Amnésia

Em meio a uma forte chuva é com todas essas árvores, sem ter ideia de quem eu era ou onde estava vou andando através de algumas árvores, esta muito frio, a cada rajada de vento as árvores pareciam dançar no ritmo de uma melodia inaudível, mas a frente vejo um um rio. O rio tem uma forte correnteza vou seguindo caminho pelo lado direito da beira do riu.

Depois de andar não sei ao certo se foram quinze ou trinta minutos vejo uma luz amarelada mas a frente, a chuva agora não passava de um leve chuvisco sigo caminhando em direção a luz, ouço um som estranho e me viro em direção a floresta, o som era como eu imaginava que deveria ser uma árvore sendo quebrada ou arrancada a força, decido ignorar e continuo seguindo meu rumo, agora já e possível ver de onde vem a luz amarelada. A luz vinha de uma janela que ficava bem ao lado de uma porta, era uma cabana em forma de caixa com telhado feito um livro aberto virado pra baixo . Ouço novamente o estranho som, só que agora era como se varias árvores estivessem sendo quebradas rapidamente, parece vir em minha direção. vou correndo até a cabana sem olhar para traz.

O pânico toma conta de mim, toc, toc, toc, não parece ter ninguém na cabana, dou uma olhada pela janela e vejo que a cabana só possui uma cama e uma porta, que dever se o banheiro, decido checar a maçaneta, ufa, por sorte esta aberta, abro a porta na maior velocidade possível e fecho mais rápido ainda, fico de costa pra porta com a respiração pesada, o estranho som parece ter dado uma pausa, espero que seja la oque for tenha ido embora.

Começo a sentir o cheiro de algo em decomposição, deve ser um rato ou algum outro animal morto, olho em baixo da cama, mas nada, abro a porta e vejo algo que parece ter saído dos piores pesadelos, tinha vários caixotes cheios de sangue escuro de sabe-se la quantos dias, o cheiro era insuportável, botei a mão no nariz numa tentativa de amenizar o cheiro, em cima do caixote tinha uma garota nua em decomposição, sua pernas estavam em um angulo estranho, e sua vista sem foco, era de uma palidez meia arroxeada, todo o sangue parecia ter saído do pescoço, por uma abertura, era como se alguém tivesse tentado arrancar o pescoço da garota usando força bruta, as paredes tinham uns estranhos símbolos.

Ouço um som que parece ser o som da porta se abrindo, me viro rapidamente, e vejo uma estranha criatura, tinha em torno de dois metros e meio, era negro, digo não negro como uma pessoa negra, era negro como a escuridão, não tinha cabelo algum, tinha olhos carmesins, no lugar onde deveria estar seu braço direito saia uma grande cobra negra de olhos carmesins sua vestimenta era algo que parecia ser feita de folhas velhas de árvores, sei que devo correr mais não consigo me mexer, estava em choque, a criatura parece notar minha reação e da um sorriso perturbador, seus de dentes são afiados, e parecem estar apodrecendo.

A criatura veio em um velocidade não-humana em minha direção, sinto uma picada no pescoço, minha memoria começa a voltar como num passe de magica meu nome e Davi , e a culpa e arrependimento como dois grandes pesos em minha costa, tudo isso aconteceu, por causa de uma maldita sexta feira que Larissa passara na casa da Avó, sim Larissa e a garota morta, no sábado decidimos acampar, só nos dois era pra ser um encontro perfeito e romântico, bebemos vinho, até que Larissa aparece com um estranho livro preto de nome Goe Necromican, não tinha nome do autor.

O livro era cheio de estranhos cânticos, um pouco animados pelo vinho começamos a cantar um dos cânticos, enquanto Larissa cantava eu tratava de inventar um ritmo batendo palmas e o pé no chão, e enquanto cantávamos, sentimos um forte vento gelado, fiquei arrepiado, começamos a rir, de repente a cabana começa a tremer, e da sombra produzida pela cama sai a estranha criatura negra, Larissa grita desesperada.

A criatura nós manda ter calma, sua voz era como varias vozes falando ao mesmo temo, diz que não vai nos fará mau, que esta ali pra realizar o nosso maior desejo, que era um tipo de ser que realizava desejos. - Então qual e o maior desejo de vocês pergunta a criatura, digo sem hesitar que desejava ser o homem mais rico do planeta, que com dinheiro eu poderia comprar qualquer coisa, e seria feliz, Larissa diz apenas que gostaria de ser feliz ao meu lado pelo resto da vida, - Vocês terão os pedidos de vocês

realizados, mas primeiro tem que fazer duas coisas pra mim diz a criatura folheando o livro e parando em uma página que tem vários símbolos, decidimos fazer em outro comodo da cabana, um que tinha vários caixotes de madeira velha, fizermos todos os símbolos na parede como a criatura havia pedido, e agora oque vai ser comentei com Larissa.

A criatura vem numa velocidade não humana em nossa direção, pergunto o que e a segunda coisa que devemos fazer, preciso de sangue, a cobra que era o braço direito da criatura se enrola rapidamente no pescoço de Larissa, Larissa começa e engasgar o ar começa a lhe faltar, numa tentativa de tentar salvar Larissa tento da alguns socos na criatura, a criatura parece não sentir, e me da um soco no estomago,caio no chão e fico com falta de ar, Larissa esta morta, seu pescoço fora quase arrancado, a criatura arranca sua roupa, tira sua calcinha cheira e joga em cima de mim, -Fica de recordação pra você, o pedido dela foi realizado. ela ficou do seu lado até o fim de seus dias, a criatura então começa a me espancar, já não aguentava mas tanta dor física a morte seria minha libertação.

Seria minha libertação se todo dia eu não acordasse no meio do mato sem lembrar de nada, - Quando ela ao pó retornar você terá seu pedido realizado, mas como nada e de graça, você terá uma morte diferente até que só reste poeira dos ossos de sua amada. Eu já havia morrido, espancado, afogado, esquartejado de fome, devorado por vários animais, eu já não aguento esse inferno, nesse momento a morte seria bem vinda. Depois de tudo que passei nem todo o dinheiro do mundo vai comprar minha FELICIDADE. Espero que a criatura fique menos criativa a cada dia.

Wesley Crowley
Enviado por Wesley Crowley em 27/03/2014
Reeditado em 16/08/2014
Código do texto: T4746208
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