A BATALHA DAS TREVAS - PARTE II - CAPITULO IX

IX - O tempo corre contra nós

Mais dois anos se passaram e Flavio continua a ter pesadelos sobre seu passado, achando que sua vida não tem mais nenhuma salvação e que esta totalmente acabada, continuou bebendo e se lixando para tudo o que estava acontecendo.

Flavio então tenta falar com Nikaela novamente, porém a garota é totalmente grossa com ele, Flavio fica desolado sem saber o que pensar da vida e diz:

- Foda-se tudo e todos! Se eu não sou normal, vou pelo menos fingir ser um!

Foi para uma balada dark anos oitenta, completamente bêbado, fuma seu cigarro ao som de The Mission, Joy Division e The Cure, de tanto beber acabou por apagar e entrou em coma.

Levado ao Hospital pelos seus amigos, Flavio começa a conversar com Danglei em seu subconsciente:

- As horas vão passando e eu vou me fortalecendo, admita seu destino Flavio

- Deixe-me em paz! Eu não quero nada de você, saia daqui seu mostro estúpido que não sabe de nada!

- Bom, mas não fui eu que se entupiu de álcool para se desfazer das decepções

- Vá para o inferno besta!

- Ainda não meu caro, tenho muito tempo agora com você

E assim o tempo foi passando, Flavio em coma e Luana indo quase todos os dias durante um ano a espera de seu filho acordar, neste tempo muito coisa acontecera com amigos de Flávio, dois amigos morreram de overdose cinco meses depois de seu coma e um amigo estava desaparecido há quatro meses, isto tudo em apenas um ano.

Porém Flávio não acorda de seu coma infernal, porque mais sofria do que tinha alguma paz, Os médicos não sabiam explicar a Luana o que tinha acontecido, pois um coma por causa do álcool nunca demorou tanto para acabar.

Nesse tempo o padre Malvino reencontra Luana no hospital para saber sobre os acontecimentos e começam a conversar:

- Luana, minha filha, como esta?

- Estou bem padre, na medida do possível, creio eu

- Entendo, e creio que as noticias que trago pra você não são das melhores

- Diga padre o que queres me falar?

- Luana, seu filho liberará o demônio em pouco tempo, e ele não esta fazendo nada para impedir que tal ato aconteça.

- Padre Malvino, sem faltar com respeito, mas meu filho de dezenove anos, caralho! E além do mais está em coma, o que ele pode fazer?

- Luana, eu entendo sua raiva, mas se nada for feito, serei obrigado a informar a igreja dos acontecimentos, a primeira trombeta está para soar.

- Não! Não faça isso padre, estou para uma viagem em busca do livro da vida, eu ajudarei meu filho a acabar com isso o mais rápido possível

- Então faça isso logo, pois o tempo corre contra todos nós.

Terminando assim a conversa, Malvino se despede e vai embora do hospital e deixa Luana no quarto com Flavio.

Tato Ferrarezi
Enviado por Tato Ferrarezi em 02/07/2013
Código do texto: T4367735
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.