou Bianca certa de que ela acordaria muito melhor agora. Ela sabia o quanto sua filha sofrerá e nem todo sacrifício do mundo seria suficiente para que Rita pagasse a ela o mal que a fizera.

Rita foi até a cozinha, tomou um copo de leite quente com achocolatado e foi para o banheiro, lavou-se como se aquilo purificasse sua alma. O choro calado, o peito abafado, os soluços incontidos, as lágrimas recolhidas, a dor inesgotável que Rita guardara no coração. Nada disso poderia ser curado, mas ela acreditava que tudo iria dar certo.

Após o banho Rita deitou-se na cama e caiu em um sono profundo.

Continua...

Essa é só uma republicação pessoal, não vou revisar hoje, é que deu vontade de republicar mesmo!

Sidney Muniz
Enviado por Sidney Muniz em 14/04/2014
Reeditado em 14/04/2014
Código do texto: T4768952
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