Lendas, causos e contos...

Lendas, causos e contos populares do Paraná

Estou publicando este assunto que há alguns anos me desperta muita curiosidade e atenção, alguns fatos foram descritos pelas próprias pessoas abordadas, as mesmas que vivenciaram os fatos, outros foram objetos de pesquisa reunidos por estudos e artigos de amigos também publicados. Como escritora escrevo fatos reais e estudo os fatos até surgirem provas físicas e sobrenaturais concretas para a edição do artigo.

As pessoas citadas são reais, mas até que ponto o conteúdo é verídico? Deixo uma definição simples sobre o que escrevo, não sou conhecedora nem para psicóloga, apenas pesquiso com algumas fontes reais sem aprofundar-se em explicações cientificas e física dos fatos, ofereço este conteúdo ao publico como curiosidade, pois aprendi que na poesia está o poema ou seja, a antiga discussão entre forma e conteúdo, sendo um poema ou qualquer gênero textual com sua uma forma, este guarda os sentidos mais próprios, colocando uma lenda para o mito, e contos populares são contados como mitos, e estes são contados de diversas formas, os relatos vão se alterando segundo o tempo passa, a natureza e a sociedade mudam.o tempo e a imaginação popular se encarregam desta busca, as lendas e os contos populares estão libertos, não estão presos ao destino, criam suas próprias histórias e sua base fundamental com a o auxilio do povo, narrados por eles sobre os acontecimentos que alguns jamais viram, outros os vivem até então, outras pessoas só ouviu dizer, a maioria dos eventos ocorreram no norte do Paraná alguns ao sul, e os demais no norte e serão narrados aqui...

História do cemitério

A primeira história foi contada por um amigo que trabalha no Iap daqui de Londrina a pessoa que viveu o caso segundo o pai desse meu amigo, disse que aconteceu na lap do PR Lá existiam os mais discretos que só viviam para o trabalho, outros sempre estavam rodeados de amigos só ouvindo os causos antigos de seus descendentes e de moradores da região, numa destas tardes o pessoal do Iap, em geral os amigos mais chegados sempre daquela mesma turma saíram para beber no clube Congresso e havia um sujeito e esse dizia muito corajoso e cético, sobretudo o que lhe falavam , contava que não tinha medo de nada, aquela noite fez aposta que entrava na capela do cemitério e passava o resto da noite lá, e os amigos falaram:

Vc vai fazer isto mesmo já até morreu gente perto do cemitério de morte que não foi esclarecida até hoje e vc ta teimando que lá não tem nada, tem cabra que vê gente direto chamando e botando todo mundo p/ correr de lá . Mesmo assim o sujeito entrou na capela e foi observado pelos amigos do portão do cemitério.

No dia seguinte o rapaz curioso não foi trabalhar e seus amigos foram lá antes que todos soubessem, pois já esperavam que algo de ruim tivesse acontecido com ele, quando chegaram encontraram o valentão morto no banco da capela e foi verificado que o corpo estava debruçado para frente e seu paletó enroscado em um prego do banco, presume-se que ele tenha tinha um mal subido, ou seja, com o susto que levou o rapaz morreu do coração.

A Enfermeira

Esta ocorreu em Curitiba em 1979, no Hospital Infantil a moça hoje já com + de 30 anos, descreveu que quando tinha cinco anos e contraiu doenças de uma maneira estranhas como: a hepatite e a caxumba, então numa noite que passou muito mal , sua mãe pediu ajuda a um vizinho para me leva - lá ao hospital infantil no bairro Batel , logo quando foi internada, conheci uma enfermeira, era simpática e sorridente , com o nome de Cida, elfalou :Qual é o seu maior sonho ?

A garota respondeu :Sair daqui e poder brincar, isto você não pode fazer agora .Mas , há outras maneiras de você sair daqui sem deixar este quarto, e a enfermeira disse que poderia sair através da imaginação,mas a menina disse que as pessoas falavam que ela iria morrer, mas ela não sabia o que era morrer isto é para ir p/ o céu ou virar anjo, através de uma história do hospital ela contou :"

-Era uma vez , uma menina chamada Sara , ela tinha uma doença incurável e estava internada neste hospital . Todos diziam que esta menina iria morrer, quando olhou para o lado, viu uma linda garota chorando com cabelos dourados feitos com os raios do Sol do, pele rosada, e olhos azuis e nela tinha asas brancas como penas de cisnes e corpo em formato de violoncelo coberto com uma roupa medieval verde, tinha descrição perfeita de anjo e carregava uma lira, e garotinha doente pergunta:

- Quem é você ?Por que está chorando? pois era tão bonita e o anjo respondeu que era a Morte e disse que chorava, pois dizia que as pessoas têm uma visão errada de mim, acham que eu sou uma bruxa que veste capa preta e que possui uma foice, mas não sou uma isto pois liberto as pessoas do sofrimento e a morte perguntou quer pegar na minha mão e vir comigo, a menina respondeu que sim, depois disto a enfermeira saiu e foi contar mais histórias , mas eu voltarei outro dia, depois deste fato dormi, e após três dias , eu estava sozinha no meu quarto , e enfermeira voltava e sempre me contava muitas histórias e na última, se tratava de um menino chamado Rodrigo , ele tinha um cachorro muito inteligente chamado, Rex, um dia , o garoto ficou doente e foi internado neste hospital, e o cachorro depois deste fato só vivia uivando e prestando atenção no movimento dos outros donos .

Então , um dia , o pai de Rodrigo , saiu com o carro em direção ao hospital e o cachorro resolveu segui – lo . No meio do caminho o cão se perdeu , mas ele resolveu seguir a sua intuição e veio parar neste hospital infantil . Ele entrou no corredor do estabelecimento, fuçou tudo e empurrou a porta de um quarto, mas nele não se encontrava o seu dono e sim, uma menina, que estava em pleno ataque epilético, e o animal latiu, com a intenção de chamar a atenção dos enfermeiros e conseguiu com que a garota fosse socorrida, e procurou até que achou o seu enfermo dono, que ficou muito feliz em encontrá-lo, naquele dia, recebi a visita de um padre, que me cobriu com um manto roxo, me benzeu e rezou uma oração em latim, segundo a enfermeira aquilo era tal de extrema unção, mas em seguida entrou uma pomba no quarto e me olhou por segundos e depois saiu pela janela, um dia depois sai do hospital , e observei a imagem daquela enfermeira acenando para mim desaparecendo e se desintegrando dava a impressão de ser um fantasma, cheguei no quarto de minha casa e lá havia um quadro de um gaúcho tocando alaúde, quando olhei para esta obra e o gaúcho saiu do quadro para tocar para mim naquele dia foi impressionante não sei se era porque estava com um pouco de febre, mas no quadro havia algo de sobrenatura. Depois destes eventos relatados pela garota a mesma ficou com alguma seqüelas na coordenação motora e em algumas glândulas , mas nada que a prejudicasse muito.

O Disque Amizade

Um caso curioso aconteceu com uma moça numa empresa que prestas estes serviços como este o famoso 145 o “Disque-amizade”, o fato é de 1993, seu nome era Carolina, uma jovem de 19 anos infeliz, pois não tinha liberdade p/ sair onde quisesse e muito menos namorar, a solidão a sufocava cada vez mais e o que fazia é se refugiava nas poesias que escrevia, num dia em um programa de rádio, ela descobriu o serviço do disque – Amizade, como famoso nº145 e lá fez amizades e declamou suas poesias para o grupo que estava na linha.

Até que um dia, uma das monitoras deste serviço, entrou no meio de uma declamação e conheceu a Claúdia, depois disto foram muito amigas, ficando a conversar com ela por até quatro meses, depois estranhou o fato de Claúdia não estar mais conversando, e achou importante ligar na agência para saber sobre a monitora, uma outra telefonista foi verificar e disse que a atendente já havia falecido há dois anos, Carolina ficou assustada, mas não desistiu de continuar suas conversas e relatou como Claúdia pode ter falecido, há dois anos, mas só há quatro meses estavam conversando, mas mesmo assim continuou ligando para o Disque – Amizade, até que outro fato curioso aconteceu, conheceu Samael, perguntou o seu nº. real e ele disse que era: 666 .

Então , a garota assustada e curiosa ligou número chamou duas vezes e na terceira vez , uma voz atendeu : Atendeu Samael falando boa tarde , e ela falou:

Como isto é possível, ele respondeu olha garota do mesmo jeito que sei que você está vestindo uma blusa vermelha , uma calça jeans e um chinelo preto, e o rapaz havia acertado toda a sua descrição e desligou o telefone, logo depois disto, seu telefone toca e a voz do rapaz disse:

- Aqui é Samael !- Nunca mais brinque com as forças do inferno!Depois deste acontecimento, Carolina nunca mais ligou para o Disque – Amizade, mais conhecido como: 145.

A lenda da Boneca Barbie

O próximo causo é de uma pessoa que um amigo meu escritor relatou, esta aqui é ume estilo de história que muitos já podem ter ouvido acontecer com diversas pessoas acredito, já ouvi de tudo por ai, dessa forma vou relatar. Tudo ocorreu no ano de 1998, no Sul do Paraná, um amigo daqui conheceu a pessoa e esta mesma contou isto p/ele em meio virtual, existem O evento é vivido por Daniele , quando criança no quintal da sua mansão, ela brincava com a sua boneca Barbie, que ganhou no aniversário , quando de repente ela escutou uma voz , que vinha atrás do pessegueiro olhou em direção àquela árvore e avistou uma menina loira com um vestido antigo e um enorme laço na cabeça, que começou a conversar com ela, a menina disse que se chamava Luísa, sua amiga imaginária, disse que estava ali porque, brevemente ela faria parte da sua família, ela disse que morou na França, mas morreu com 12 anos na segunda guerra mundial, mas confirmou que brevemente faria parte da sua família, entraria para a família como neta da sua tia Ana, que deu a boneca Barbie para ela de presente, depois deste diálogo a mãe de Daniele a chamou e perguntou com quem ela estava conversando no quintal e a garota disse que era com a Luísa, mas a mãe disse que não está vendo ninguém com ela, Danielle falou:

- Luísa é a minha amiga imaginária, ela disse que brevemente vai fazer parte da nossa família e contou toda a história que a garota lhe falou, sua mãe chamou sua atenção da garota, disse que ela estava mentindo, no mesmo instante , o telefone toca e sua mãe atende e imagina quem era a voz? Era sua tia Ana, avisando que teríamos + um membro na família e sua mãe ficou feliz, e sua tia responde quem havia nascido a tia Ana respondeu que era Luíza a misteriosa amiga imaginária de sua filha, neste mesmo momento a sua mãe desmaiou com a notícia. A família vive até hoje na mesma casa na cidade de Curitiba.

O Suicidio em Warta

Vou descrever uma lenda ocorrida no distrito de Warta, próxima a cidade de Londrina, distrito povoado por imigrantes poloneses que colonizaram o belo local. O fato foi descoberto por um dos moradores antigos do bairro, hoje não se sabe de seu paradeiro, pois a narração foi obtida através do relato de terceiros.

O fato parece ficção, até mesmo lenda urbana, mas tem um fator determinante parecido com os casos ocorridos no Julio Fuganti, lá os ocupantes do prédio dizem que as manifestações são ligadas aos diversos suicídios acontecidos. Trata-se de uma história ocorrida no século passado na década de 30. Ia acontecer um baile num domingo e uma bela moça vai a este baile e por ter chegado + cedo começou a se divertir e a dançar com os rapazes da festa, eis que chega o rapaz que dela gostava e que ela também era apaixonada, mas vendo a moça dançando com outros rapazes ele se enfureceu e saiu sem avisar.

A moça sabendo por outra pessoa que ele havia ido e para deixar ela mais desesperada a pessoa delatou que o rapaz havia ido embora com outra moça, neste instante ela saiu correndo, mas muito triste e sem saber o que poderia acontecer não foi ao encontro do rapaz, passando um dia viu que foi de fato trocada por outra, pensou com um espírito devastador de desistência da vida, tomou a triste decisão de por fim em sua própria vida, e ocorreu de modo mais doloroso, a garota conseguiu achar um vidro com soda caustica e pensou que não merecia + viver e engoliu a soda que lhe tirou a vida em poucos minutos.

Sua família era de descendência polonesa e tinha diversas tradições um de seus costumes era enterrar a moça com vestido branco de noiva, como se estivesse pronta para seu matrimônio, nela foi colocado também um buquê de flores de laranjeira e um terço encontrava-se em suas mãos, assim foi seu enterro, um tempo depois a moça volta à cidade muito discretamente, para o povo de lá ela era a mesma que foi enterrada de noiva, sua primeira aparição foi em um carreador um caminho no meio do cafezal, depois outras vezes ela passava a noite por estes terreiros caminhando lentamente, alguns que a viam diziam que ela estava nítida como foi enterrada mesma roupa, só que com uma aparência cadavérica, estava triste cabeça baixa e olhos cheios de lágrima.

Ou moradores da época falaram que a viram, pálida como morta de fato e a sua língua se encontrava fora da boca estava rocha, dizem que poderia ser por causa do efeito da soda que ingeriu em seu suicídio.

marcela sonhadora (pensadora)
Enviado por marcela sonhadora (pensadora) em 15/07/2013
Reeditado em 25/07/2013
Código do texto: T4388517
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