Hora do adeus
Ela ouviu o chamado do sino. Era a hora do adeus. Reuniu forças, vestiu-se e caminhou como um condenado caminha para a forca. Entrou na igreja lotada, todos olharam-na atônitos. O padre parou de falar. De repente, sentiu-se tonta, enauseada...
Dirigiu para o caixão, com o olhar fixo, ele parecia sorrir... Um sorriso que misturava deboche e desprezo. Ela precisava o encarar e finalmente, livrar-se de toda angustia que a consumia. Puxou o punhal e rasgou a barriga...