O Escolhido do Livro Negro da Luz e das Sombras- VI

O lar de Ronaldinho vai se tornado num inferno de enfermidades e de falta de prosperidade. A sua irmã estava enferma á beira da morte. os médicos não tinham um diagnóstico eficiente. Especulavam essa ou aquela doença. Como as doenças possuem sintomas semelhantes, davam parecer e medicamentos que so complicavam o seu estado de saúde. Ronaldinho foi visitado por alguns homens de branco. Ostentavam nas áureas uma atmosfera límpida que transmetia paz e pureza de coração.

- Foi lhe dado um dos sinais.

Optemperou um deles. O mais velho. Tinha longa barba branca.

- Como sabe?

Num redemoinho de negrume assustador surgiu o seu Guardião. Bradou assim:

- Afastem-se dele, é o meu pretegido. Não nos metemos em suas pelejas, então não o toquem.

Para surpresa dos iluminados, Ronaldinho teceu o seu parecer.

- Eu quero, e o que eu quero o seu deus não pode me dar.

Um dos senhores, observou assim:

- O nosso Deus é sinônimo de bondade, caridade, humildade e tem a ofertar para todos a maior das riquezas, a salvação da alma.

- Afastem-se daqui, não tentem tocá-los.

Disse o demônio, com fúria. Quando estava raivoso, a sua pele tornava-se mais vermelha e fervia, parecia que a emoção estava além das batidas do seu coração, a sua pele trasnsmitia a emoção.

- Não viemos tocá-lo, estamos aqui para resgatar uma alma que merece um local de paz e de incomparável beleza.

- EU NÃO QUERO...

Disse o garoto, berrando.

Para sua surpresa, viu a sua irmã no colo de uma senhora que se vestia a moda das freiras.

O menino sentiu um míster de agornia, desesperação e indiferença. As lágrimas brotaram em seus olhos e escorreram banhando-lhe a face jovial. Foi ao chão de joelhos e convulsiounou-se aos prantos.

- Espero que possa recuar.

Disse um dos senhores.

- O sinal foi dado. Um dos seus desejos ja foi realizado.

Observou o seu demônio protetor.

Passou-se um dia. O enterro foi feito de forma simples, após a velação do corpo na sala da residência. A sua mãe se encontrava inconsolável. O pai observava o menino com ódio - parecia saber que era ele o culpado por aquela morte repetina.Há tempos notava o seu envolvimento com as coisas do além. Não o levou a sério, agora parecia notar que a maldição os perseguia.

Nas sombras, os espíritos se sentiam traído. Estavam aos reclames:

- A menina era nossa, esse era o jogo. Seria a nossa escrava para o deleite de todos os nossos prazeres.

Foi lhe explicado que hove o resgate dos seres de luz.

- O nosso Escolhido vai ter que nos recompensar. Não somos tolos.

- Poderemos criar uma forma de anular a invasão de luz em seu lar, pois, está dando passagem para os odiáveis de luz que nos perseguem. Tudo farão para que o percamos.

Uma reunião foi marcada num dos castelos sombrios, ali estariam todos os infernais envolvidos nas conquistas de Ronaldinho. Alguns arquitetos do mal foram solicitados. Em troca de favores teriam que ter um plano eficiente para que a casa do menino pudesse viver envolvida por uma atmosfera sombria, de negrume profundo e impenetrável.

- Para isso vamos precisar que o nosso pupilo abandone de todo os sentimentos tolos, e se torne numa figura humana voltada digna de ser nosso parceiro. Chorou pela perda da irmã.

- Sabemos disso, fala o óbvio. A questão é, como vai ser, o que vai ser e que resultados trará. Não ter sentimentos pela família ja é pouco para Ronaldinho. Queremos muito mais. Pois, tratem de iniciar a trama diabólica. haverá de ter um derramamento.

As sombras se tornam mais forte em energias escuras, densas e pesadas quando o homem cultiva a impureza de coração, a crueldade e pratica toda ordem de desmando contra as Leis Divinas - somos, inconscientemente, colaboradores das sombras, porém, com Ronaldinho, a sua colaboração teria que ser consciente, por escolha.

Ccontinua)

Leônidas Grego
Enviado por Leônidas Grego em 03/03/2013
Reeditado em 02/05/2013
Código do texto: T4169296
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