Sonho Infernal

Saindo do meu corpo pousei em frente à minha antiga casa, que fica em outra cidade.Há mais de vinte anos que saímos daquela casa para habitar em outro local. Era noite, madrugada. Vi um dos meus irmãos - sempre sonho assim, socorrendo alguém, principalmente esse irmão. Percebi que dois sujeitos desejariam atacá-lo. Eu estava na porta de minha antiga casa, e tentei alertálo, chamando-o pelo nome. Eler não me deu importância. Vi que os dois estavam armados com um facão. Fiquei tenso, observando a aproximidade dele junto aos estranhos armados. Gritava-o, e nada. Como era alta madrugada, é claro, que achei que os mesmos eram bandidos. Um terceiro se aproximava, mas, pude perceber que era um mero andarilho - não havia maldade em sua atmosfera. Posso perceber, quando fora do corpo estou a personalidade das pessoas.

Como num passe de mágica, consegui trazê-lo para dentro de casa, em questão de segundos, tentávamos fechar a porta, com os dois facínoras atacando-nos. Eu tentava fechar a porta, e os mesmos entrar. A porta era insegura, frouxa.

- A porta está aberta.

Gritou mais um andarilho, tentando nos alertar. Os dois armados, com um facão, forçavam a porta - esta não fechava de todo. Quando ja conseguíamos fechá la, os dois forçaram um espaço na porta que ficava no alto. Depois, abriram a porta. Enfreite-os e num movomento rápido, consegui tomar o facão de um deles. Comecei a furá-los. Eu sentia os golpes que eu dava nos corpos dos dois. A lâmina entrava, de fortma real - e, no desespero, eu dava golpes seguidos. Sangravam bastante, porém, não demonstavam sentir dor.

Acordei.

" Mais uma vez sonhando numa região sombria, e socorrendo o mesmo irmão."

Pensei com os meus botões. Os golpes dados com o facão me deixaram sentir mau-estar. Uma cena sinistra, de violência extremada.

Sonho Infernal II

Eu estava numa região, onde a paisagem se dividia entre uma área de deserto, floresta e mar. Vi este meusmo irmão, que sempre o vejo em sonhos. Haviam rochas vermelhas, com o terreno arenoso,pedregulho. Algumas árvores se pronunciavam na paisagem. Pessoas passavam, alhures. Passamos por um deles, que nos avisou:

- Cuidado com os vampiros.

Seguimos sem ter lhe dado a devida atenção. Quando estávamos próximo da praia. Um sujeito comçou a nos ameaçar. Veio para cima. Depois foram surgindo muitos outros. Corremos, diante daquela ameça. Eu fiquei surpreso com algo inesperado, que consegui realizar. Quanto mais eu corria, senti os pés saindo do chão. Percebi, também, que eu estava completamente despido. Eu estava flutuando a uma velocidade espantosa. Estava voando mais alto do que as árvores, deixando a todos para trás. Quando percebi que o meu irmão não me acompanhava, retornei voando. Os ditos vampiros não conseguiam flutuar. Peguei o meu irmão pelos ombros, segurando-os por baixo das axilas e o suspendei no ar. Voamos. Os nossos perseguidores ficaram para trás. Sentíamos os galhos das árvores se chocando com os nossos corpos, mas não nos feriam. Eu parecia saber o que estava fazendo. Pousamos numa região que mais parecia um deserto. Eu lhe disse:

- Volte para casa, ainda vou ficar por aqui. Vou encontrar alguns amigos. Ele nada disse, exebiu um sorriso e desapareceu.

Agora, eu estava, onde não havia vegetação. O céu era tingido por uma sanguínea. O chão era feito de material rochoso, dividindo-se entre o ocre e o amarelo, rochoso. Muitas planíceis formavam um conjunto harmonioso. Parecia mais o deserto do Arizona. Uma coisa me impressionou, a minha visão podia se ampliar, feito a visão de uma águia, então podia ver coisas e pessoas que estavam à longas distâncias de mim. Observei uma torre incrustrada no rochedo,não tinha muita expessura, e ficava numa área livre. Havia uma escada circular, onde algumas mulheres e homens subiam na direção do topo, onde havia um pequeno saguão ao ar livre. Pensei em estar ali, e em questão de segundos la eu estava.

Observei o movimento das pessoas. Eram homens e mulheres de beleza agradável. Subi as escadas, em espiral. Algums pessoas desciam e outras subiam. Estranho nessas paragens, é que as pessoas, às vezes se comportam como se você fosse invisível - outras, não, te observam e falam, pouco, mas falam com você.

No topo, homens e mulheres. Quando la cheguei fui recepcionado por um deles. Era jovem, loiro e bem elegante - de beleza de modelo. Os cabelos eram loiros, corte de cabelo de anjo e uma barba fina,loira, bem tratada, desenhava-se no seu rosto. Ele me abraçou, um abraço de amigo de longas datas. Todos se aproximaram.Ele falou:

- Quer uma mulher, escolha aquela que vai passando.

E, apontou na região árida, uma mulher que passava a muitos quilômetros de distância. Todos deram risada. A minha visão pôde observá-la, e mais uma vez utilizei-me daquela visão de águia. Todos me cercaram, abraçavam-me, como se fosse um ritual. Quando percebi que estava sendo vampirizado, cedendo energias que so os encarnados possuem, fiquei assutado e retornei para o meu corpo. Acordado, escutei as suas risadinhas, de deboche e, a presença de um deles. Quando olhei para o teto, acima da minha cama, estava o líder deles. Estava sem roupas e ele se assutou, quando percebeu que eu pude vê-lo. Sumiu num piscar de olhos.

Acordei de vez, pois, estava num estado semi-torpe - ficamos assim, quando o sono não desperta-nos de vez, então, o nosso espírito fica meio desprendido do corpo denso.

Fiz uma oração, depois de longos minutos voltei a dormir, dando uma última olhado pela janela do meu quarto vi a alvorada se desenhando na linha do mar. Um céu rubro,meio ocre, como a pairagem espirtual, onde me encontrava.

Leônidas Grego
Enviado por Leônidas Grego em 11/02/2013
Reeditado em 02/05/2013
Código do texto: T4135362
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