A senhora vestiu mais uma blusa para se aquecer. A janela e as cortinas estavam fechadas, mas o quarto estava gelado. Olhou ao redor. De onde estaria vindo tanta friagem? Desceu à escada a procura do recepcionista. Pediu para mudar de quarto, mas ele gentilmente explicou que o pequeno hotel estava lotado. Que o máximo que poderia fazer, era ceder cobertores extras. Contrariada, a mulher retornou ao aposento gelado disposta a mudar de hotel logo que o dia amanhecesse. Apagou a luz, se enroscou nos cobertores e se preparou para dormir. Uma gargalhada tétrica a despertou. Acendeu a luz assustada, mas nada mais ouviu. O frio se intensificara e um vento frio balançava as cortinas. Notou que a janela estava parcialmente aberta. Tremendo de frio ela se levantou para fecha-la. Um ruído estranho veio do lado de fora. Curiosa ela olhou naquela direção. Do outro lado do muro bem rente ao hotel havia um casebre semidestruído. Um vulto apareceu por alguns instantes e sumiu. Pensando que aquilo era produto da sua imaginação, ela fechou novamente janela e cortinas. Um clique se fez ouvir e a lâmpada se apagou. A mulher gritou assustada. Com dificuldade abriu a porta e foi novamente procurar o atendente. O rapaz dormitava atrás do balcão, e com má vontade visível a acompanhou de volta para ver o que houvera com a luz. Estava tudo normal. A lâmpada estava acesa. Encabulada a hospede pediu desculpas.” Vai ver é um mau contato” Pensou. Já que o hotel era bem antigo. Enrolou de novo nos cobertores e logo voltou a dormir. Algumas horas se passaram. Uma mão puxou com força o seu travesseiro e o jogou do outro lado do quarto. Profundamente adormecida à mulher nada percebeu. Algum tempo mais se passou. Ela estava sonhando que esquiava em lugar muito bonito, quando de repente foi agarrada pelo agasalho, desequilibrou e caiu bruscamente na neve. A dor forte em um lado do rosto, a fez acordar e descobrir que havia caído da cama. A mulher se arrastou até o banheiro para ver o machucado. Ao olhar no espelho gritou apavorada. A imagem que via não era a sua, e sim de uma moça muito feia de dentes pontudos. Caiu desmaiada e quando voltou a si descobriu que estava deitada na banheira. A água gelada já estava quase chegando a sua boca. Com muito esforço ela conseguiu sair. A hospede decidiu que iria embora naquele momento. Começou a arrumar suas coisas, mas uma força estranha arrancou de suas mãos a mala e a jogou pela janela, que estava novamente aberta. Gritando histericamente, a mulher bateu no quarto da frente pedindo socorro. A porta se abriu, e uma mulher com parte do rosto desfigurado lhe sorriu demoniacamente. Aterrorizada ela viu uma a uma das portas se abrir e seres grotescos gargalharem e tentarem puxá-la para seus quartos. Tropeçando, caindo, gritando, a mulher conseguiu chegar ao andar inferior. Sacudiu o recepcionista que parecia adormecido, implorando que abrisse a porta para ela sair. Quando ele levantou a cabeça ela notou que de seus dentes pingavam sangue, e que as orbitas de seus olhos estavam vazias. Hirta de medo, a mulher começou a esmurrar a porta. Passos arrastados começaram a descer a escada, e em seguida uma multidão de criaturas bizarras a ergueram, e a levaram de volta ao segundo andar. Seu gemido de dor ecoou durante algum tempo, e logo o silêncio voltou a reinar no hotel mal assombrado.
A senhora vestiu mais uma blusa para se aquecer. A janela e as cortinas estavam fechadas, mas o quarto estava gelado. Olhou ao redor. De onde estaria vindo tanta friagem? Desceu à escada a procura do recepcionista. Pediu para mudar de quarto, mas ele gentilmente explicou que o pequeno hotel estava lotado. Que o máximo que poderia fazer, era ceder cobertores extras. Contrariada, a mulher retornou ao aposento gelado disposta a mudar de hotel logo que o dia amanhecesse. Apagou a luz, se enroscou nos cobertores e se preparou para dormir. Uma gargalhada tétrica a despertou. Acendeu a luz assustada, mas nada mais ouviu. O frio se intensificara e um vento frio balançava as cortinas. Notou que a janela estava parcialmente aberta. Tremendo de frio ela se levantou para fecha-la. Um ruído estranho veio do lado de fora. Curiosa ela olhou naquela direção. Do outro lado do muro bem rente ao hotel havia um casebre semidestruído. Um vulto apareceu por alguns instantes e sumiu. Pensando que aquilo era produto da sua imaginação, ela fechou novamente janela e cortinas. Um clique se fez ouvir e a lâmpada se apagou. A mulher gritou assustada. Com dificuldade abriu a porta e foi novamente procurar o atendente. O rapaz dormitava atrás do balcão, e com má vontade visível a acompanhou de volta para ver o que houvera com a luz. Estava tudo normal. A lâmpada estava acesa. Encabulada a hospede pediu desculpas.” Vai ver é um mau contato” Pensou. Já que o hotel era bem antigo. Enrolou de novo nos cobertores e logo voltou a dormir. Algumas horas se passaram. Uma mão puxou com força o seu travesseiro e o jogou do outro lado do quarto. Profundamente adormecida à mulher nada percebeu. Algum tempo mais se passou. Ela estava sonhando que esquiava em lugar muito bonito, quando de repente foi agarrada pelo agasalho, desequilibrou e caiu bruscamente na neve. A dor forte em um lado do rosto, a fez acordar e descobrir que havia caído da cama. A mulher se arrastou até o banheiro para ver o machucado. Ao olhar no espelho gritou apavorada. A imagem que via não era a sua, e sim de uma moça muito feia de dentes pontudos. Caiu desmaiada e quando voltou a si descobriu que estava deitada na banheira. A água gelada já estava quase chegando a sua boca. Com muito esforço ela conseguiu sair. A hospede decidiu que iria embora naquele momento. Começou a arrumar suas coisas, mas uma força estranha arrancou de suas mãos a mala e a jogou pela janela, que estava novamente aberta. Gritando histericamente, a mulher bateu no quarto da frente pedindo socorro. A porta se abriu, e uma mulher com parte do rosto desfigurado lhe sorriu demoniacamente. Aterrorizada ela viu uma a uma das portas se abrir e seres grotescos gargalharem e tentarem puxá-la para seus quartos. Tropeçando, caindo, gritando, a mulher conseguiu chegar ao andar inferior. Sacudiu o recepcionista que parecia adormecido, implorando que abrisse a porta para ela sair. Quando ele levantou a cabeça ela notou que de seus dentes pingavam sangue, e que as orbitas de seus olhos estavam vazias. Hirta de medo, a mulher começou a esmurrar a porta. Passos arrastados começaram a descer a escada, e em seguida uma multidão de criaturas bizarras a ergueram, e a levaram de volta ao segundo andar. Seu gemido de dor ecoou durante algum tempo, e logo o silêncio voltou a reinar no hotel mal assombrado.