Necrofilia

Um corpo desovado no matagal,

Eu possuído pela minha insana psicopatia

Virei a saciar meu impulso carnal

Praticando com este cadáver a sodomia

Injetando no orifício o fluido sexual

Sentindo as pernas tremerem no marasmo

Neste distúrbio de perversão mental

Contraio meu corpo em intenso orgasmo!

Meu membro rijo estava entrando

Entre cada investida forçada de penetração,

A pele morta e esverdeada descolando

Pelo estado avançado em sua decomposição

O aroma de morte era pestilento,

Vermes debatiam-se em seu ventre profundo

E eu neste vilipêndio tão violento

Deixei-me levar por este lado negro e imundo!

As nádegas devoradas pelos vermes

Enquanto o couro cabeludo se desintegrava

As bernes eclodiam nas epidermes

Na cópula que eu insanamente me embalava

Por muitos eu era chamado de vadio

Um vagabundo possesso pela esquizofrenia

Que se deleitava em um cadáver frio

Dominado por esta indulgência da necrofilia

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 30/03/2013
Código do texto: T4215758
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