"[O GALO MACABRO]".
Um sitiante que criava galinhas,
deparou com um caso interessante,
em seu terreiro.
Era um galo tipo "índio",
que tentava matar todos os outros
e outras que ali estavam.
Mais tinha uma peculiaridade
preferencial por duas galinhas.
Essas,ele tratava bem,não maltratava
por tanto vivia separado,com sua bigamia.
Quando uma chocava a outra estava sempre,
à sua disposição para supri-lo.
O mais curioso que elas só botavam em média
quatro ovos nada mais que isso.
Ao nascerem tinham logo que separar
os pintinhos,pois o dito cujo matava.
Cantador de primeira afinadíssimo,
com repertório variado,quase nunca repetia
seu cantar,de manhã era uma melodia
e a tarde outra nas madrugadas outra.
Um dia resolveu matar uma das companheiras.
O sitiante então resolveu doa-lo para um
guia,chamado de"Tranca Rua".
Logo após a doação,o ex dono dele veio à falecer,
e deixou-o no seu costado até que um dia morresse.
Vivia então com uma parceira só.
Até que um dia...entraram no galinheiro e roubaram
o danado do galo e sua galinha.
Levaram-no para fazerem uma galinhada
como se diz na região,segundo o relatado por um dos ladrões.
Mais teve um porém!Esse galo não morria de maneira nenhuma
tiveram que depena-lo ainda vivo.
E mais uma coisa,quanto mais cozinhavam mais duro ficava,
petrificou e a galinha também não conseguiram come-lo.
Gastaram tanta lenha,sem sucesso colocaram até no gaz
Tiveram que joga-lo fora nem os cachorros conseguiram come-lo.
Ao passar do tempo,sem mais nem menos
começaram à morrer os ladrões
que eram em cinco,mortes inexplicáveis,
com requinte de crueldade e tortura impressionante.
O primeiro morreu queimado vivo,o segundo à pauladas
terceiro enforcado,o quarto esquartejado ainda vivo também
e o quinto,esse que relatou o começo dessa macabra história
morreu num acidente de transito sem explicação
absurdamente todo quebrado.
Isso foi durante três anos depois do furto...
*(Esse relato é fato verídico contado pela filha do falecido sitiante)*