Sofia na Avenida Ventania
A calçada estava úmida da chuva que acabara de cair. Ninguém caminhava na avenida. Nem um cachorro, nem um gato, nem saltava um rato de um algum fétido buraco. Só silêncio e baforadas de vento frio na face de Sofia.
Todos na cidade Sossego, diziam, que após as onze horas da noite, naquela cidade pequena, aonde Judas perdeu as botas, ninguém deveria caminhar pela Avenida Ventania, porque coisas do além aconteciam sempre que alguma pessoa corajosa ou displicente, andava fora de hora por ali.
Pois bem, Sofia, nessa noite, demorou mais um pouco no seu trabalho, na casa da família Assis. Quando intencionava sair caiu um grande pé d’água e ela teve que esperar a chuva passar. Como já era tarde, resolveu ir pela Avenida Ventania para cortar caminho.
Passos rápidos. Serelepe, serelepe, e alguém do nada, surge na sua frente. Ela só lembra que a voz parecia de homem e de bicho, porque ela teve tempo de ouvir: “boa noite Sofia.”
Quando Sofia recobrou a memória já passava das duas horas da manhã e ela nem sabia aonde se encontrava. A chuva caia impiedosamenete, chicoteando seu corpo desnudo.Não demorou e percebeu que estava nua. Sim, completamente despida. Que pavor, que agonia. Sofia dizia: “Meu Deus, ave Maria”. Sofia sentia que o seu corpo fora usado pelo sinistro da Avenida Ventania, mas ela não viu nada, porque estava desmaiada ou hipnotizada.
Na madrugada gelada, recebendo baforadas da ventania na face, nua, pela avenida, Sofia seguia cambaleante. Ainda bem que ninguém apareceu. A pequena cidade dormia e o sinistro, já satisfeito, deveria observá-la à distância.
No dia seguinte, Sofia não levantou da sua cama. Mas, ficou sabendo que suas roupas foram encontradas dependuradas no alto do portão de ferro do cemitério local. O ataque que Sofia recebeu, virou causo na pequena cidade Sossego e Sofia não trabalhou mais e também nunca mais saiu de casa.
Conta-se, que a Avenida Ventania ficou abandonada e por lá, só o vento faz peripécias. Dizem, que o Sinistro corre pelado nas noites de lua cheia, dando uivos que são ouvidos em todas as casas, com os moradores todos bem trancados e assombrados.
Sofia, perdeu a sua alegria.
Todos na cidade Sossego, diziam, que após as onze horas da noite, naquela cidade pequena, aonde Judas perdeu as botas, ninguém deveria caminhar pela Avenida Ventania, porque coisas do além aconteciam sempre que alguma pessoa corajosa ou displicente, andava fora de hora por ali.
Pois bem, Sofia, nessa noite, demorou mais um pouco no seu trabalho, na casa da família Assis. Quando intencionava sair caiu um grande pé d’água e ela teve que esperar a chuva passar. Como já era tarde, resolveu ir pela Avenida Ventania para cortar caminho.
Passos rápidos. Serelepe, serelepe, e alguém do nada, surge na sua frente. Ela só lembra que a voz parecia de homem e de bicho, porque ela teve tempo de ouvir: “boa noite Sofia.”
Quando Sofia recobrou a memória já passava das duas horas da manhã e ela nem sabia aonde se encontrava. A chuva caia impiedosamenete, chicoteando seu corpo desnudo.Não demorou e percebeu que estava nua. Sim, completamente despida. Que pavor, que agonia. Sofia dizia: “Meu Deus, ave Maria”. Sofia sentia que o seu corpo fora usado pelo sinistro da Avenida Ventania, mas ela não viu nada, porque estava desmaiada ou hipnotizada.
Na madrugada gelada, recebendo baforadas da ventania na face, nua, pela avenida, Sofia seguia cambaleante. Ainda bem que ninguém apareceu. A pequena cidade dormia e o sinistro, já satisfeito, deveria observá-la à distância.
No dia seguinte, Sofia não levantou da sua cama. Mas, ficou sabendo que suas roupas foram encontradas dependuradas no alto do portão de ferro do cemitério local. O ataque que Sofia recebeu, virou causo na pequena cidade Sossego e Sofia não trabalhou mais e também nunca mais saiu de casa.
Conta-se, que a Avenida Ventania ficou abandonada e por lá, só o vento faz peripécias. Dizem, que o Sinistro corre pelado nas noites de lua cheia, dando uivos que são ouvidos em todas as casas, com os moradores todos bem trancados e assombrados.
Sofia, perdeu a sua alegria.
Rosa Ambiance