Invasão Cerebral

Era exatamente 00:00 do dia D.

-Segure,anda,anda,anda!!!

Carlos Hojsks,tinha apenas 44 anos era um policial muito guarnecido,porém,muito misterioso.As pessoas com as quais ele falava, eram muito estranhas.Ninguém nunca ouvira falar dele sobre mulheres e muito menos de sua história familiar.

Sempre tinha em mãos um pequeno revólver a tira colo,possuía um semblante nada agradável,sério e apático,com mãos trêmulas parecia um cadáver ambulante.

Em mais uma noite de assaltos,o policial como sempre fez o seu papel de proteger a população de Celta Branca,cidade de 120mil habitantes perto da fronteira com Piauí.

Um caso a parte ele sempre desdenhava de todos os criminosos pelas quais ele já prendeu sendo respeitado e temido por toda aquela simpática população que ali vivia.

Um certo dia ,uma moça chamado Joana Melff,tinha saido de seu trabalho como recepcionista,e de repente ela se deparou com Carlos:

-Algum problema policial?

-Não,nada é que estava fazendo apenas uma averiguação particular....

-Porque pelo que vejo você leva em seu sutiã uma pistola semi-automática,e inevitávelmente venho a lhe perguntar,porque estáis a utilizar uma pistola em seu sutiã?

-Primeiramente,Carlos,acredito que você deveria guarnecer a população e não eu,segundo devo pedir-lhe desculpas pelo palavriado que irei falar,pois não é da sua conta.O livre-arbítrio deveria ser respeitado pelo senhor e pelo que vejo feriu às normas da conduta da ética e da moral.

-Desculpe moça,como pedido de desculpas ,você poderia aceitar meu convite para sairmos mais tarde?Caso queire me encontre nessa rua

RUA MACHADO XAVIER 666

-Ok irei pensar em sua proposta.

A moça saiu,enquanto o policial Carlos foi fazer sua patrulha de rotina.

Joana tinha cabelos loiros,gostava de ler livros,amava animais pelas quais detinha tinha 3 gatos,possuía um personalidade maleável,sabia se comportar,mas não se controlava por uma coisa inusitada:por homens mais velhos,era madura para sua idade de apenas 22 anos.Muitos homens queriam lhe namorar,mas,nunca foste a altura que ela realmente desejava se entregar.

De fato,apeteceu o gosto pelo policial "velho e carrancudo"como era conhecido naquela cidade,devido a sua imponência e arrogância pelas quais ele aprendia,Joana na certa iria aceitar o convite.

Já se passava das 03:15 da madrugada,e ela por fim,pôs a ligar para aquele homem misterioso.

-Alô,quem fala?Disse Carlos.

-Carlos?Sou eu a Joana,estou te ligando pra saber onde é essa rua,cujo não encontro.

-Está bem,vou até ai lhe buscar.

-Como sabe onde é a minha rua?

-Fiquei sabendo através de um vizinho seu,o D'Ávila.

-Ah sim!Ok então.

-Daqui a 5 min eu chegarei ai.

-Ok,beijos.

Aos poucos Joana começava a ficar assustada,devido a facilidade que o policial detinha sobre ela em tão pouco tempo ,cujo fato principal acerca dela,onde?quando?quem?pra onde irá?Sobre aquele que era considerado o apetite para ela.

Passados 5 minutos,o carro estava lá,uma Ferrari,nas quais mais aumentava as suspeitas de ser um anormal ou apenas um criminoso que queria conhecer a mocinha.

-Oi.

-Oi

-Como é que você sabe de todas as informações sobre mim em tão pouco tempo?

-Ah,é que eu tenho meus contatos e não posso revelar.

-Entendi,embora eu esteja bastante assustada com tu,Carlos.

-Não precisa preocupar,Joana,lhe darei a maior segurança possível.

Chegando na tal rua,Joana percebeu que não existia nenhuma placa sinalizado o endereço combinado pelo qual o policial avia dado para ela,quando a encontrou pela primeira vez,mas a moça não resolveu comentar nem nada para não atrapalhar o "romance"pela qual achava que iria ter.

-Não estranhe a bagunça da minha casa não.

-Ok,sem problemas.

Ao entrar,a moça que já estava pálida,ficou mais pálida ainda quando deflagrou restos mortos pela sala e umas 15 cobras espalhadas por toda casa.

-Hum ,interessante são todos seus?Disse Joana.

-Sim.Preocupa não,isso não oferecerá perigo nenhum para você.

-Vamos comer alguma coisa,pois estou morto de fome.

-Concordo contigo,Carlos.Disse Joana.

Os fatos foram ocorrendo de tal forma,que ainda Joana iria se surpreender ainda mais com as atitudes de Carlos,sabia exatamente o que ela gostava de comer.

-Como você sabe que eu gosto de lasanha?

-Já te falei eu tenho meus contatos.Disse Carlos com tom de raiva.

A comida estava deliciosa,isso Joana não podia negar,o cheiro agradável com o som de Beatles pela qual outro detalhe que a moça adorava ouvir nos fins de tarde,antes de pegar o turno.

Depois de comer,Carlos sentou perto da cadeira dela,e começou a seduzir a pobre moça.

-Hum que cheiro delicioso de perfume é esse?

-Um perfume italiano que ganhei da minha mãe.

Aos poucos,Carlos de "bom mocinho"a intrépido da festa"começou a alisar as partes de baixo, e alisar teus seios,como se estivessem namorando,na qual Joana estava incomodada pegou a mão dele e desferiu com agressividade fazendo a jarra de água espatifar no corpo dele.

-PARE ,SEU TARADO!!!!

-Parar ,porque?Sei que no fundo no fundo estáis adorando minhas carícias.

-Estou nada,você não vale nada teu desgraçado!

-Adoro como as moças me chamam de desgraçado sabia?Só me faz o desejo de lhe transar.

Joana por mais que queria sim,transar com Carlos,percebendo a gravidade da situação dos fatos e relatos que estava passando naquele lugar,começou a suar repentinamente fazendo teus seios volumosos e charmosos ficarem mais agitados,pelas quais todo corpo adquiriu a energia repassada diante uma mão pesada e um tanto quanto estranha,suja de sangue.

A inocente moça tentou sair correndo,porém não adiantou nada,cobras e mais cobras foram surgindo em seu caminho.

Em seu momento atônito ,Joana tropeçou e caiu.

Desacordada,Carlos por sua vez não perdeu a chance de humilhá-la como fizeste com as outras pessoas que por lá passaram e que consequentemente morreram,queimando tuas roupas e deixando-lhes a uma temperatura a mais de 45 graus Celsius.

A ninfeta tinha ficado apenas de calcinha e sutiã,exposto pelo fogo do seu lado,e o policial tinha que voltar a rotina fazer a ronda policial como era de costume,dopou a coitada da moça e partiu para sua missão de proteger aquela cidade.

Eram 09:00 quando Joana acordou meio zonza e perguntou aquele policial que tinha chegado a poucos minutos da moça acordar

-Onde estou?

-Ué não se lembra?Na minha rua ora,onde mais poderia estar?

-Quero comer.

-Queres comer?Vai ali no mercado comprar o que deseja realmente comer,pois,não tenho nada pra lhe oferecer.

Quando saiu pela porta viu um submundo que até então só tinha visto em livros de ficção e lendas:muitas bruxas com suas feitiçarias,tirando nada mais era de estranhar,tudo no mesmo lugar com comércio,vias para carros andarem tudo do mesmo modo,a diferença é que ela estava quase nua,propício para estrangulamento e enforcamento rápido.

Por não ter o alimento que desejava comer,resolveu voltar para onde estava:

-Delícia,você não encontrou nada para comer?

-Que lugar é aquele?

-Lugar para os fracos e que devem pagar pela fraqueza de pobre almas que não sabem pra que está na Terra.

-Mas até agora eu não entendi,o porquê tenho que estar pelada.

-Vai ser burra,na China viu kkk.

-Não entendi a piada,poderia me explicar.

-Você não percebeu que,ao adentrar na minha casa,ou até mesmo na esquina ,não perceber o número nem a rua que eu havia lhe passado?

-Sim.e o que tem a ver com isso.

-E a hora em que você viu cadáveres perto desse grande poço de fogo?

-Sim,tá e aí?

-Não percebeu que ta tudo diferente aqui,para o mundo onde realmente você viveu lá fora?

-Tá,para de me enrolar e me conte logo.

-É o seguinte,eu escolhi você para você morrer aos poucos,você foi escolhida,só que de um jeito mais agradável,sem nada no corpo ,só apenas a alma e o coração carregando,afinal nenhum ser humano precisa realmente de vestimenta. Voce pode tentar fugir,mas,saberei tudo o que estás tramando,tenho o poder da invasão cerebral,foi o que ocorreu com esses pobres infelizes,que também passaram pela mesma situação,é interessante de lhe ver assim,gostosinha querendo chorar pelo que já teve um dia.

-Seu desgraçado!Não estou nua não vê que eu estou de calcinha e sutiã,seu cego.

-Já sabia que você iria falar isso,conte-me outra.

Joana estava cansada,torturada,humilhada,suada,em uma situação nada agradável para teu corpo.Pensou em pegar o revólver e dar um tiro no corpo dele,mas o que iria adiantar,se aquilo não parecia nunca um homem mais um bicho jorrado de sangue que queria apenas o sadomasoquismo do ser humano.Apenas isso o apetecia.

-Posso beber água?

-Sim,mas só tem água quente serve,kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

-Vai rindo engraçadinho.

A moça por sorte em seu sutiã além do revólver que tinha o suor produzido pelas suas glândulas sebáceas conseguiu transformar a água quente em água fria,o necessário para o resfriamento do corpo inundado de chamas daquele bicho que se transformara,que na qual passara de policial o tempo todo.

-Aqui,vamos ali na cama,para lhe satisfazer,meu querido Carlos.

-Sabia que voce não iria resistir aos meus encantos.

Ao dar aquele beijo naquele bicho transformado em ser humano,Joana jorrou água fria para esfriar todo aquele corpo que parecia um vulcão.

-Sua desgraçada,como conseguiu fazer essa transformação?

-Esqueceu que eu sou humana,eu produzo suor por mais que eu esteja em chamas,também produzo suor frio e salgado capaz de eliminar você diabo!!!!!

A moça se afastou ,e uma rápida transformação de todos corpos introduzidos que ele havia "transformado"e incluído na personalidade dele,foram se desvencilhando pouco a pouco naquele lugar escaldante que aos poucos a temperatura foi esfriando,esfriando,esfriando,até chegar ao ponto de gelo.

Não só ela se salvou,mas todos aqueles que ali viveram anos de terror,puderam "ressurgir das cinzas"e começar uma nova vida,e todo aquele cenário vivido fora transformado em um lindo aquário que pela qual o turismo foi bastante relevante para aquela cidade piauiense.

Ela, apenas de calcinha e sutiã aderiu a nova moda que ela mesma introduziu em Celta Branca,sem frescura livre leve e solta,voltando tua rotina de trabalho em que ela adorava fazer todo o príncípio de noite.

Thalles Cakan
Enviado por Thalles Cakan em 05/10/2013
Código do texto: T4512662
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