A CASA DO TERROR
Numa aldeia chamada "Boleta", vivia a Joana, o Manuel, a Maria e o João. Eles tinham acabado de entrar em férias da faculdade. Os quatro decidiram fazer uma caminhada pela floresta para viverem o espírito da aventura. Estavam saturados de tanto estudar, e queriam viver uma aventura diferente para quebrar o ciclo do dia-a-dia.
No dia que combinaram para se aventurarem pela floresta, cada um deles levava a sua mochila com mantimentos e água. Partem a pé todos juntos, alegres e bem divertidos, dizendo piadas uns aos outros pelo caminho. Mais à frente depois de caminharem ao longo de duas horas avistam uma casa abandonada de aspecto assombroso. Intrigados resolvem entrar dentro dela.
Ao entrar vêem cadeiras partidas, frascos vazios de um cheiro horrível, teias de aranha, parecia que a casa tinha sido vandalizada. João diz para os amigos:
- Vamos ficar aqui, já está quase a vir a noite.
Seus amigos concordaram, e Manuel vai buscar as cadeiras partidas e uns farrapos que se encontravam dentro da casa para fazer uma fogueira ao ar livre. Estava a começar a ficar frio, todos reunidos à volta da fogueira para se aquecerem. Cada um ia comendo os alimentos que haviam trazido. Entretanto Manuel entra na casa sozinho, e começa a ouvir um gemido estranho. Um espírito maligno entra no corpo de Manuel, e este dirige-se de novo para a fogueira. Joana pergunta a Manuel:
- O que se passa Manuel?
Manuel responde-lhe:
- Não se passa nada, apenas fui dar uma vista de olhos pela casa.
Joana responde-lhe:
- Ah! Está bem.
Manuel diz à Joana:
- Anda comigo, quero-te mostrar uma coisa que está dentro da casa.
Joana responde-lhe:
- Está bem, eu vou.
Enquanto que a Maria e o João ficam conversando à beira da fogueira. Quando Manuel entra mais a Joana dentro de casa, ele a conduz até ao quarto escuro da mesma, onde a estrangula com o seu braço, acabando por morrer asfixiada. Manuel deita o corpo dela dentro de uma máquina que começa a trabalhar. Manuel vem cá fora, chama por João e Maria dizendo:
- Venham ver, a casa tem luz amigos.
João e Maria nem acreditavam no que ele dizia, mas foram ver se era verdade. Quando viram que a casa tinha luz ficaram contentes, e o João disse:
- Como é possível haver luz nesta casa? Há algo de estranho que faz com haja corrente eléctrica nesta casa abandonada.
Maria responde-lhe:
- Realmente, nunca vi coisa igual, parece coisa de demónio, sei lá!
Manuel diz:
- O que importa que tem luz venha de onde vier.
Regressam de novo para a fogueira, Maria pergunta ao Manuel onde está a Joana:
Manuel responde-lhe:
- Deve ter ido fazer fazer necessidades ali atrás da casa.
Maria responde-lhe:
- Ah! Está bem.
Passado umas horas, João começou a ficar preocupado porque a Joana nunca mas vinha, e decide ir à procura dela mais o Manuel. Enquanto que Maria ficou ficou sozinha à volta da fogueira. Os dois amigos iam conversando pelo caminho até que Manuel pega num pau que se encontrava no chão, e espanca-o brutalmente, acabando por matá-lo. Manuel arrasta o corpo dele até à casa, e o introduz dentro da máquina para dar combustível à casa. Esta por sua vez gerava electricidade com o sangue e carne humana.
Manuel chega de novo à fogueira onde estava Maria, e diz-lhe:
- Não encontrei a Joana, e creio que o João se perdeu pela floresta.
Maria assustada responde-lhe:
- Meu Deus como isso pode ter acontecido?
Manuel responde-lhe:
- Não sei, temos de ir procurá-los!
Maria responde-lhe:
- Sim, vamos!
A Maria começa a chamar pelo João e pela Joana, mas sem sucesso. Maria cheia de medo volta para trás. João pergunta-lhe:
- Onde vais Maria?
Maria responde-lhe:
- Vou voltar para a fogueira, tenho medo!
Manuel responde-lhe:
- Está bem, eles devem aparecer quando vier o dia.
Maria começou-se a pensar, e achou muito estranho o desaparecimento dos seus dois amigos. Ela pergunta a Manuel:
- Tens alguma coisa a ver com o desaparecimento deles? Eles foram contigo e não voltaram mais.
Manuel responde-lhe;
- Que estás a dizer? Pensas que fui eu que os matei?
Maria responde, olhando nos olhos dele:
- Teus olhos já não são os mesmo, estão verdes, parecendo um demónio.
Manuel de seguida ataca-a, mas esta atira-lhe areia para os olhos, e foge para dentro da casa. Ela assustada sobe o corredor, e entra no quarto escuro. Manuel corre atrás dela, procurando-a pela casa toda, até que chega ao quarto escuro, e entra lentamente. Manuel acende a luz do quarto escuro, e nesse momento é surpreendido pela Maria que lhe dá com um machado nas costas.
Manuel cai no chão, gritando horrores, acabando por morrer, enquanto que Maria observa a máquina onde se encontrava os vestígios das roupas dos seus amigos já desfeitos pela mesma. Apavorada descobre que a máquina é que fazia gerar a electricidade da casa maldita. Depois Maria chega fogo à casa toda para destruí-la, juntamente com o seu espírito maligno.