A arvore da maldição
Anita estavam sorridente. Por fim tinham encontrado uma babá. Anita já tinha acabado a licença maternidade e não pretendia ficar em casa. Trabalhar pra ela era psicologicamente necessário. Quando aquela moça simpática bateu a sua porta com a carta de recomendação da agencia, ela ficou tão feliz que nem se deu ao trabalho de ligar confirmando.
Monica era uma moça simpática e sorridente. Naquele mesmo dia começou a trabalhar sem questionar horário ou salario. Tudo que ela exigia, era a folga nas sextas a noite.
Roberto, o marido de Anita foi contra. Desde do primeiro momento ele sentiu um mal estar, ao cruzar seu olhar com o da nova babá. A semana passou normal! Monica consegui-o se adaptar ao pequeno Bob com facilidade.
No primeiro final de semana Monica saiu as 18hs. Depois de despedir-se do bebé e de seus pais, saiu a pé. Depois de andar um quarteirão pegou um taxi e deu um endereço ao motorista que não questionou, mesmo sendo o endereço em um lugar ermo. Descendo do carro se dirigiu a mata que rodeava todo o local. Entrou como se aquele lugar lhe fosse familiar.
Chegando ao pé de uma arvore de tronco grosso com formatos estranhos. Tirou toda a roupa e subiu na mesma. Lá em cima ela sentou e de olhos fechados sentiu os galhos a acariciar sua pele. Um dos galhos forçou suas pernas e a penetrou, enquanto ela gemia de prazer. O ato foi repetido até ela sentir um orgasmo delirante. O ató se repetiu por mais duas ou três vezes, sempre com galhos diferentes. o sol já apontava ao longe quando ela despertou do transe, desceu da arvore e antes de se retirar acariciou seu caule e disse.
- Obrigada mestre. Estou saciada.
Nem o tempo ou suas maneiras gentis, convenceu Roberto da índole daquela mulher. Ela era perfeita demais para uma simples babá. Seu pequeno Bob de apenas 5 meses quase não ia mais ao colo dos pais. Sempre que era pego por um deles se desmanchava em choros só sendo consolado quando Monica o pegava de volta.
- Não estar certo! - Reclamava Roberto a esposa uma noite quando se preparavam para dormir.
- O que não estar certo amor? Retrucou Anita.
- Nosso Bob. Você ainda não percebeu? Nós nos transformamos em um estranho para ele. É comprovado que o bebé mesmo ainda no ventre já reconhece a voz da mãe, e nosso menino não parece reconhecer sua voz ou aceitar seu calor.
- Não sei, talvez seja porque estamos o dia inteiro ausente.
Continuaram a discutir ainda por um bom tempo antes de apagarem a luz e irem dormir.
Dá sala Monica percebeu que o casal finalmente dormia. Pegando o pequeno Bob no colo, o enrolou em mantas e saiu para a noite fria. Um taxi já a esperava. Sem muitas explicações pediu ao motorista que a deixasse no local de sempre.
Enquanto entrava mata a dentro ia falando com o pequeno.
- Hoje você vai conhecer nosso mestre amorzinho. Prometo que sua nova morada será perfeita. Servi nosso mestre lhe trará benefícios que naquela casa fria e sem aconchego você jamais encontraria.
Chegando ao pé da arvore, ela retirou a manta e colocou o bebé que estava completamente nu em um galho mais grosso, enquanto repetia o ritual de retirar toda sua roupa. Completamente nua pegou o bebé com as duas mãos e o elevou acima da cabeça enquanto dizia.
- Mestre, mais um ciclo se completa e como prometido és aqui seu alimento.
Subindo no galho mais alto e segurando o bebé, o colocou sobre sua barriga e fechou os olhos. Mais uma vez sentiu o prazer dos galhos a lhe acariciar. Em delírio ouvia o choro da criança enquanto os galhos um a um lhe penetrava. Depois de saciado seu desejo viu um dos galhos penetrar nas costas do bebé saindo do outro lado. Enquanto o sangue jorrava em cima dela o bebé era erguido pelo galho, e como se fosse uma mão que leva o alimento até a boca, baixou até a altura do caule que abriu um buraco negro e o engoliu.
Um forte vento se fez presente, enquanto Monica coberta do sangue da criança descia da arvore e a acariciou .
- Obrigada mestre. Hoje mais um ciclo se finda. Mais uma oferenda em troca de juventude eterna.
Quando Monica saiu de dentro da mata, sua aparência já era outra.