Sangue nas mãos
Sangue, suor e gritos. Isso é o que se passava na mente de James. James gritava, se contorcia e chorava, em frente a sua família. Afinal, o que poderia ter dado errado? De sua boca, sempre dizia James – Deus, por favor me ajude!
Mas era tarde demais, Deus não o ajudaria agora, não quando desistiu de tudo. Sim, Deus não ajudaria. Por um momento, James apagou. Quando acordou, suas mãos estavam enxarcadas de sangue. Sangue de sua família. Seu pai, Thomas Anderson, jazia em sua poltrona, com o jornal em mãos, e o pescoço pendido por um pedaço de carne. Pobre diabo, nem teve tempo de saber o que se passava. Sua mãe, Jeyne, se encontrava caída na cozinha, com uma faca nas mãos, e com um buraco no peito, em um lugar onde antes ficava o coração. James se perguntara porquê ninguém o escutara, e pensou – Não, eu fiz corretamente o pentagrama... Usei corretamente os nomes, como deu errado?
Uma voz veio em sua mente – Você cometeu um erro, jovem “mago”, gracejou a voz. - Você usou o nome que achava correto, mas não o era. Tentou me subjulgar, mas agora lhe mostro o verdadeiro terror.