Elizabete Bathory
Nascida nestas terras húngaras,
Debaixo da terra em mortes encharcada
Com os traços das raças búlgaras
Como princesa ela fora então anunciada!
Olhos negros e frios sem emoção
Mostravam aquilo que estava por detrás
Tão linda devotava toda a oração
Ao pacto maledicente para com Satanás!
Passou o tempo e toda humanidade
Foi trocada pela insana vontade de se banhar
Junto ao horror da sua atroz maldade
Para que o sangue pudesse a beleza conservar
A insanidade algemou toda noção
Da mente embriaga pelos rituais macabros
Perdida em uma negra compulsão
Ela bramia solitária junta dos candelabros!
Criou seus artefatos de tortura
Debaixo do calabouço seviciando as criadas
Compelida pela sua frágil loucura
Durante anos eliminou as incontáveis vidas!
Mas ludibriada pela própria cobiça,
Cadáveres foram encontrados pelos arredores
O povo contra seu castelo se atiça,
Pasmado pelas perversões de tantos horrores!
A anciã condessa então capturada,
Foi amarrada aos pés de uma pesada madeira
Por ódio mortal foi assim acorrentada
E queimada viva na brasa ardente da fogueira!