A ultima noite.

A Incrível Historia de um Jovem

¨Há muitos e muitos anos, navegar pelos oceanos era uma aventura muito perigosa, pois havia muitos piratas à espera de navios que transportavam riquezas das colônias para seus colonizadores.¨

¨Era noite e John repousava em meio os pensamentos nublados que o vento trazia mesclado de frio e poeira. Apesar de sua enorme capacidade de raciocínio, coisas simples não tinha lógica nenhuma no comportamento humano. Por que viver tentando construir um império de riqueza se no final a morte é o ultimo presente da vida. Mas John naquela noite sabia que apesar de tudo, nada tem mais valor do que ter alguém do lado para seguir a vida.¨

John nasceu em uma vila no meio da Espanha rodeadas de praças retangulares formadas por uma sequência de fachadas que repetem o mesmo motivo arquitetônico criando um espaço fechado e simétrico quando visto de qualquer de seus ângulos e paisagens. Sua mãe uma mulher linda e muito nova, vivia a escondida a vida de uma prostituta feliz a qual tinha a vontade de sempre dar o melhor a seu filho, enquanto seu pai um homem aparentemente lembrado como honesto, mas que trazia em seus passos a vida de um charmoso ladrão, teve uma infância um quanto perturbadora, flash e lembrança o atormentava diariamente. Varias foram às situações que sem ele querer se envolveu devidos seus pais. Nunca reclamou do amor de seus pai e sua mãe. John nasceu com os segredos de sua mãe. Maria a qual durante a ausência de seu esposo o charmoso Phillipes saia para seu trabalho, qual fingia ser algo que era totalmente reverso, suas amigas levava a mesma vida de Maria para sustentar a família, um vicio trazido das ciganas companheiras de serviços. Enquanto seu esposo dizia ser um operador de maquinas, John sabia que tanto seu pai como sua mãe fingia ser o que não era. Descobriu tudo através de suas investigações, o desejo de ser um marinheiro fazia ele criar enormes fantasias e desejo por descobertas. Uma vez seguiu seu pai, estava louco para saber das grandes aventuras que Philips contava sobre as maquinas que operava, foi assim que viu seu Pai roubar uma nobre velha rica. Assim também através de suas minuciosas investigações descobriu por que sua mãe tanto o levava para casa de sua tia a bondosa Joyselle, foi em uma de suas escapulidas da casa da sua Tia que foi para casa ver o que sua mãe fazia, foi quando viu ela nos braços de um ferreiro forte, alto, destemido e de um rosto mal encarado. Primeiro ele supôs que seria amante de sua mãe e estava pronto para conta ao seu pai o ladrão. Mas resolveu esperar. Em outra escapulida viu sua mãe com outro rapaz, deitada e sendo possuída de pudor e sexo, ele assistiu tudo inclusive sua mãe recebendo a grana. Foi quando entendeu que não se tratava apenas de uma adultera, mas de uma prostituta. Maria trabalhava lavando roupa, de fato lavava, mas também se carregava de outros afazeres, a prostituição para alimentar a família. Phillipes nunca entendera por que sua esposa conseguia tanto dinheiro, mas ficava feliz, pois assim conseguia pagar as contas. Maria esperta se deitava apenas com os velhos marinheiros que chegava na vila pela manha e ia embora pela noite, era cobertada pelas suas três amigas que também tinham essa pratica. Mas não era apenas pelo o dinheiro, Phillipes tinha enormes complicações mentais, os remédios eram muito caro, o que levou a fazer o que fazia para ver seu amado esposo sempre bem. Maria nunca deixara de amar Phillipes, e do mesmo modo ele. John sempre via os dois muito bem e até mesmo coabitando, morava em um barraco pequeno, muita das vezes John era obrigado à escuta sua mãe e seu pai gemendo ao fazer amor. Sempre escutava seu pai cantar para sua mãe:

¨Leve ou não estou, feliz, partindo meu mundo em teus beijos, estou aqui encantado pela ilha e feliz pelos pássaros. Quero morrer ao teu lado e comemorar em teus braços nossa felicidade.¨

Ele nunca se importou com aquela infernal manipulações e aparência, o importante era a felicidades dos dois. Apesar desse desejo de ver os dois felizes John não entendia ao mesmo tempo, a mentira de seu pai e a prostituição de sua mãe. Mas enganava a se mesmo para poder conviver com aquilo.

Ao completar 18 anos John conseguiu um emprego como auxiliar de carga para uma viajem marítima, eram seis meses o tempo de trabalho e depois retornava, sua mãe nunca gostou da ideia, seu pai sabia que aquilo era preciso para John conhecer a vida. John estava no navio do velho Charles, um homem honesto e cheio de heroísmo.

- Vamos filho, é hora de partir, diga sempre adeus aos seus pais, pois nunca saberemos se os olhos dos oceanos estarão nos abençoado em nossas viagens. – Disse o comandante.

Sua mãe estava em lagrimas, seu pai apenas levantou a mãe dando sinal de partida.

Era um ano tempestuoso aquele. Durante a infância John teve tempo suficiente para ter conhecido historia de marinheiros fantásticas, devido à comercialização de mercadoria via marítima, entre vários locais o mar se tornava muito perigoso. Alguns piratas ficaram com o seu nome na história, tal como Edward Teach, mais conhecido por Barba Negra. A pirataria era um problema europeu e americano: as embarcações de Xangai até Singapura, de Vietnam ao Japão e à China, e até as embarcações não muçulmanas da costa norte de África eram alvos de Corso. John com seu capitão iria traça tal destino, levar um malote de ouro da Espanha para Londres, logo depois entregar os barris de vinho até Singapura, mas a mercadoria de maior valor era a perola do Barba Negra uma joia rara, a esmeralda dos sonhos, conta a historia que com ela e o mapa era capaz de abrir o baú do velho Barba Negra escondido atrás das montanhas de uma ilha perdida a qual só podia ser encontrada com o mapa do tesouro e que também aquele que fica com ela leva consigo maldições do Barba Negra. O mapa não era o problema dos quatro mapas três estavam em perfeitos estado nas mãos de partifés, mas ninguém podia imaginar que um velho comandante poderia carregar a Perola do Barba Negra. Somente a alguns da tripulação sabia, os homens de mais confiança do Capitão Charles. Foi a pedido de Lordes Marli que entregou ao velho Charles tal missão, deixar a perola nas mãos seguras do Conde Jorge na França.

Partiram

O velho Charles cantava:

A viajem começara ali, eram nove piratas sobre o convés, balançando canecos ao ar e o vento na proa guiava o navio e lançava suas vozes ao mar.

"A vida é cruel, não tem pena de nós Cega nossos olhos, cala nossa voz ela quer que nós, juntos, fiquemos tão sós ela vem lentamente e foge veloz".

Feito o vento que carrega o navio os versos seguiram o mar eram nove canecos rolando o convés, e os marujos no chão junto com Charles a cantar. John estava muito feliz. Sua enorme fantasia era realidade, navegar e conhecer o incrível oceano sem medo e livre.

O navio seguiu em direção ao destino.

O navio já estava entrando em águas calmas, quando o marujo gritou:

– Capitão! Capitão! Navio avista! Marujos acordem! Gritava ele desesperado, reconhecendo naquele navio a bandeira do Capitão Olho Negro, o terror dos mar.

– Capitão Olho Negro! Gritava ele desesperado.

Ainda sonolento, o comandante Charles saiu de sua cabine:

– Como ousa me acordar, Marujo? Bradou o Capitão.

– Mas senhor, o navio negro está em nossa rota!

– Como sabes? Perguntou o Capitão pegando logo a luneta.

– Jamais esquecerei aquela bandeira verde e vermelha com aquele brasão negro, sobrevivi a um confronto com eles.

– Marujos, prepara ataque!

Buumm!!

O ataque foi fulminantes. Os marinheiros não estavam preparado. - Levamos pouca quantidade de ouro e o resto é rum, piratas conseguem rum em qualquer estação. O que está havendo?- Alguns marujos se perguntavam.

- Filho, tome isso. É a perola do Barba Negra, guarde e salve-se, eu morrerei por aqui, esse é meu carma marujo, não deixe que caia em mãos erradas, vou defender nosso navio. Esconda-se e salve sua vida. – Disse o Capitão Charles a John.

Era o fim da jornada do capitão Charles, o navio estava tomado pelos piratas e o oceano dançava aplaudindo aquele estrondoso ataque. As laminas das espadas sobre as gargantas dos marujos era evidente, o Olho Negro queria encontrar a perola do velho Barba Negra.

- Vamos, fale seu desgraçado. Onde está a perola? Disse o olho negro ao velho Charles.

- Miseráveis, não tenho nada.

- Ora Charles, vamos logo, pare de bancar o durão, ouvi dizer que você poderia esta com ela, diga logo ou quer essa espada no meio da sua garganta. Espere tragam esse marujo. – Disse Olho Negro. – Vamos mata-lo. Viu já matei um dos seus, quer ver toda sua tripulação morta? – Gritou Olho Negro

- Minha tripulação já está condenada. – Gritou Charles. – Não temos nada, nos deixem e vá seguir sua rota.

- Queime tudo. Não deixe ninguém vivo. Estavamos enganado, estes marujos nem se quer podem ser chamados de homens, são apenas infelizes. Vamos atrás da perola em outro lugar, perdemos nosso tempo aqui – Olho Negro deu o comando.

La se foi o navio do Charles, em meia ora tudo estava em chama, mas por um milagre dos mares. O único sobrevivente, John, agradeceu a Deus por estar vivo, conseguiu se agarrar em parte dos destroços para poder ficar boiando. Foi parar em uma pequena ilha desabitada fora de qualquer rota de navegação.

Os primeiros dias foram fáceis de suportar. Sua refeição era peixes banana, abacate e mamãe que encontrava disponíveis naquela ilha bebia da água da chuva ou do pequeno lago que encontrou. Os dias foram se passando e John nem sabia o tempo que estava ali, todas as manhas, tardes e noites fazia um sinal de fumaça. Esperando algum socorro. Mas era como rezar e não ser ouvido. Oh, céu misericórdia ao pecador entregue ao mar, resgate minhas forças e leve-me para casa. Isso era tudo que conseguia suplicar. Uma suplica desesperada e sem esperança.

Estava cheio de transtornos em todas as áreas mental de influência da sua mente, o modo como ele via o mundo, a maneira como expressar as emoções, o comportamento, estava tudo mudado. Aquela ilha tinha feito sua vida mal adaptada, inflexível e prejudicial a si. A tendência à desconfiança de estar sendo perseguido pelas suas sombra o assombrava. A hostilidade, irritabilidade e ansiedade ficaram frequentes em seus olhos. Dificilmente ria, viva ofendendo a si intensamente.

Estava cada vez mais entregue ao convite da loucura, não fazia mais os sinais de fumaça não dormiam a noite e seu comportamento era diferente a cada momento. Tentou se enfocar sem sucesso. O sol queimava seus neurônios e tinha gosto pela escuridão, estava perdendo a memoria com o tempo. Sem exercitar a mente se tornou totalmente alienado e depravada.

O tempo comia seus segundos de vida. Tentou fazer varias jangada, mas nenhuma teve êxito. Passaram varias noites, e numa manha resolveu fazer outra jangada.

Lançou-se ao mar. Estava ele navegando novamente lembrando-se da cantiga do velho Charles:

”A vida é cruel, não tem pena de nós, cega nossos olhos, cala nossa voz ela quer que nós, juntos, fiquemos tão sós ela vem lentamente e foge veloz”.

A chuva forte o acompanhava, sem agua e se alimentando de peixes, estava preste a ser entregue a morte, desmaiou e findou seus olhos.

Quando foi encontrado.

- Vamos acorde rapaz. – Disse o marinheiro a John. – John tinha sido encontrado por uma embarcação Australiana. - Levante Rapaz. É pirata? Responda não tenho o dia todo seu cretino.

- John apenas cantou:

”A vida é cruel, não tem pena de nós, cega nossos olhos, cala nossa voz ela quer que nós, juntos, fiquemos tão sós ela vem lentamente e foge veloz”.

- Acalme-se. Deixe o rapaz falar. – Falou o capitão do navio. – Apesar dos inúmeros esforços John não disse nada, estava em estado de choque. A noite quando todos dormiam, teve enormes pesadelos e convulsões. John se lembrara do que aconteceu com seu navio. De repente em uma crise colocou fogo no navio e saiu com sua jangada. Ninguém sobreviveu. Estavam todos mortos. John partiu. Encontrou terra a vista, nadou até chega a terra. Era uma vila calma de artesões e ferreiros. Ficou escondido. Não queria que ninguém o visse, escutava vozes e uivava uma mania que tinha ganhado durante seu tempo na ilha. De repente foi encontrado por uma mulher. John assustado não sabia o que pensar se era uma ameaça ou não. Mas como saber? Poderia ser? E aqueles do navio que ele matou eram ou não inimigos, e esta agora? John confiou. A doce mulher o levou para casa. Cuidou dele e deu seu cobertor. John estava menos paranoico e louco. Tinha ganhado um novo nome, Raul, pois não se lembrava do seu anterior.

A doce mulher parecia atraente. John ficara apaixonada por ela. Depois de 15 anos no mar uma pele macia o fazia sorrir. Estava com 33 anos. Foi quando se apaixonou por ela. A doce mulher era mais velha, mesmo assim uma linda e formosa mulher. Sua memoria estava vaga não lembrava praticamente de nada. Não sabia cortejar, o que falar a uma mulher, mas tinha um sorriso encantador. O que fez a doce mulher se agracia por ele. Coabitaram juntos sobre o luar. Aos poucos foi entrando na realidade, conhecendo o mundo, tinha uma facilidade incrível de escrever historia e um jeito único de pensar. Estava aceito socialmente, seu incrível talento e charme tinha levado John a grandes reconhecimentos, suas historia eram publicadas cada vez mais. Voltou à sociedade e com respeito de vários lordes e romancista. Nunca contara o que fez com o navio Australiano e nem o que houve no mar. Em um sábado junto com sua doce mulher na cama comemorando a grande conquista de seus livros, ele começara a cantar:

¨Leve ou não estou, feliz, partindo meu mundo em teus beijos, estou aqui encantado pela ilha e feliz pelos pássaros. Quero morrer ao teu lado e comemorar em teus braços nossa felicidade. ¨

- Raul, o que você esta cantando? Onde aprendeu essa canção?- Perguntou Maria.

- Querida meu pai cantava para minha mãe, não me lembro de como eles eram, o oceano fritou meu cérebro. Mas essa canção sempre tem em mente.

- Espere. Deixe-me. – Disse Maria. – Vá dormir.

- Mas o que foi? Falei alguma coisa errada?

- Não durma. – Maria virou do lado pegou sua parte do cobertor e fechou os olhos.

John se convenceu que Maria tinha passado por um dia cheio e isso a levou aquela súbita atitude. John quando acordara viu sua amada Maria morta. Maria tinha visto seu esposo o velho ladrão se suicidou ao saber da morte do filho e depois de alguns anos estava na cama casada com seu filho. Entrou numa verdadeira crise psicológica e desesperada. Não podia viver com aquilo e nem contar a John poderia acabar com a vida e estrutura psicológica dele que tinha recuperado através do amor que tinha por ela. Amor este horrível. Mãe e filhos casados. Maria o amava muito como filho e como esposo, queria apenas sua felicidade, sabia que sua morte seria melhor opção, não poderia simplesmente abandonar, pois de qualquer forma o seu destino era incerto, e conviver com aquilo seria um inferno para sua vida, resolveu então dar cabo de sua vida, pois a morte era o único presente que a vida tinha lhes dado para descansar e ver seu filho feliz.

No jornal do dia seguinte as noticias eram as mesma.

Mulher do escritor e intelectual Raul se suicida.

A policia foi atrás de John para ver se ele tinha algo haver, sem sucesso, deixaram Raul em paz.

Isso é até irônico, paz, que paz?

John lembrara que trazia consigo a velha perola do Barba Negra. Seria essa a maldição de quem tinha a perola do Barba Negra a morte ou o destino de viver sozinho.

Estava noite John repousava em meio os pensamentos nublados que o vento trazia mesclado de frio e poeira. Apesar de sua enorme capacidade de raciocínio adquirida nos últimos anos escrevendo, coisas simples não tinha lógica nenhuma no comportamento humano para ele. Por que viver tentando construir um império de riqueza se no final a morte é o ultimo presente da vida.. Mas John naquela noite sabia que apesar de tudo, nada tem mais valor do que ter alguém do lado para seguir a vida e reconhecer que vida sempre tem uma surpresa à espera de qualquer individuo.

FIM

Davi Alves
Enviado por Davi Alves em 03/05/2013
Reeditado em 03/05/2013
Código do texto: T4271895
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.