Acampamento (DTRL10)
Um grupo de amigos resolve sair para acampar no próximo final de semana logo após o encerramento das aulas, porque o semestre na faculdade havia sido muito puxado. Eles precisavam relaxar nada como estar em contato com a natureza, decidiram que iriam acampar perto do riacho porque assim poderiam pescar tomar banho de cachoeira, claro os que namoravam como era o caso Mariana e Carlos, poderia ter uma vista linda e romântica para poder namorar.
Quando o sábado chegou, saíram logo cedo na maior alegria da vida, coisas da própria da idade, porque todo estava na casa dos vinte anos. Indo rumo ao local escolhido. Só que, antes da curva do riacho que levava ao local escolhido, deram de cara com um lugar muito bonito, aliás, um lugar que antes não tinha visto. Mas como aquele era um caminho novo para eles, pensaram que o lugar estava tão lindo, preservado porque ninguém antes tinha indo por aquele caminho, decidiram que era ali que iria acampar porque era um lugar perfeito, em muito se parecia com um cartão postal.
Passaram um dia perfeito, riram, tomaram banho na cachoeira, pescaram, armaram as barracas. Só que esse lugar belo, foi amaldiçoado pelo feiticeiro e o pajé de uma tribo que existiu naquele lugar quando eles foram expulso do lugar à bala por uns bandeirantes que por ali passaram em busca de ouro e pedras preciosas. Este confronto deixou muitos mortos do lado dos índios porque eles não podiam com armar que cuspia fogo por partes daqueles homens. Só que a noite ele e o pajé voltaram para lançar a maldição no local que os antepassados deles viessem vingar aquela matança que houve, como também todas as vezes que a lua e o sol se beijassem um dia após o lugar iria aparecer e atrair alguém para ser vingado pelos espíritos.
Este dia havia chegado, pois no dia anterior houve um eclipse do sol com a lua, por isso é que eles deram naquele lugar tão belo. Quando a noite chegou, após comerem um peixe assado na brasa ao redor da fogueira, Simão teve a brilhante idéia de contarem causo de terror. Tira a sorte para ver quem iria começar, a sorte caiu em cima de João. Quando começou a contar um causo de assombração, a fumaça da fogueira foi crescendo tomando forma de um ser estranho que seguiu rumo ao João entrou pela boca, saindo pelo os ouvidos, nariz e olhos ao mesmo tempo em que o agarrava pela as pernas. Balançando-o de um lado para o outro de uma maneira apavorante deixando a todos sem ação, depois o amarrou com a fumaça em um galho de árvore pendurado de cabeça para baixo.
Celso, junto com a namorada Vanessa, mais três amigos vendo aquilo, ficaram tão apavorados, saíram correndo em direção ao carro deles, entraram o ligou, a coisa feita de fumaça, ouviu o barulho virou e os viu saindo, então ele ficou na frente do carro abriu a boca, os engolindo, mastigando, os cuspindo para fora sem ter dado um pequeno arranhão neles. Pegou-os jogo para cima abrindo a boca e os engolindo novamente, depois os cuspiu novamente, dando um coice no carro, jogando-o de encontro à árvore na qual João estava pendurado.
Sergio, mais dois amigos resolveu sair devagar rumo a mata para escapar, só que quando ele estava quase entrando, deu de cara com a coisa, que deu um urro indo de encontro a eles e os levando nos braços jogando-os nos chão pisando sobre eles, não satisfeito, os pegou pelos cabelos os levou até ao riacho afogando-os. Quando pensavam que eles estavam mortos os retirava da água, dava um urro horrível com uma cara toda estranha, deformada, fez isso vária vezes até que Mariana e Carlos não agüentando mais ver aquilo acontecer com os amigos resolveram agir para ajudá-los. Carlos pegou um pedaço de pau, Mariana, uma balde com água porque pensou se jogasse água a coisa iria desaparecer como fumaça. Olharam um para o outro, partiram no mesmo momento rumo à coisa, Carlos acerta a paulada, Mariana joga a água, isso teve efeito contrario porque a coisa tomou forma mesmo, ficando mais feroz ainda, virou para eles de certa forma que o medo ficou estampado em seus rostos. Pegos seguros por uma das mãos a outra, veio feito garras afiadas, passando por seus corpos como navalha retalhando a carne, só que não saia sangue, dava para ver as entranhas um do outro. Era uma visão horrível se ver, por mais que ele gritasse a coisa continuava a torturá-los até que eles desmaiaram.
Essa tortura durou para eles a noite inteira. Mas, para a família deles, já era meio dia da segunda feira nada de notícias, o celular de nenhum deles pegava cai sempre na caixa de mensagens, quando resolveram que já era hora da policia ir fazer as buscas juntamente com eles. Foram para o caminho do riacho nada deles estarem lá, resolveram andar pelo meio do mato quando deu em um descampado um lugar sem nada que levava alguém querer acampar andando por lá os encontraram todos sentados à maneira índia em volta de uma fogueira apagada com um peixe queimado em cima. Todos eles com os olhos vidrados de terror, um expressão de muito medo e horror nos rostos, o mais estranho é que todos eles estavam mortos sem nem um arranhão, nenhum sinal de violência. Quando estava sendo removidos pela polícia que havia ficado sem entender como essas mortes aconteceram, como aquele peixe tinha aparecido em cena se estavam longe do riacho. A coisa que estava dentro do peixe queimado sobre a fogueira, deu uma espécie de sorriso olhando para todos disse para si mesmo, até o próximo beijo do sol com a lua.
Lucimar Alves