SEDE DE SANGUE
O terror noturno avassalador despertaram nas duas amigas a ansiedade extrema, o estresse e os conflitos da existência insólita. O tempo sombrio, carregado de nuvens escuras na mais fúnebre noite gelada, onde o vento uivava sem direção causando o medo. A horda de zumbis deixando seus túmulos, era o temor que se instalava no pensamento. O amargo na boca revelava fraqueza dos corpos, melancolia ignóbil, na terça-feira sombria. As duas amigas no frenesi saltavam desesperadas na lembrança do gosto vermelho escorrendo das veias, o sangue quente jorrando, levando ao delírio de prazeres inimagináveis, reafirmando o pacto feito entre elas de lutarem juntas a qualquer preço. O horror de vampiros surgindo do nada, nas aparições escabrosas na busca de invasores no terrítório deles. Era um risco invadir o silêncio da noite, era o temor que martelava nas mentes de Morgana e Mary. A fragilidade, o amargo reflexo da noite trazendo sombras do passado. As amigas no espéctro saltavam desesperadas, recordando o êxtase de horas passadas, o sangue era o motivo de estarem alí, triste lembrança diante do mistério negro na madrugada. Não havia saída para as inseparáveis amigas, era desejo de estarem juntas no mesmo propósito. Sequência de saltos, ritual negro da noite oculta num clamor macabro. A dança norturna, horror e trevas era a sensação sentida no caminho do cemitério, onde ratos disputavam alimentos e morcegos davam rasantes assustadores. Numa tentativa de afastar o medo, Morgana e Mary trocavam palavras...
_Morgana, tem certeza que ele está no cemitério, meu corpo almeja por sangue...
_Absoluta, é o único lugar que ele deve estar agora, não vejo a hora de cravar na jugular e saciar-me, arrebatada quero sentir o clímax, estar coberta pelo luxo radioso de sensações.
_Mas você não teme os zumbis saindo dos túmulos, ou quem sabe não apareçam vampiros medindo forças, disputando  conosco o mesmo corpo, impondo-nos o medo, no silêncio da madrugada tenebrosa?Â
_Mary, zumbis são mortos-vivos, se aparecer alguma dessas criaturas, fingiremos que somos duas zumbis, oras. Agora que estamos aqui, vamos até o fim, aconteça o que acontecer, vamos viver a nossa história.
_Mas Morgana, será que vai dar certo?
_Mary, não se preocupe, sei o que estou falando, eles querem sangue, nós também queremos. Se demonstrar medo agora atrairá o que há de pior.
Temerosas elas foram saltando cautelosamante, atingiram o cemitério escuro e "vazio", o vento soprava forte, tinham medo de se perderem no gelado chão do desespero. Sinistro, tudo estava sinistro. Evitaram imaginar corpos enterrados levantando dos túmulos a qualquer momento. Encontrar o alvo era o que faltava, clamavam por sangue...desejavam, necessitavam.
_Morgana...nem sinal dele...
_Calma... porque você ta sussurrando?...espera, meu sexto sentido nos levará até ele, estou sentindo cheiro de sangue.
_Assim espero, estou fraca e faminta. Foi um erro deixá-lo partir...Olha, to com receio de aparecer algum zumbi, vampiro...sei lá.
_Mary, presta atenção, por acaso você já leu, viu em algum lugar, na internet, no Facebook, em algum filme, seriado... na vida real, zumbis, vampiros... atacando duas pulgas indefesas?
_ Não.
_Então não to entendendo a razão do seu medo... espera...olha lá, não falei que o nosso hospedeiro, aquele cachorro tava deitado no túmulo do falecido dono dele? Vamos, está na hora do jantar...
_Ufa, ai que fome...
O terror noturno avassalador despertaram nas duas amigas a ansiedade extrema, o estresse e os conflitos da existência insólita. O tempo sombrio, carregado de nuvens escuras na mais fúnebre noite gelada, onde o vento uivava sem direção causando o medo. A horda de zumbis deixando seus túmulos, era o temor que se instalava no pensamento. O amargo na boca revelava fraqueza dos corpos, melancolia ignóbil, na terça-feira sombria. As duas amigas no frenesi saltavam desesperadas na lembrança do gosto vermelho escorrendo das veias, o sangue quente jorrando, levando ao delírio de prazeres inimagináveis, reafirmando o pacto feito entre elas de lutarem juntas a qualquer preço. O horror de vampiros surgindo do nada, nas aparições escabrosas na busca de invasores no terrítório deles. Era um risco invadir o silêncio da noite, era o temor que martelava nas mentes de Morgana e Mary. A fragilidade, o amargo reflexo da noite trazendo sombras do passado. As amigas no espéctro saltavam desesperadas, recordando o êxtase de horas passadas, o sangue era o motivo de estarem alí, triste lembrança diante do mistério negro na madrugada. Não havia saída para as inseparáveis amigas, era desejo de estarem juntas no mesmo propósito. Sequência de saltos, ritual negro da noite oculta num clamor macabro. A dança norturna, horror e trevas era a sensação sentida no caminho do cemitério, onde ratos disputavam alimentos e morcegos davam rasantes assustadores. Numa tentativa de afastar o medo, Morgana e Mary trocavam palavras...
_Morgana, tem certeza que ele está no cemitério, meu corpo almeja por sangue...
_Absoluta, é o único lugar que ele deve estar agora, não vejo a hora de cravar na jugular e saciar-me, arrebatada quero sentir o clímax, estar coberta pelo luxo radioso de sensações.
_Mas você não teme os zumbis saindo dos túmulos, ou quem sabe não apareçam vampiros medindo forças, disputando  conosco o mesmo corpo, impondo-nos o medo, no silêncio da madrugada tenebrosa?Â
_Mary, zumbis são mortos-vivos, se aparecer alguma dessas criaturas, fingiremos que somos duas zumbis, oras. Agora que estamos aqui, vamos até o fim, aconteça o que acontecer, vamos viver a nossa história.
_Mas Morgana, será que vai dar certo?
_Mary, não se preocupe, sei o que estou falando, eles querem sangue, nós também queremos. Se demonstrar medo agora atrairá o que há de pior.
Temerosas elas foram saltando cautelosamante, atingiram o cemitério escuro e "vazio", o vento soprava forte, tinham medo de se perderem no gelado chão do desespero. Sinistro, tudo estava sinistro. Evitaram imaginar corpos enterrados levantando dos túmulos a qualquer momento. Encontrar o alvo era o que faltava, clamavam por sangue...desejavam, necessitavam.
_Morgana...nem sinal dele...
_Calma... porque você ta sussurrando?...espera, meu sexto sentido nos levará até ele, estou sentindo cheiro de sangue.
_Assim espero, estou fraca e faminta. Foi um erro deixá-lo partir...Olha, to com receio de aparecer algum zumbi, vampiro...sei lá.
_Mary, presta atenção, por acaso você já leu, viu em algum lugar, na internet, no Facebook, em algum filme, seriado... na vida real, zumbis, vampiros... atacando duas pulgas indefesas?
_ Não.
_Então não to entendendo a razão do seu medo... espera...olha lá, não falei que o nosso hospedeiro, aquele cachorro tava deitado no túmulo do falecido dono dele? Vamos, está na hora do jantar...
_Ufa, ai que fome...
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