Alma inocente

Dois de julho de 1995:

A pequena Alice encontra-se brincando no quintal de sua casa, seu pai Carlos acabou de construir um balanço para a menina, sua mãe Fátima prepara o lanche da tarde, pois já passa das 16hs. Quando se ouve um barulho vindo do quintal,seguido por um choro depois o silêncio,Carlos é o primeiro a chegar no local,tenta socorrera sua pequena filha,mas de pouco adianta pois em volta de seu corpo há uma poça de sangue junto com a corrente do balanço que havia arrebentado.Fátima corre desesperadamente,pega o corpo da menina em seu colo,tenta reanimá-la mas nada acontece,pois Alice já esta morta.

Quatro anos depois:

Em uma noite Carlos encontra-se sentado na beira de sua cama com um copo de leite em mãos, sua esposa Fátima encontra-se trancada em outro quarto, "pois apos o acidente com a filha a mulher enlouqueceu de vez, e o marido não enternala a trata em casa”. Carlos ouve a voz de sua mulher chamando por Alice,meio sem vontade(pois ela chama pela menina toda noite),ele vai vela,ao sair da porta de seu quarto,ele vê Fátima de costa com a mão sobre a barriga e a manda entrar,mas ela não o atende,ela somente olha fixamente para frente,como se vise alguém,ele repete a ordem mas ela não o obedece,já nervoso aproxima-se rapidamente dela e a puxa pelo braço,sem perceber que havia uma faca em sua outra mão,ela o golpeia rapidamente sem dar chance para o marido se defender,ele agoniza até a morte.

Quatorze anos depois:

Acabo de mudar com minha filha Thaina de apenas seis anos, para a rua: O conde de Monte Cristo n° 42, nossa casa apesar de antiga é muito grande e bonita, com quartos espaçosos, tacos de madeira no chão, paredes bem pintadas, no quintal um velho balanço que esta enferrujada e sem a cadeira. Moro na casa mais ou menos há um mês,minha filha não tem amigos aqui,por isso costuma brincar quase todo o tempo sozinha,(pois sou delegado de policia e não tenho muito tempo de brincar com ela).Dona Martha é uma senhora de setenta anos e não tem paciência de brincar com a menina.

Há alguns dias ando percebendo algumas atitudes de minha filha, ela anda falando com se alguém alem de mim e Martha conversa-se sempre com ela,até a levei a um psicólogos com medo de ser algum trauma(pois sou viúvo),mas os médicos me diziam que esta tudo bem com ela.

Continua...