O Inferno

Arthur morre e sua alma desce até o inferno, angústia e terror é tudo o que sente; vislumbra os portais de bronze fumegante que guardam as profundezas das trevas, uma horda de criaturas horripilantes estão a postos em seus devidos lugares, algumas tem asas, outras rastejam, todas são deformadas, corrompidas e malévolas, são anjos caídos. Arthur é recepcionado por um demônio pequeno, com garras afiadas e dentes pontiagudos que o joga em um calabouço cheio de outras almas que clamam por clemência ao mesmo tempo em que gritam vitupérios e esconjuros.

O ar lá dentro fede a enxofre e a morte, o tormento e infâmia são agora seus conhecidos, labaredas de fogo eterno consomem a sua alma que nunca se desfaz.

Arthur ouve risos nefastos e uivos excruciantes, lá nada há de bom, bonito, agradável ou leve. As outras almas são tão perversas e odiosas quanto os demônios, empurravam Arthur para o fundo do poço de enxofre, ele não conseguia respirar nem morrer, um desespero toma conta de sua alma que chocada não agüentaria nem mais um segundo daquilo, mas teria que passar a eternidade toda lá.

***

O inferno é real, mas há um modo de nunca se chegar até lá e o único caminho é Jesus Cristo. Ainda há tempo.

Priscila Pereira
Enviado por Priscila Pereira em 07/05/2013
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